Marcus Melo > A maldição dos incumbentes Voltar
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A maldição da tradução é que incumbente em português é adjetivo e significa inclinado para baixo, caÃdo. Melhor manter titular mesmo. Esqueça Yale.
in·cum·ben·te (latim incumbens, -entis, particÃpio presente de incumbo, -ere, deitar-se sobre, estender-se sobre, inclinar-se para) adjetivo de dois gêneros 1. Que incumbe ou dá incumbência. 2. Que compete a. 3. Inclinado para baixo ou debruçado. 4. [Botânica] Inclinado para a terra. adjetivo de dois gêneros e substantivo de dois gêneros 5. Que ou quem ocupa um cargo ou posição oficial (ex.: o governo incumbente saiu derrotado nas últimas eleições).
Exatamente, Luiz Alberto! Mas é provável que, na bolha em que vive o colunista, seja necessária essa demonstração de baixa autoestima linguÃstica que os faz macaquear os termos em inglês...
Na literatura em ciência polÃtica, incumbente é o governante que concorre à reeleição, simples assim. Traga Yale de volta.
Perfeito. Junte-se a isso o desatre administrativo.
O neo-liberalismo pelo que me consta só existe no Chile, e está em cheque atualmente. Bolsonaro é um populista de direita semelhante ao Trump. Não pode ser chamado de neo-liberal.
A variante bolsonarion é a mais letal de todas.
Toda variante iliberal, populista e autoritária é letal, venha da esquerda ou da direita. O Brasil não precisa disso, chega.
A análise é correta, mas faltou salientar que a solução e a prevenção para pandemias é coletiva e dependente de recursos estatais. Diferentemente dos princÃpios individualistas do neoliberalismo os últimos anos fizeram a maioria dos eleitores lembrarem que somos sociedade, civilização, comunidade e não simplesmente indivÃduos. Ainda se fossemos apenas indivÃduos, somos distintos em nossas capacidades e oportunidades e dependemos de politicas publicas para combater as injustiças sociais.
O neoliberalismo é apenas uma lorota contada por quem ganha muito dinheiro na roleta das especulações, por quem aposta pesado na miséria, no desemprego, na fome e por alguns que por falta de coragem não admitem que sempre andaram lendo a cartilha errada.
É uma lorota contada por quem quer vender livros para militontos partidários..
Foi o neoliberalismo que tirou o Reino Unido do atoleiro deixado pelos trabalhistas ingleses. Os resultados foram tão bons que o Partido Trabalhista mudou o seu programa estatizante e, quando foi eleito, Tony Blair manteve as reformas de Thatcher.
Bolsonaro nunca precisou do vÃrus para ser péssimo. Na verdade, a pandemia podia tê-lo ajudado a disfarçar as suas enormes limitações.
Excelente coluna, repleta de análise adensada e sofisticada. De fato, a pandemia atingiu indistintamente a popularidade de vários incumbentes na América Latina. Na Argentina, Fernández paga pelo longo isolamento social, inflação alta e escândalo de reunião familiar durante o pico da pandemia.
O que não se sustenta é a sopa de letrinhas que o autor se utiliza para negar a derrocada de um neoliberalismo muito mais ideológico do que propriamente econômico-cientÃfico.
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