Elio Gaspari > O mico da fábrica de fertilizantes Voltar
Comente este texto
Leia Mais
sei que aqui nao e o espaço certo,mas alguem sabe se bolsonaro tem carteira pra pilotar jet ski?a mesma marinha que fez sua proteçao e a responsavel pela fiscalizaçao
Sr José, quando obtiver a resposta promete que a disponibiliza aqui? Também pensei nisso.
O problema é que o negócio não vale a pena. A produção de uréia é uma forma de deixar nitrogênio da amônia (gás) na forma sólida. Sólido é barato transportar; gás, não. O insumo para produção de uréia é o gás natural, que é mais caro no Brasil do que em outros lugares. Uréia o preço não varia porque o transporte é barato. Melhor trazer uréia de onde o gás é barato. Não vai ter ninguém para comprar até o preço do gás natural cair no Brasil. Não sei se já era assim no momento da decisão.
Você está certo. Contudo, para isso serve governo (que é diferente de mercado). Precisa ver se vale a pena para o paÃs, pous é produto estratégico, não necessariamente para o negócio. Hoje sabemos que há crise no setor, e teremos dificuldades no agro é pop. Preparem-se para escassez e inflação nos produtos.
Não interessa saber de quem é a culpa.Se há falta de fertilizantes e se tem um empreendimento parado mas quase pronto a solução é terminá-lo,isto é lógico.Está quase pronto,ninguém quer comprar,a soluyção é teriná-lo.
Algum bolsonarista aqui sabe o que é fertilizante? Devem achar que é o esterco onde acostumaram a mergulhar. Pra quem não sabe, fertilizantes nitrogenados são produzidos a partir do gás natural, sendo um produto nobre, tecnológico e de uso indispensável pra quem é ou pretende ser celeiro mundial. Apesar do agro ser "tudo", ainda importamos a maior parte desse insumo. Há uma crise de abastecimento no horizonte e o Jênio desativa as fábricas existentes no paÃs e descontinua projetos em conclusão.
Marco, não sei por que minha resposta ainda não foi aprovada. Basicamente, exponho que há outras três fábricas, operando desde os anos 70, que foram desativadas e estão postas à venda. Esta nova era uma das outra três projetadas. Parou pelos problemas descritos na matéria, mas voltariam, não fosse a história recente (começa com g e termina com olpe).
Pra quem comentou abaixo, as UFN3, 4 e 5 são iniciativas dos governos anteriores. A mais adiantada, UFN3, parou ao ter os problemas relatados na materia. Seria retomada, mas veio o g0lpe e colocaram à venda em 2017. As demais fábricas FAFENs, que operam desde os anos 70 estão desativadas e sendo postas à venda pelo atual governo. A Araucária nitrogenados, adquirida em 2013, idem.
A obra parou em 2014, ou seja, no governo anterior.
O Luna e Silva é muito competente e segue orientação do Conselho de Administração. É muito simplista o artigo, em 2013, outro governo , a obra foi parada. O que o governo atual tem com isto? Isto parece com criticar o governo atual pela crise energética, podemos criticar pelo o que ele não esta fazendo para os próximos anos, mas a crise atual é herança de governos anteriores.
O problema começou com Pedro Parente, colocado como presidente da Petrobras para destruÃ-la e vendê-la a preço de banana.
Ahhh, não. Se Elinho se incomodar a ler “A Organização”, da colega Malu Gaspar, entendera que nosso PT obrigou o presidente da época da Petrobras, que queria demitir gente para - Deus me livre! - deixar a empresas mais competitiva e lucrativa, a não so contratar mais gente como também investir em fertilizantes. Este tipo de critica a Bolsonaro faz vocês perderem a credibilidade na hora de criticar com razão. E como não faltam oportunidades para fazê-lo. Mas dai ninguém escuta o que Elinho diz.
Ainda bem que o nosso mico, ôpa!, mito, tem deixado a empresa bem lucrativa para seus acionistas.
Agronegócio: como pode ser moderno se 90% dos trabalhadores são semialfabetizados, se a indústria nacional não produz os insumos modernos como tratores, sementes, fertilizantes. Sem educação de qualidade para todos não temos futuro.
Na década de 70 a China implorava aos americanos para criar fábricas de fertilizantes para não precisarem disputar a tapa o esgoto das cidades como adubo. Hoje, os chineses vêem criar fabricas de fertilizantes aqui. Brasil, paÃs das oportunidades perdidas.
O capitão dos milicianos e cia ilimitada não se preocupa em produzir nada, a não ser notÃcias falsas contra seus adversários e desafetos. Se a 'falta de experiência' do colunista impede-o de perceber o óbvio, essa gente não quer construir nada, pois vive da destruição de tudo e de todos.
Obras paradas são outra especialidade nacional, ao lado de museu sem acervo e centro cultural sem programação.
Esses projetos inacabados como a fabrica de fertilizantes, as refinarias de Abreu e Lima e Comperj, para não falar da velha Angra 3, são de sentar no meio fio e chorar lágrimas de esguicho, como dizia o Nélson Rodrigues.
Não tem cabimento um governo como esse, só se preocupa com agronegócio, com o lucro das empresas, da Petrobras e não com o social, falta emprego e os indÃgenas é visto como problema para o desenvolvimento!!!
Nada como um paÃs subdesenvolvido: torra dinheiro público à granel. E depois os oportunistas(todos, sem nenhuma exceção), posam como estadista.
Verdade!
De quem foi a decisão BIZARRA de obrigar um petroleira a produzir fertilizantes, com a ajuda da CHINA, em 2011? O colunista não se recorda, infelizmente. PT realmente é o METEORO.
A Petrobras possui seu capital pulverizado, apesar do governo ser o maior acionista, deve tomar decisões racionais . Infelizmente de 2002 a 2016 serviu a outros interesses.
O Brasil é uma potência agrÃcola e um dos maiores consumidores de fertilizantes do planeta, mas importa mais de 70% do que precisa. Depende, portanto, do exterior, num insumo estratégico. A Petrobras produziu fertilizantes nitrogenados, a partir do gás natural, desde a década de 70 (militares), em Sergipe, Bahia e Paraná, até 2019. Hoje, as fábricas estão arrendadas para a iniciativa privada. A ideia de produzir fertilizantes no MS, com o gás da BolÃvia, não é necessariamente ruim.
Sob o mantra do combate da corrupção, os grandes projetos que seriam financiados pelo nosso petróleo do Pré-sal e que poderiam alavancar definitivamente o nosso desenvolvimento, foram estrategicamente sabotados na última década: pelas agitações de 2013 financiadas pelo Pato da FIESP; pelas extravagâncias e militância polÃtica da Lava Jato, pelo oportunismo e golpismo do Centrão, da grande mÃdia e de parte do Judiciário. Quem vai contar essa história?
Mais uma obra da brilhante administracao petista hehehe aprenderam bem e hj sao pos doc em desvio de recursos publicos. Maluf era um amador ......
Nos temos uma usina de enriquecimento de urânio, enferrujando e prontinho. Nunca foi utilizada. É produto do tempo dos militares. Qdo Angra foi cogitada, foi dito que o local era impróprio e a tecnologia obsoleta. Mas foi feito e até agora só uma parte realizada. Fora as pontes no meio do nada e sem estradas feitas no perÃodo militar.
Sensacional, como sempre seu estalo ao contar mais uma escolha desastrada e cara vinda da Petrobras. “Mico dos Fertilizantes” deveria estar na primeira página: seria bom que essa história chegasse ao Brasil profundo do agro.
Caro Elio. Sobre o atendimento dos infectados não-vacinados nos EUA (e no Brasil), há quem defenda que eles sejam atendidos somente com cloroquina e demais medicamentos do famigerado "kit covid". Eu vejo coerência.
Potássio é uma coisa e nitrogênio e UFN3 são outra, e ambos os problemas precisam ser resolvidos.
Busca
De que você precisa?
Fale com o Agora
Tire suas dúvidas, mande sua reclamação e fale com a redação.
Elio Gaspari > O mico da fábrica de fertilizantes Voltar
Comente este texto