Ilustrada > Novo 'Grande Sertão' reflete a era Bolsonaro com milícias e tem Diadorim não binário Voltar
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Que venha no ritmo estonteante de um Baz Luhrmann.
Guimarães Rosa nunca foi para principiantes, ainda que sejam, comediantes. Em 1965, os irmãos Geraldo Santos Pereira e Renato Santos Pereira, fizeram quase uma releitura e saiu um “Grande Bostão”. Depois, em 1985, Walter Avancini, fez o que pode em uma minissérie pela Rede Globo, pelo menos tentou ser honesto com a adaptação da obra de Rosa. Sonia Clara foi Diadorim na primeira e Bruna Lombardi na segunda. E, ficou muito claro, como na obra, que ambas eram mulheres, cumprindo sua tristes sinas.
Nem devia de comentar, mas: “A adaptação mantém temas que nortearam a obra de Rosa –a guerra, a ética, a coragem, a violência”-. E o amor? E: “Teve a preocupação de fazer com que a obra, muito densa, se apresentasse de um jeito palatável.” Palatável? E: “Diadorim não binário.” Que saudades da Sonia Clara... E Zé Bebelo negro...Realmente, era Bolso, negar tudo, inclusive obras-primas...vamos aguardar...
Não sei mais quantas vezes reli o Grande Sertão, pelos anos afora, para surpreender-me como na primeira vez. "O que lembro, tenho." Espero o lançamento do filme.
Copiar é Fácil. Inventar algo em cima do fácil, é superfácil. É gororoba. Criar todo um Universo, uma nova linguagem do nada e botar no papel, é difÃcil. Muuuuuito difÃcil.
"Lugar sertão se divulga: é onde os pastos carecem de fechos." João Guimarães Rosa. Obrigado, Guel Arraes e Equipe pela realização deste projecto extraordinário.
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