Tostão > Vedetização dos técnicos prejudica a evolução do futebol Voltar

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  1. Lourival Vieira

    Tostão, sua análise e comentários são muito bons e dá gosto lê-los. Porém, o que mais prejudica sob o ponto de vista do espectador é o excesso de manifestações religiosas. Sinais, rezas individuais ou em grupo, aquelas pregações nas entrevistas é demais. Nada contra a religião ou fé de cada um, mas tem que ser privado, no vestiário. Afinal, futebol é alegria, é irreverência e acima de tudo um espetáculo. Nunca vi você se benzer e tenho saudades do Dadá .

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  2. Antonio Catigero Oliveira

    Bajulação não é bom nem pro futebol, nem pros negócios, mas a 'vedetização' do jogador de futebol é muito pior do que a 'vedetização' do treinador. Esses garotos mimados precisam saber que, mesmo transformando-se em milionários do dia para noite, na adolescência, o técnico é quem manda e precisa exercer comando para conseguir executar a estratégia, os fundamentos do convívio social em campo e na sociedade, embasado no respeito mútuo, onde todos têm consciência das suas responsabilidades.

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  3. Antonio Catigero Oliveira

    Como o colunista gosta de fazer analogias do futebol com a sociedade, veja o que ocorre nessa terra desde os anos 90, com a cultura liberal e a ladainha do 'quem tem mais talento se estabelece'. Narrações histéricas pedantes do Galvão, procurando um bode expiatório quando perdemos, e quando é gol: 'ééééé... do Brasilililil', mas sempre exalta o jogo individual, elegendo o 'herói do jogo' - 'passa por cima desse Neymar', 'pedala Robinho'.... Se a mentalidade social mudar, o futebol também mudará.

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  4. Antonio Catigero Oliveira

    O jogo coletivo sempre superou o individual. Times com talentos individuais, quando são superados por jogadores médios bem treinados com toques rápidos, marcação sob pressão e movimentação constante, etc, é uma vitória mais significativa do que 'fulano acabou com o jogo', 'beltrano é meio time'. Essa cultura do individualismo, que o colunista prega, não está fazendo bem ao futebol brasileiro há décadas. O título sem brilho de 94, de Romário, é exemplo. E continua na mesma tecla, com Neymar...

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    1. Valter Chapetta

      Não teria dito de melhor forma. Se não mudarmos a mentalidade vamos tomar outro 7 x 1.

  5. Valter Chapetta

    Caro Tostão, não há dúvida que parte do encanto do jogo tem haver com a imprevisibilidade. A função dos bons treinadores é reduzir essa imprevisibilidade através de treinamento tático e técnico. Não reconhecer o papel do treinador no futebol atual é ficar preso ao passado do "só o talento e a improvisação resolvem". O tempo passou, vossa sra. que era vanguarda nas idéias parece ter ficado ultrapassado.

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    1. Valter Chapetta

      Entender o jogo José Maria Martinez, ou saber jogar, não é o mesmo que saber treinar um time de futebol. Ser bom comentarista, não é sinônimo de ser o senhor da verdade. Pelé era um gênio com a bola nos pés, como comentarista era ruim. Podemos dizer o mesmo de Maradona, Sócrates etc. Só para ficarmos em alguns.

    2. José Maria De Morais Abreu

      Viajou né! Tostão ultrapassado? Ele está anos luz na frente de todos os outros comentaristas. Clarividência total. Salve a inteligência do Tostão, craque da bola e das análises.

  6. Antônio João da da Silva

    Os comentaristas esportivos então entre os principais culpados, em todo jogo que há um vencedor (há exceções, claro), busca-se explicações numa superioridade e constroem teorias, que em grande parte não houve, mas mero acaso.

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  7. Fernando Candido

    Jorge Jesus ia ser demitido, mas ai o gabigol tirou 2 gols da cartola. No dia seguinte todos bradavam que ele era um genio.. ele planejou 2 gols no final? Tostao tem toda a razao.. mesma coisa com o tecnico do palmeiras.. genio? beeem menos...

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    1. RAFAEL VICENTE FERREIRA

      Concordo com você e com o Tostão. Não fosse a esperteza de Verón no jogo da semifinal contra o Galo ou mesmo o escorregão do Andreas do Flamengo na final com o Palmeiras, Abel talvez já estivesse definitivamente em Portugal. Por outro lado, o Grêmio tirou o Mancine do América na reta final do brasileiro. Ofereceu-lhe uma fortuna, e não deu. Portanto, a responsabilidade é dos diretores de futebol, q na falta de criatividade e visão, buscam treinadores como salvadores da pátria e da própria pele.

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