Hélio Schwartsman > Vacina pode ser critério em fila de UTI? Voltar
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Há um outro critério; apertou o 17? se sim, vá para o fim da fila.
Uma correção: não é de conhecimento público que haja diretrizes especÃficas referentes a Rationing / Priorização para o contexto de Covid-19. Há os guidelines gerais descritos em "Conflict and Catastrophe Medicine" mas esses pouco se adequam ao contexto Covid-19. Conclui-se que em situações escassez o fardo da decisão recai nos ombros do profissional médico. Caso haja essas diretrizes (e por consequência, que eu esteja desinformado) por favor compartilha-las.
Concordo com o autor. Para os anti vacina deviam fazer um estoque de ozônio.
E bonequinhos do pagliaccio Bozo, para consolo.
A muitos anos já é praxe em prontos socorro deixa para o fim da fila pessoas com overdose de entorpecentes. Que procura acha.
Até o Hélio erra às vezes. Esqueceu o Juramento de Hipócrates? Esse texto ficou parecendo o antigo Você Decide. Ou roteiro sobre ética para algum seriado médico.
A folha de São Paulo está hoje com o diabo no rabo, para censurar!
Isso é uma chantagem emocional, mais um motivo para eu não me vacinar! Isso significa, que a minha vida não tem importância nenhuma para o poder público! Em outras palavras, seja bonzinho para eu gostar de você...ê ê ê ô, vida de gado. É natural que na tabua de salvação, salve o mais importante, quem morrer, não volta pra reclamar...
Não é fácil fazer negacionista entender alguma coisa...mas claramente a mensagem não é 'seja bonzinho', é 'tenha o mÃnimo de respeito com os seus semelhantes, ao diminuir o risco de contaminá-los'. E o critério, se lamentavelmente tiver que ser adotado, é justo.
Aparecem algumas opiniões que deixam bolsonaristas no chinelo. Quem sabe uma entrevista com o doente, para conhecer melhor sua vida pregressa e opiniões, e decidir se merece ou não tratamento.
Eita, homi provocador! Uai, Hélio, é como um outro critério qualquer, não há um grande acréscimo de dilema. A vacina tá aà disponÃvel, não tomou quem não quis; dilema é ter dois sujeitos no mesmo estado, um deles rico e o outro miserável, e dar preferência ao rico porque ele poderá comer depois de sair do hospital. Quanto à gordura ou tabagismo, veja, já estão incluÃdos como critério de sobrevivência posterior. Tem grande dilema, não...
Não! Sem complicar.
Nessa hora a ética e a filosofia perdem feio para um fator de desempate universal. Quem tem mais acesso e comando do dinheiro, vence.
O status vacinal deveria ser o primeiro critério de triagem. Levando, naturalmente, em consideração aqueles que não podem se vacinar devido a critérios especiais.
Qualquer precedente nesse sentido é perigoso. Já não basta o enorme contraste econômico-social em que vivemos, que faz com que pessoas morram mesmo quando há tratamentos disponÃveis? Qual próximo critério? Etnia? Religião? Não ir com a cara do sujeito? Por mais que amaldiçoemos um imbecil, diferenciar equivale a um linchamento.
Às vezes dá vontade que seja assim. Mas, na realidade, não pode mesmo! Seria um precedente que poderia desaguar em práticas nazistas. Agora, a raiva que os anti-vaxx provocam… nem te conto!
Quem cita a liberdade de escolha para não se vacinar tem que arcar com as consequências. É bem mais fácil tomar uma vacina do que parar de fumar, essa é um ponto. Outro é que nesse cálculo de 'anos de vida pela frente', devia-se levar em conta propensão a comportamento de risco: certamente, quem se vacina cuida melhor da própria saúde, e isso vale não só hoje mas também no futuro. Além disso, quem não se vacinar acaba servindo como arma biológica ambulante e pode levar mais vidas que a própria.
Seria complicado demais usar vacinação como critério para entubação, mas, fora disso, arcar com as consequências também significa pagar pelo tratamento ou reembolsar ao Estado ao usar o SUS, e, pelo status de arma biológica ambulante, aceitar de bom grado medidas de isolamento social especÃficas para não-vacinados, como não poder frequentar bares e restaurantes, eventos públicos, e transporte público, ou o lockdown seletivo mesmo.
O risco é livre e parte essencial da existência. Lamentável quando dissociado das tomadas de decisões. Alguns dos nossos governantes, em particular o dito cujo, deveria sim ir para o final da fila.
Existe uma diferença gigante entre a responsabilidade de um obeso é um não vacinado. Vários estudos apontam que em muitos casos o obeso não tem “culpa” de ser obeso enquanto o não vacinado assim o é por uma escolha consciente.
Ah sim, sem contar que não contribuindo para o fim da pandemia, os não vacinada prejudicam toda a sociedade, não só a si mesmos.
Negacionista? Fim da fila, por favor!
Não tenho pena de quem não se vacinou por conta de suas preferências ideológicas. Ao contrário, quem gosta de arrotar "liberdade individual de escolha" numa pandemia deve ficar para o fim da fila, ao menos no Serviço Público de Saúde. Se não estiver contente, exerça novamente sua "liberdade individual de escolha" e pague a conta num hospital particular. Minha nora, mãe de minha neta de 3 anos, testou positivo para Covid, que deve ter contraÃdo trabalhando com algum "libertário" no RJ. É justo?
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