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Lourival Vieira
Tostão, sua análise e comentários são muito bons e dá gosto lê-los. Porém, o que mais prejudica sob o ponto de vista do espectador é o excesso de manifestações religiosas. Sinais, rezas individuais ou em grupo, aquelas pregações nas entrevistas é demais. Nada contra a religião ou fé de cada um, mas tem que ser privado, no vestiário. Afinal, futebol é alegria, é irreverência e acima de tudo um espetáculo. Nunca vi você se benzer e tenho saudades do Dadá .
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Antonio Catigero Oliveira
Bajulação não é bom nem pro futebol, nem pros negócios, mas a 'vedetização' do jogador de futebol é muito pior do que a 'vedetização' do treinador. Esses garotos mimados precisam saber que, mesmo transformando-se em milionários do dia para noite, na adolescência, o técnico é quem manda e precisa exercer comando para conseguir executar a estratégia, os fundamentos do convívio social em campo e na sociedade, embasado no respeito mútuo, onde todos têm consciência das suas responsabilidades.
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Antonio Catigero Oliveira
Como o colunista gosta de fazer analogias do futebol com a sociedade, veja o que ocorre nessa terra desde os anos 90, com a cultura liberal e a ladainha do 'quem tem mais talento se estabelece'. Narrações histéricas pedantes do Galvão, procurando um bode expiatório quando perdemos, e quando é gol: 'ééééé... do Brasilililil', mas sempre exalta o jogo individual, elegendo o 'herói do jogo' - 'passa por cima desse Neymar', 'pedala Robinho'.... Se a mentalidade social mudar, o futebol também mudará.
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Antonio Catigero Oliveira
O jogo coletivo sempre superou o individual. Times com talentos individuais, quando são superados por jogadores médios bem treinados com toques rápidos, marcação sob pressão e movimentação constante, etc, é uma vitória mais significativa do que 'fulano acabou com o jogo', 'beltrano é meio time'. Essa cultura do individualismo, que o colunista prega, não está fazendo bem ao futebol brasileiro há décadas. O título sem brilho de 94, de Romário, é exemplo. E continua na mesma tecla, com Neymar...
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Valter Chapetta
Não teria dito de melhor forma. Se não mudarmos a mentalidade vamos tomar outro 7 x 1.
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Valter Chapetta
Caro Tostão, não há dúvida que parte do encanto do jogo tem haver com a imprevisibilidade. A função dos bons treinadores é reduzir essa imprevisibilidade através de treinamento tático e técnico. Não reconhecer o papel do treinador no futebol atual é ficar preso ao passado do "só o talento e a improvisação resolvem". O tempo passou, vossa sra. que era vanguarda nas idéias parece ter ficado ultrapassado.
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Valter Chapetta
Entender o jogo José Maria Martinez, ou saber jogar, não é o mesmo que saber treinar um time de futebol. Ser bom comentarista, não é sinônimo de ser o senhor da verdade. Pelé era um gênio com a bola nos pés, como comentarista era ruim. Podemos dizer o mesmo de Maradona, Sócrates etc. Só para ficarmos em alguns.
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José Maria De Morais Abreu
Viajou né! Tostão ultrapassado? Ele está anos luz na frente de todos os outros comentaristas. Clarividência total. Salve a inteligência do Tostão, craque da bola e das análises.
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Antônio João
Os comentaristas esportivos então entre os principais culpados, em todo jogo que há um vencedor (há exceções, claro), busca-se explicações numa superioridade e constroem teorias, que em grande parte não houve, mas mero acaso.
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Fernando Candido
Jorge Jesus ia ser demitido, mas ai o gabigol tirou 2 gols da cartola. No dia seguinte todos bradavam que ele era um genio.. ele planejou 2 gols no final? Tostao tem toda a razao.. mesma coisa com o tecnico do palmeiras.. genio? beeem menos...
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RAFAEL VICENTE FERREIRA
Concordo com você e com o Tostão. Não fosse a esperteza de Verón no jogo da semifinal contra o Galo ou mesmo o escorregão do Andreas do Flamengo na final com o Palmeiras, Abel talvez já estivesse definitivamente em Portugal. Por outro lado, o Grêmio tirou o Mancine do América na reta final do brasileiro. Ofereceu-lhe uma fortuna, e não deu. Portanto, a responsabilidade é dos diretores de futebol, q na falta de criatividade e visão, buscam treinadores como salvadores da pátria e da própria pele.
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