Opinião > Estranhamento inescapável Voltar

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  1. Jose Silverio Lemos

    O que eu vejo diariamente na internet é um profundo ódio dos portugueses por tudo que é brasileiro! Criticam tudo, desde a língua falada por brasileiros até os costumes do país. Nos jornais portugueses (Diário de Noticias, Publico, Jornal de noticias, Correio da Manhã) as noticias referentes ao Brasil são sempre marcadas por um viés deturpado, pitoresco, sem seriedade. Nesse contexto, é ridículo esse senhor (C. Fino) vir reclamar dos brasileiros!

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  2. Alexandre Pereira

    Pelos comentários anti-lusitanos que suscederam as duas matérias, pode-se dizer que o autor da tese está, se não totalmente, em boa parte correto.

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  3. julio c s barbosa

    qual a virtude do assunto?

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  4. José Eduardo de Oliveira

    ninguém vê racismo também. os norte-americanos, nunca tiveram problemas com a supremacia inglesa? seres humanos, não mudaram desde que viraram Sapiens. Só se for para pior.

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  5. José Cardoso

    Se há um anti alguma coisa forte no Brasil em largos setores, principalmente da intelectualidade, é o anti-americanismo. Fruto da ampla hegemonia e influência dos EUA e do nosso secular atraso em relação à ela. Sinceramente não vejo nada sequer perto disso em relação a Portugal. A única tradição anti-lusitana enraizada são as piadas de português, mas mesmo elas andam em baixa, na esteira do politicamente correto.

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    1. MARCOS BENASSI

      Poi Zé, José, mas as piadinhas de portuga, me parece, se baseiam na "concretude"/literalidade do pensamento português (que a gente chama de "burrrrice") que é fato observável, impulsionada pela raiva do conquistador. Também a mim, me parece que isso não é o mencionado antilusitanismo.

  6. Waldo Assahi

    Fui uma única vez a Portugal, há muitos anos. Na época, Havia uma polêmica sobre os dentistas brasileiros que, com melhor formação, tiravam a clientela dos dentistas portugueses. Havia também uma revolta da classe artística portuguesa, pelo excesso de programas e novelas brazucas na TV. Me senti bastante hostilizado onde quer que eu fosse, seja na livraria, seja no ônibus, tão logo identificavam que eu era brasileiro.

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  7. Eulalia Moreno

    Não li a tese do Carlos Fino. Estou certa de que diz a verdade .O seu passado jornalístico o abona. Enquanto assessor da Embaixada de Portugal em Brasília, não raras vezes ,ficou " em cima do muro"- " noblesse oblige".O antilusitanismo por parte de certos setores é evidente. Nestes 100 anos da dita Semana de Arte Moderna que, dentre outras coisas, reivindicou a adoção de uma língua brasileira ,e 200 anos da "Independência" é tempo sim de se discutir essa utopia de " países irmãos".Com coragem.

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    1. Eulalia Moreno

      Obrigada Miro Costa pela sua contribuição pertinente.Nos finais do sec. XIX e começo do XX quando os portugueses vinham para o Brasil e aqui faziam fortunas voltavam como os " torna-viagem", bem recebidos nos seus locais de origem onde construíam seus casarões e adotavam até um estilo de vida " à brasileira". O preconceito português hoje será em relação aos brasileiros pobres imigrantes? Ao que tudo indica, os portadores dos gold card são muito bem recebidos por lá. Muito a debater sobre isso.

    2. Miro Costa

      Só para contribuir com sua menção à SAM, e, porque não lembrar também, a pregação de Mário de Andrade de uma "língua brasileira": no Portugal de hoje, é muito comum eles se referirem ao português falado no Brasil como "brasileiro". Eu vivo em Braga, leio os jornais daqui e vejo na TV como é bem patente este estranhamento também de cá, que Fino não menciona.

    3. Vitoria Machado

      Triste fim de Policarpo Quaresma, Lima Barreto, onde o personagem defendia a língua tupi-guarani em substituição à Língua Portuguesa.

  8. Vanderlei Vazelesk Ribeiro

    O que entendo difícil é no artiogo anterior o senhor Fino propor como solução para um problema, que provavelmente existe mais na sua tese que na vida prática, o dia de Cabral. Notalgia pura de colonizador, sendo que o Portugal de hoje buisca voltar-se mais prá Europa que para antigas colônias.

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    1. Vitoria Machado

      Ainda vivem o Sebatianismo. Esperam a volta de Dom Sebastião para ver seu Portugal voltar aos tempos das Grandes Navegações. Mas esquecem que Dom Sebastião morreu na batalha de Alcácer-Quibir lutando contra os mouros. Conta a lenda que ao ver tantos homens reunidos, em um súbito gesto se entregou correndo aos braços do inimigo com uma feroz paixão homossexual.

  9. MARCOS BENASSI

    Seu Carlos, que o senhor é um homem Fino, fica evidente; entretanto, perdeu a oportunidade de esgrimir argumentos mais esclarecedores para seu leitor no jornal, que não necessariamente lerá sua tese. Fazendo o que sua contraparte criticou, trago minha experiência pessoal: tendo morado no Minho, não somente enxerguei-me profundamente na velhice e umidade Minhotas; pude também experimentar o desprezo de alguns Tugas por minha origem na Filial, coisa que nunca observei cá em relação aos da Matriz.

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  10. MARCELO SCHUSTER OLIVEIRA SANTOS

    Caro Professor, para o articulista que defende que "apenas o impossível é razoável", logo se vê que anda distante da razão e da lógica. Ainda que seja justo repreendê-lo, talvez seja melhor tolerar a falta de apreço que esta figura tem pela academia e pela ciência, fruto, quem sabe, da condição de ignaro ou de oligofrênico. Cá no Brasil, o Barão de Itararé (falso título de um jornalista) cunhou a máxima: "De onde menos se espera, daí é que não sai nada".

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    1. MARCOS BENASSI

      Prezado Marcelo, a bem dizer, nenhuma das partes trouxe grandes argumentos, nos artigos deste jornal, para a refutação da contraparte. Sei não se "é justo repreendê-lo", por falta mesmo de substância. Tenho cá comigo que quão mais contra-intuitiva a tese, mais explicitamente se deve cuidar de sua sustentação.

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