João Pereira Coutinho > Perder tempo com assuntos que não controlo não está em meus planos para 2022 Voltar
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O tempo é tão precioso que a natureza não nos deu poder para controlar. É irrecuperável. Portanto, não o desperdice com futilidades.
DifÃcil para os milhares que têm fome, para os precarizados e para os marginalizados pelo atual modelo de organização de nossa sociedade, assumir essa postura estoica. Bem confortável somente para classe média alta adiante. Contemplação regada a tâmaras e moet chandon é fácil. Para os desservidos dos sistema, fica difÃcil não querer buscar uma alteração da realidade, ainda que isso lhes pareça fora de alcance. Esses liberais, francamente.
O articulista não sugere inércia. Quem acha que deve e pode trabalhar para mudar a realidade social, pode fazê-lo à vontade. Desgastar-se com aquilo que está fora do alcance das ações possÃveis é inútil; essa é a ideia central do texto, acho eu. Por outro lado, vejo a maior parte da classe média trabalhando muito, pagando muitos impostos, sem consumir tâmaras ou moet chandon. Generalizações podem ser extremamente injustas. (por Maria José).
Indubitável.
Muito bom. Seguirei este caminho!
O Sêneca é fantástico. Tenho um livrinho em que ele sai de manhã para o Senado já mentalizando que as pessoas debocharão de sua toga e coisas do tipo. Baixando as expectativas, evita decepções e o poder de outras pessoas sobre o seu ânimo.
Os seminaristas católicos têm no mÃnimo dois anos de formação de filosofia, além de outras disciplinas é claro. A filosofia greco-romana e outros filósofos são estudados pelos futuros sacerdotes.
Perfeito, é realmente impressionante como os gregos da antiguidade tiveram a capacidade de conhecer a alma do ser humano e de criar caminhos para lidar com a sua trágica condição.
Um corisco intelectual que vai do apanágio pomposo com que virou à direita(« eu no comando ») para o ato de sobrevivência com que agora vira de lado(« Deus no comando »). Como pode ser dura a vida liberal - digo - estóica! Eis que o próprio Sêneca segue impassÃvel em seu túmulo.
Uma decisão inteligente, caro Coutinho. Acrescento ainda uma lição fundamental dá-nos por Nietzsche: "Não quero acusar, não quero nem mesmo acusar os acusadores. Que minha única negação seja desviar o olhar! E, tudo somado e em suma: quero ser, algum dia, apenas alguém que diz Sim!" Sim ao que importa concretamente, que produz ou transforma, senão é só perda de tempo.
Em suma, um alienado. Existe uma grande diferença entre tornar-se paranoico e estar informado. Trabalhe a paranoia, um alienado não sabe onde vive, nem em quem vota para mudar o seu mundo. Se tivéssemos menos alienados, não terÃamos Bolsonaro, por exemplo.
Discordo. Foi a única opção para mudança. O resto representava a continuidade. Todavia, me recuso a rotular de alienado quem pensa diferente; afinal, estamos numa democracia.
Excelente!!!
Ótimo! Ser estoico e hedonista são meus lemas. Claro que sendo humano, não consigo sempre. E às vezes nem se é desejável mesmo, porque a reação dos outros pode nos afetar. Mas tentamos.
Excelente artigo! Ha alguns anos adoto a postura de não me ater aos assuntos e fatos que fogem ao meu controle, mas particularmente tenho fugido das pessoas com deficiência mental que hoje aparecem a toda hora e em todo lugar; não perco nem meu tempo e nem minha paciência com essas figuras.
Excelente!
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