Daniel de Mesquita Benevides > James Joyce povoava sua obra com bares, bêbados e destilarias Voltar
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Comparar James Joyce a Paulo Freire é o mesmo que achar semelhança entre um Porsche Carrera e um Clio 2014. Haja whisky.
Texto delicioso! Grande Benevides!
Não adianta, censor-editor: bloquear meus comentários não absolverá Lula das condenações em três instâncias. Cantemos juntos: De pé ó vÃtimas da fome! De pé, etc, etcÂ…
Precisa se tratar
Vcs são doentes
Às vezes esqueço que a Folha nivela por baixo. Critiquei um comentário, respeitosamente, de um leitor que comparava James Joyce com Paulo Freire; algo semelhante a não ver diferença entre um Porsche Carrera e um Clio 2014. Citei o monólogo de Molly Bloom, em Ulisses, como suficiente para tornar mais ilegÃvel, se possÃvel, toda a barafunda ideológica do autor de pedagogia do oprimido. Fui censurado.
MInha sentença ficou mal colocada, não comparei Joyce e Freire, até porque não tem parâmetro para tal. O que tentei dizer, mas não disse, refere-se a atitude das pessoas em relação aos autores. "Mais comentados que lidos". Eu já li Ulysses, mas nunca aguentei ler Paulo Freire. Imagino que a "barafunda ideológica" está mais para Bozo que para conhecimento de causa das proposta de Freire. Confesso que nunca li Freire, mas não dispenso o whisky. Haja whisky para todos nós. Sem comunismo.
Joyce é como Paulo Freire, mais comentado que lido. Já li Ulysses é uma experiência e tanto. em determinada parte do livro, perto do fim leitores desavisados como eu chega a duvidar que alguém daquela maneira e se tornou um Ãcone. Acostumados com a cadência narrativa de autores como Rushdie, Arundhati Roy, Grass, Mann, Rosa, VerÃssimo (o pai) ao ler Ulysses de Joyce fiquei meio sem fõlego, mas foi uma rica experiência literária. Agora com as referências a whiskys e bêbados lerei de novo.
Com todo o respeito: comparar James Joyce a Paulo Freire é como ver semelhança entre um Porsche Carrera e um Clio 2014. Bastaria o monólogo de Molly Bloom, sem uma vÃrgula, travessão ou parágrafo, para reduzir a um mero panfleto doutrinário o Pedagogia do ( coitado) oprimido. Haja whisky!
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