Ilustrada > Hermann Hesse, com 'O Lobo e Outros Contos', nos faz revirar os olhos Voltar
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Quase não terminei "o jogo das contas de vidro"... Resolvi dar outra chance em "o lobo da da estepe", mas realmente não dá. Esnobe, chato.
É um fato inegável (e conhecido por todos), mas causa quase um estranhamento enunciar em voz alta: "Herman Hesse foi um homem branco que escreveu tal conto na década de 1920". Dá novos sentidos à obra do autor. Nesse sentido, texto pertinente.
Quanta superficialidade! Não de Hesse, evidentemente. O texto é de alguém perdido em axiologias religiosas, que não têm nada a ver com qualidade literária. Comparar Hesse a J. Veiga é quase infantil. Percebe-se que não existe nenhuma compreensão dos procedimentos estéticos utilizados por esses escritores. Tanto um quanto outro são grandes artÃfices da linguagem. Mas Hesse tem a prevalência cronológica e o fato de ser dos primeiros a utilizar procedimentos freudianos na elaboração da narrativa.
Há alguns anos atrás, nem me lembro quantos anos exatamente, -durante a graduação talvez- eu li Hesse, mais prescisamente "Der Steppenwolf" e depois Demian. Já li outros romances de formação como "O sofrimento do jovem Werther" de Goethe e não estou comparando, na época já achei um pouco raso. Agora se colocarmos Hesse ao lado dos contemporâneos Grass, Mann e Jaeger; ou de lendas como Goethe, Kant e Hegel aà fica evidente sua dificuldade em escrever para a posteridade.
Anacrônico
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