Demétrio Magnoli > Chefe de diversidade de Biden e o resto Voltar
Comente este texto
Leia Mais
Magnoli presta um desserviço, entre tantos neste artigo, de dizer por pelo menos duas vezes, que as cotas substituiriam polÃticas sociais. Uma polÃtica de cotas nada tem a ver com o avanço das polÃticas sociais, como foi o Bolsa FamÃlia, que focava nas mulheres pobres, ou nas cotas sociais para estudantes de escolas públicas, pelo paÃs inteiro disseminada nas universidades estaduais. Ou seja, tanta inteligência a serviço da desinformação e de uma ideologia que não aceita que a escravidão vive.
A esmagadora maioria dos que se auto-denominam pardos no Brasil seria classificada como POC (people of color, ou seja, não-branco) nos EUA. Creio que o sociólogo deveria aproveitar a provocação do npto e conduzir um estudo comparativo da distribuição de melanina entre conselhos de administração de bancos e transporte de massa no Brasil.
Isso, Magnoli. Lembro bem, quando estudei o assunto no mesmo livro que você, que não só a senzala (legada aos sem méritos), mas a casa grande era repleta de negros, pertencentes (e quem há de negar) à famÃlia. Muitos, inclusive, com o sangue do senhor (não, não o seu, mas do dono, digo, do chefe da casa). Um absurdo, tendo tal miscigenação, tolerância racial e amplas oportunidades, crer que tenhamos segregação no Brasil. Ainda menos de SP para baixo! Bacurau neles!!!
Então veja meu exemplo: sou a exceção parda que ocupa um cargo de comando. Ando por aà coberta por caras grifes. E ontem mesmo um taxista me perguntou se eu era babá dos meus filhos (que são brancos). Coisa leve, considerando que sou perseguida por seguranças quando adentro espaços chiques calçando havaianas, por exemplo. Definitivamente, não é verdadeiro que a questão racial, no Brasil, foi planejada para encobrir a questão social
Aumenta ainda mais a ignorância do colunista!
O colunista usa de truque intelectual pra tentar recalcar o óbvio- vivemos em um paÃs racista que nunca reparou o legado desastroso da escravidão. O colunista não conhece a periferia, na verdade parece não conhecer a própria história do paÃs que habita. Faz jus ao presidente que ajudou a eleger
Então, tá, articulista, somados os pardos e negros (dentro de sua análise) dariam 56%. Quantos desses estão no alto comissariado público, ou são representantes de grandes empresas, ou possuem alta renda? Minoria. É disso que a secretária está falando!
Talvez a pergunta correta que a "chefe de Diversidade e Inclusão do Departamento de Estado dos EUA" devesse fazer é : Por que a população americana é tão menos miscigenada que a brasileira?
Quando você for convidado, Pra subir no adro da Fundação Casa de Jorge Amado. Pra ver do alto a fila de soldados, quase todos pretos; Dando porrada na nuca de malandros pretos; De ladrões mulatos E outros quase brancos; Tratados como pretos; Só pra mostrar aos outros quase pretos, E são quase todos pretos; Como é que pretos, pobres e mulatos; E quase brancos, quase pretos de tão pobres são tratados (CVeloso)
O IBGE trabalha com o conceito de raça/cor. Rigorosamente falando raça somente indÃgenas , os demais são aiutoclassificados pela cor da pele. Classificar pardos junto com pretos faz todo sentido por causa da origem negra. A ideia da população do Brasil ser 50% branca e negra vem do censo de 2010, onde 48% da população se autoclassificou como branca, 2% preta. Vamos ver monofisismo censo.
Bom artigo do Sr. Demétri Magnoli de cujo raciocÃnio eu deduzo que a FSP e alguns de seus articulistas tentam substituir a a velha luta de classes pela luta de raças , um novo palco de lutas sociais no paÃs
Deduz errado
O conceito de raça não é puramente genético, mas sim social. Nos EUA, por exemplo, paÃs de origem da Sra. Gina, o uso popular criou uma categoria étnica chamada “latina”. Ela abarca todos os que, oriundos dos paÃses ao sul dos Estados Unidos, têm sangue europeu misturado ao negro e/ou indÃgena. Nessa categoria estariam não apenas os pardos, mas também os autodeclarados brancos de pele morena. Assim, na terra da sra. Gina poucos de nós seriam brancos. SerÃamos “latinos”.
É Demetrio Magnoli realmente acha que se ela estivesse em Salvador e não em São Paulo veria algo diferente?
Quem criou esta lenda desmascarada foram os mesmos que incitaram a divisão dos brasileiros , “ nós contra eles “ , preto contra branco , pobre contra rico , mulher contra homem , quem esteve no poder por quase 20 anos ? Quem é de novo candidato senão o Ilusionista da esquerda ?
Quando você for convidado, Pra subir no adro da Fundação Casa de Jorge Amado. Pra ver do alto a fila de soldados, quase todos pretos. Dando porrada na nuca de malandros pretos. De ladrões mulatos, E outros quase brancos. Tratados como pretos, Só pra mostrar aos outros quase pretos, E são quase todos pretos; Como é que pretos, pobres e mulatos; E quase brancos, quase pretos de tão pobres são tratados. (C Veloso)
O conceito de raça está totalmente superado. Negui/nho da Beija-flor, segundo o teste de ancestralidade, é sessenta vÃrgula um por cento europeu branco. Isto o torna o quê? Pardo? Os povos na Europa também são bastante miscigenados. Testes de DNA trazem surpresas.
O IBGE utiliza o conceito de raça/cor. Raça somente os indÃgenas, os demais são fenótipo., cor da pele. Por outro lado, a cor da pele é um bom proxy para o nÃvel socioeconômico , pobres são pretos e pardos em sua grande maioria. Homicida são também se pretos e pardos, mortes infantis e maternas são de pretos e pardos, em sua grande maioria. Por que? Herança da escravidão, esse abismo que nos separa
Perdão: sessenta e sete vÃrgula um por cento.
Embora essa questão da miscigenação seja muitas vezes esquecida pelos que mimetizam tudo dos EUA, a visitante tocou na ferida: é só por exemplo sair de SP e olhar os rostos de todos os governadores da Bahia ou Pernambuco, sejam de esquerda ou direita desde a redemocratização. Cadê o resto, ou seja cadê o rosto tÃpico da maioria da população desses estados?
Mais um enviado do Sr. Bidê para falar merdqnça.
Ela deve ter visto somente o centro de São Paulo, a Faria Lima e a Paulista, não foi à periferia, Itaquera, Belenzinho, etc. O mesmo se daria a um brasileiro colocado daqueles denominados "subúrbios" americanos, que, ao contrário do sentido do termo no Brasil, lugar de classe média baixa, lá é lugar de ricos eminentemente brancos.
Mas é disso q ela fala,porquê no centro de poder só existem brancos? E no trem da central pretos(ou pardos como queira)?
Criar polêmica com dados e bons argumentos. Taà um colunista que justifica minha assinatuta. Prepare-se apenas, meu caro, para a réplica dos colunistas-ativistas do jornal que escrevem com o fÃgado.
O articulista é capaz de sonhar dispostos percentuais de uma pesquisa e sustentar que o ET de Varginha existe e não é verde!
lembrei-me de um livrinho, Desclassificados do Ouro, da então Laura Vergueiro.
Excelente artigo, e informativo. Eu não sabia que, na Bahia, os pardos mais claros são colocados na mesma categoria que os brancos para efeito de cotas.
pense num sujeito de argumentação enviesada e de lógica malabarista!! Quanta dificuldade em reconhecer que vive numa sociedade racista! Sr articulista, um homem como eu, nascido nos anos 80, faz um bem enorme pra si e para todos se reconhecer e elaborar seu machismo. Um homem branco não deveria reagir de modo tão escandalosamente vergonhoso pra evitar fazer o mesmo exercÃcio.......
Tentam por todos os meios enfiar goela abaixo de nós pardos que não somos dignos de ter essa cor e por decorrência sentir orgulho dela. Querem que nós abracemos somente um flanco da ascendência. No meu caso o pai em direção ao meu avô negro e não avó paterna, pois essa era miscigenada. E uma bica na traseira do outro flanco ascendente, nesse caso da minha mãe. O preconceito racial já começa quando essa turma quer impor que nós, pardos, sejamos negros.
Como será que o Demétrio se declara? Branco?
Verde!
Sou a favor da volta do pó de arroz para acabar com o racismo estrutural nessa terra de sinhôs e sinhás.
Mais uma vez, de forma brilhante, Demétrio Magnoli, debate de maneira seria e cientÃfica questões fundamentais. O argumento é a a alma do debate, no caso, das ciências humanas. Argumentos contrários, dentro dessa lógica argumentativa, só enrequiceria o debate.
Peça pra ele argumentos pra justificar uma presidência e assessoria de um banco ser branca e o vagão do trem da central ter majoritariamente pretos (e pardos como queira).é disso que ela está falando.
Acho que quem tem de conhecer melhor a geografia e a historia do Brasil, é este senhor. Já que ele é o sabe-tudo sociólogo, explique porque mesmo em Salvador, nos lugares granfinos, os negros e pardos também não estão. Ou ele tem que estudar mais, ou um sociologo Fake!!!
Talvez porque os brancos não são tão brancos.
Cega, não, o discurso é consciente para projetar as polÃticas sectaristas americanas, melhor dizendo, democratas ( se é que facistas de esquerda podem ser chamados disso). Hoje em dia tudo se ressume a essa narrativa nas terras do Tio Sam.
Este Demêntrio não é aquele do lançamento de seu livro sobre racismo que nao tinha convidado nenhum negro pra discussão Tem no YouTube: https://fb.watch/aokyscVpKF/
Cabôquim... Que malabarismo esse seu, hein?!
Ele não muda,né?
Busca
De que você precisa?
Fale com o Agora
Tire suas dúvidas, mande sua reclamação e fale com a redação.
Demétrio Magnoli > Chefe de diversidade de Biden e o resto Voltar
Comente este texto