Sérgio Rodrigues > Testei positivo para anglicismo Voltar
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Sergio, irmão gêmeo do "endereçar um problema" é o "aplicar para um curso"; todos os dois casos tem boas alternativas no nosso vernáculo para evitar o anglicismo, mas acredito que esses dois casos são "pérolas cômicas da jequice corporativa" como vc tão bem descreveu e não um estrangeirismo que aos poucos vai se incorporando ao nosso idioma. Em tempo: sou tradutora pública e estou acostumada a ver bizarrices de todos os tipos!!
E como você traduz para evitar informatiquês galopante ?
Bleargh (do Gastão, o vomitador), cara Celita, aplica-me uma injeção subcutânea de cicuta, por gentileza? Se botar o endereço da veia, mió ainda. Hahahahah!
Pode ser, talvez, que o português seja muito prolixo. Isto dificulta um pouco. Lembro-me que na época de estudante ganhava uns trocados fazendo traduções de textos cientÃficos do inglês e do alemão para o português. As traduções do inglês para o português cresciam 20-25 por cento, do alemão até 25-30 por cento aproximadamente.
Em casos como esse, ou outros envolvendo simplificação na comunicação, acho bem vindo o anglicismo. O mau gosto é substituir palavras correntes como 'liquidação' por 'sale', ou 'treinador' por 'coach'.
O que me irrita mais é o off para desconto.
Hahahahah, pândego! CarÃssimo, sempre testas positivo pra célebro, que é o que importa, e, à nossa testa, endereça reflexões frugÃvoras e frigorÃficas. Mas cara, cê pegou o "endereçar o pobrema" pelo pescoço, tanto pela via da submissão ao inglês, quanto pela do corporativês - esse último, ainda pior, porque sempre estofado por mau inglês. Assim, Sérgio, sobra pouco pra zombaria dos seus leitores... Hahahahah!
Agora que dei-me conta que prefiro essa expressão a 'compreendi'. É que representa mais um fenômeno que veio do meu interior, de repente. 'Compreendi' parece mais algo provocado pelo exterior.
O combo "prometer/entregar" baixa significativamente a minha saturação de O2 no sangue.
O problema é a nossa mania de macaquear o inglês. A própria construção "o coronavÃrus" é imitação da fala dos gringos. Melhor seria dizer, em bom português brasileiro, o vÃrus corona. Mais natural, não? As lÃnguas se movem inclusive incorporando as outras, mas podÃamos ser mais sutis na cópia.
Caro Sérgio, lamento. Eu, como seus demais admiradores, vou estar te suportando. Cuide-se, Flavio.
Também impliquei contra a formulação até precisar usar bastante. Felizmente, não para falar de contaminação minha. De resto, te desejo melhoras, Sérgio! Cuide-se!!
Acho que entendi o ponto, embora não possamos mudar, precisamos discutir sobre.
Eu gosto tanto de você, mas hoje vou comentar à la Simão : milhares de mortos mais os sequelados, desemprego, fome, medo, variante atrás de variante, tsunami de ômicron etc. e tão te enchendo por causa da sintaxe? E pra sair do armário (outro anglicismo) : Testar positivo ficou bem melhor mesmo. Mais prático.
Vejo muita gente indo além e já preferindo dizer apenas "positivei pra covid". Mas o interessante é que eu (e a maioria das pessoas, creio) não tinha percebido que a expressão "testar positivo" vinha do inglês. Pra mim era simplesmente uma maneira mais econômica de comunicar a doença. Acho que essa é a forma mais legÃtima de apropriação de um termo de outra lÃngua, pois estamos usando não por modismo, mas sim por conveniência.
Céus! Jura que teremos que aturar "é sobre"!? Arrrrrghhh
Respeito mil vezes mais um "positivei" que um "é sobre".
É mais fácil brasileirar logo tudo e dizer "covidei" ou "coronguei", enfim...
A mÃdia fica publicando esta expressão normalmente. Ajuda muito a espalhar.
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