Ilustríssima > Racismo de negros contra brancos ganha força com identitarismo Voltar
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"Estigmatizações passadas" é o cacete!
Um indivÃduo branco, que nunca passou pelo constrangimento de negros, acha-se no dureito de mostrar falas soltas como verdades absolutas. A Folha deve rever seus colunistas para não ser veÃculo de publicações racistas. Lamentável!
Parabéns ao colunista, este texto acaba de me fazer cancelar minha assinatura da Folha.
Vai nada.
Ai... que preguiça...
Um absurdo que a folha dê voz a esse tipo de discurso pseudocientifico que só estimula o racismo e a violência.
Nesta mesma Folha já lemos absurdos como aquele caso da empena de um prédio em Belo Horizonte que continha uma enorme pintura feita por uma artista negra e que mostrava uma mulher negra, útero, seios à mostra, cobra, tudo multicolorido. Um morador não gostou, reclamou. A Folha transcreveu a fala de uma belorizontina: ''se a artista é negra e a pintura é de uma mulher negra, está explÃcito o racismo do morador''. Agora a patota vem dizer que racismo envolve ''relações de poder''. Aham.
Como todo texto, este contem erros e é passÃvel de questionamento. Porém, causou tanto incômodo porque abriu uma caixa de Pandora que, para muitos, deveria permanecer fechada. A censura, o cancelamento e as ofensas ao autor revelam, no fundo, que ele pode ter razão sobre sectarismos de certos crÃticos. Alude a casos dos EUA, mas não apenas, porque sabe que os ditos movimentos negros do Brasil lá se inspiram. Pela mesma razão também ataca Abdias Nascimento e a FN. Caberia responder.
A Folha Fomenta o Racismo e Ponto
O mais importante do curto comentário (seria um comentário ou uma injúria?) está no calaboca a qualquer divergência implÃcito no "e ponto".
É um completo absurdo e um desserviço esse texto. Racismo é diretamente ligado à relações de poder! Ainda há muita luta, muitas mudanças necessárias pra população negra ter poder suficiente pra realizar qualquer racismo contra brancos.
Péssimo texto, não pela tese em si, mas extremamente mau escrito e pobre de raciocÃnio. Pega ideias esparsas e quer criar uma simetria que não existe.
Como negro brasileiro endosso integralmente o texto do Risério. Nenhuma forma de racismo deve ser tolerada qualquer que tenha sido o passado dos seus praricantes.
Se um jornal com a força e penetrando da FSP se dispõe a dar publicidade a estas ideias é porque está violência virá e já está nas ruas e gente muito poderosa a está financiando.
Além de alimentar a negação reacionária do racismo, o texto do Risério assusta pela miséria. Não se trata de opinião polêmica de um intelectual sério, mas de exposição de um trabalho reflexivo precário. Ele confunde as discussões sobre estruturas com atos particulares só porque nos referimos a ambos com a mesma palavra. Erro primário. Só obscurece o debate público. Se a intenção é virar bibliografia de reaça, bom trabalho; se é esclarecer um aspecto do mundo contemporâneo, fracasso total.
Melhor comentário
Aliás, é lamentável que um intelectual como Antônio Riserio tenha feito uso dela. Racismo reverso...
Neste caso, as ideias antecedem as práticas. Primeiro, torna-se plausÃvel a discussão, coisa que, em outras épocas, no Pós Segunda Guerra, era inaceitável. Depois, passa-se para ações violentas contra os grupos oprimidos. Naturalizar o racismo, a misoginia, o ódio, depois a violência! Chama a atenção, o presidente da federação israelita ter se manifestado, sinal de como as coisas estão fervendo.
A expressão racismo reverso é uma criação da Klu Klux Klan e a gente discutindo isso, dando espaço a isso, quando, precisamos é denunciar esta naturalização absurda de uma expressão com essas origens. Aliás está é a estratégia dos grupos de extrema-direita, naturalizar as expressões, para depois normalizar a prática. Se observarmos bem, veremos que isso foi feito com as mortes por Covid-19. Além de ser feito ao longo das últimas décadas em relação ao genocÃdio da população negra.
Ironicamente, assim como Michel Foucault, forneceu ferramentas para pensar objetivação do sujeito e as relações de discurso e poder, também parece ter fornecido ferramentas para Steve Bannon aprender a manipular multidões através das mÃdias sociais. Seu discurso parece criar uma verdade que cai bem também para grupos racistas brancos.
risérinho, não adianta escrever absurdos porque não vais conseguir sair da mediocridade que todos enxergam em ti. Tu não existes. Mas a FSP existe e não deveria dar espaço para negacionistas.
Ja ouviu falar em democracia? Nela, ideias boas e ruins devem circular, as que se eternizarem retratam a maioria, nao gosta, faca uma revoluucao ou mude de pais hehe
Exemplos picotados seletivamente não habilita você a deduzir essa relação, colega. Me atrevo a sugerir leituras, como Achille Mbembe, para você pensar o que é raça e sua construção histórica. Em tempo, com esse artigo você está pronto para ocupar o lugar de Sérgio Camargo na Fundação Cultural Palmares (sic).
É sabido que toda regra tem exceção. Aà vem o senhor Risério e pega algumas exceções para criar uma regra. Tenha paciência. Isso não é poesia, nem romance, nem antropologia. Será o que?
Indentitarios vão identitarizar (ou desconstruir, ou problematizar, ou o verboestupido que esteja de moda).
Perfeito.
Meeeeuuuu Deus. Que horror. Até parece que eventual "racismo contra brancos" que até existe, seja igual ao "racismo contra pretos". Que artigo mais forçado.
Publicar um artigo como este, no momento em que vemos o crescimento absurdo de grupos neonazistas pelo paÃs, equivale a dar respaldo aos argumentos destes assassinos. Concordo e estimulo a pluralidade de opiniões, mas desta vez fica difÃcil defender. FOLHA, está na hora de uma retratação...
Só queria dizer + uma coisa: coloquei o nome "Tomo Yusra Khogali" no Google (aquela que o Risério afirma nesse texto que tem a vontade de matar todos os brancos) e a única coisa que apareceu foi esse próprio artigo e todas as suas reproduções - uma delas no Jornal da Cidade Online, conhecida já por muitos como o maior site de disseminação de mentiras bolsonaristas. É isso mesmo que vocês querem apoiar, Folha de S. Paulo? Vocês sequer checaram se as informações que ele colocou foram verdades.
Maria, só coloca Yusra Khogali que vai aparecer.
Você fez uma busca mesmo? Eu fiz e encontrei tweets como: "Por favor, Allah me dê forças para não xingar/matar esses homens e pessoas brancas aqui hoje. Por favor, por favor, por favor". Obviamente apagado após repercussão negativa mas sempre registrado por alguém.
Dar espaço na edição de domingo para que um texto como esse chegue a público é um absurdo sem tamanho! Uma falta de respeito com a sociedade. Esse texto é um delÃrio de alguém que defende a teoria estapafúrdia de que existe racismo reverso em nossa sociedade. Absurdo!
O movimento brasileiro identitário é uma cópia do americano em um contexto totalmente diferente. Contudo, é capitalista por essência, dado que o identitarismo americano não se apoia na luta contra o cerne do problema da desigualdade, que é a exploração da mais valia. E brasileiro idem, pelo contrário, vai na busca de direitos que realçam o uso da mais valia como objeto de desejo de uma minoria oprimida. Isso fará com que simplesmente haja uma desquilÃbrio de um lado para outro ou que nada ande.
Comunista.
Ou seja, a esquerda brasileira deveria copiar antes a chinesa, do que tentar imitar o partido democrata. A China permite um certo grau de mais valia, contudo, o Estado continua no controle dos meios de produção. E isso tem dado certo. Se tentar replicar o identitarismo do novo liberal, só vai aprofundar os antagonismos.
Novamente, Risério escreve psicodelia na Folha de S. Paulo. Nada de novo no front.
Claramente as pessoas que estão comentando não leram o texto inteiro, apenas o titulo, que lamentável é este nosso Brasil.
Vivendo em um condomÃnio de classe média, fico chocado por meus vizinhos serem todos brancos e os entregadores todos negros. Minha famÃlia é de imigrantes, e meu sobrenome não está vinculado à tradição escravocrata deste paÃs, mas fato é que eu ascendi socialmente muito mais rápido que meus amigos negros, difÃcil não imaginar uma correlação. Ainda sou uma gota d'água em um mar que ergue uns e rebaixa outros, difÃcil saber como agir contra a iniquidade. Posso começar não dando $ para este jornal
Marisa, insinuar que houve ataques aqui me soa nada cortês, vou te dar o benefÃcio da dúvida. Relatei minha experiência, que não é objeto de debate pois não sou acadêmico, até por isso não me propus a questionar a tua (que pouco me importa aliás, pois não preciso da tua validação e também pq vc pode achar o que quiser). A única pessoa sob escrutÃnio aqui e que não poderia apelar para anedotas (e que fez mesmo assim) é o colunista, e não é para isso que eu pago jornal.
Raphael, meu caro. A decisão de continuar ou não assinando a Folha é toda sua, só não se esqueça de que pensamentos diferentes não são necessariamente, aliás nem devem ser nunca, combustÃvel para ataques de qualquer natureza.
*Marisa
Como é que fica, Marcia? Não sei, diga vc. Vc quer me convencer a não cancelar a assinatura do jornal?
Luiz Fernando, eu disse maioria branca, não que todos são brancos. E apenas assinalei isso, para mostrar que entregadores, os há de todas as cores. Se me contar onde mora, conto onde eu moro.
Desculpe-me pela desconfiança, mas não acredito, senhora Marisa. Onde a senhora mora?
Interessante, aqui onde moro, a grande maioria dos entregadores é branca, e aÃ, como é que fica?
Pedro de Lara era um dos jurados que faziam o papel de vilões em programas de auditório. Hoje, há vários intelectuais que buscam esse mesmo papel, mostram-se sempre "polemicões" em suas análises. O autor do artigo está no grupo dos homens de ideias caça-cliques. A diferença entre eles e Pedro de Lara é que o jurado era divertido.
O identitarismo do autor pesou forte, hein, minha nossa...
Benzadeus, quanto besteirol num artigo só!
A próxima “opinião” será sobre a Terra ser plana, como vacinas matam e sobre a conspiração dos sábios dê Sião ?
A turba progressista é sempre previsÃvel! Verdade só existe0 uma: a deles. Passou disso, o debate é interditado. Branco, hétero e rico para eles já nasce criminoso! Ô raça.
Melhor acreditar que a Terra é plana, né?
"Neorracismo identitário"... Tudo bem que a Folha tem essa pretensão à pluralidade, mas isso justifica dar espaço ao terraplanismo? Ou o jornal apenas busca a polêmica a qualquer preço? O preço está ficando alto demais, na minha opinião.
Sua opinião está meio comprometida, já que a polêmica foi causada por pessoas que pensam como vc.
Enfim o negacionismo encontrou amparo além da pandemia. O terraplanismo elaborou a sua aguardada tese identitária. Finalmente alguém me sensibilizou sobre os injustiçados fugitivos do tribunal de Nuremberg.
Tomei a decisão de ler este artigo lamentável apenas pela repercussão. Creio que o objetivo do articulista foi apresentar a introdução de sua petição de ingresso na KKK. Os mascarados americanos que gostam de queimar cruzes estariam bem servidos.
Que texto lamentável! O articulista se aproxima do estereótipo de preto "Pai Tomás" que é Sergio Camargo, da Fundação Palmares. Está claramente alinhado com o bolsonarismo no Brasil e o trumpismo nos EUA. Que possam existir pretos racistas é uma coisa, mas que o movimento negro antirracista seja supremacista negro é outra muito diferente. Eu pergunto ao articulista em que paÃs do mundo que ele conheça a polÃcia mate mais brancos do que pretos, por exemplo.
Riserio ja é um velho conhecido do pensamento branco racista. Sabe o que é o racismo mas insiste em disfarçadamente defendê-lo a partir do falso argumento reverso. O que me impressiona é a Folha de SP ainda dar espaço para esse tipo de pseudociência. Já passou da hora de um editorial para se posicionar claramente sobre o tema.
Bom, e como seria este editorial, Camila? Negar que o que ele escreveu aconteceu? É, porque de fato, nada do que foi relatado é fake. Ele apenas relata que ninguém mais pode questionar nada do que está estabelecido como verdade pelos meios, que parecem cada vez mais totalitários.
Risério, parabéns! O holofote que você queria, conseguiu. Só não sei se o tiro pode sair pela culatra.
Parem de dar palco para este tipo de discurso e pessoas.
Acabei de assistir (no site do vosso concorrente, G1) um vÃdeo sobre o alarmante aumento de movimentos neo-nazistas no Brasil. Não bastasse o nosso presidente Bozo e sua prole estarem dando uma forcinha pra esse tipo de movimento extremista, inclusive com cargos em secretarias, agora a Folha vem publicar "opinião" de um de seus porta-vozes ?
mais este é porta-voz da esquerda e do PT, e agora como é que faz? Cancela o coleguinha da esquerda.
A agenda anti racismo nós copiamos dos EEUU , e por interesse de alguns que querem privilégios, estimulando complexo dos negros, vitimismo e mais uma divisão dos brasileiros.
Esse texto é tão perverso quanto o que o autor tenta fazer. O pior é a Folha que está abrindo espaço contra o próprio o debate que vem propondo em diversas reportagens. Se o jornal esqueceu, lembraremos: não há mais espaços para continuar acentuado machismos, intolerância religiosa, negacionismos, fake news e racismos. Não há mais espaços para lunáticos e extremistas disfarçados de estudiosos dos novos tempos. Reavaliem seus colunistas, liberdade de expressão é diferente de distorção dos fatos.
“Quando Pedro me fala sobre Paulo, sei mais de Pedro que de Paulo” - Freud.
A falha de sp dando espaço para proto facista negacionista da história em um texto cheio de falácias, como apontar comportamentos de grupos oprimidos como se fosse uma estrutura racista dos movimentos negros. Que nojo desse autor e da falha por permitir esse tipo de autor, daqui a pouco vai chamar um terraplanista para escrever.
Folha, a liberdade de expressão e o interesse capitalista em atingir todos os públicos têm limite quando beiram o fascismo.
O artigo erra ao tratar episódios de preconceito como racismo. Além disso, não é justo generalizar fatos que são circunstanciais com um problema que é estrutural, ao contrário do preconceito - vale ressaltar que todo preconceito é abominável, o racismo é ordenado pelo aparato estatal, como foi o Jim Crow nos EUA, ou as polÃticas de branqueamento no Brasil, sem contar que ambos os paÃses tiveram um sistema de escravidão. Diante disso, ou o autor está confundindo os conceitos, ou é mau-caratismo.
Quando for necessário ilustrar algo desnecessário, inconsequente, obtuso e de mau gosto, essa "peça" é imbatÃvel. Em uma época em que tudo que se quer é superar o ódio desnecessário, a folha me aparece com isso? Tudo bem, existem malucos em toda parte. Como temos exemplo de sobra no cotidiano atual. Mas, Folha, não é preciso dar voz a todos eles. Lamentável, Vergonhoso. Folha nos deve desculpa. Vergonha de ser assinante. Stop hate!
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