Marcus Melo > Corrupção e eleições na Coreia do Sul e no Brasil Voltar
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Análise importante e esclarecedora. Concordo que corrupção e abuso de poder violam a soberania popular e o constitucionalismo, e que democracia é soberania popular mais transparência e governo limpo. Pena que a maioria do STF não pense assim e tenha se aliado ao que existe de mais antirrepublicano na polÃtica para deixar a sociedade presa no cipoal do populismo. A esquerda só existe quando está organicamente associada à democracia, à soberania popular, à transparência e ao governo limpo.
Como pode, professor, um quadro conceitual /polÃtico alargar-se em subtipos, quando impera (no Brasil) a polarização mais estúpida? Existe sim, um encolhimento do debate que acaba se restringindo ao plano simples das preferências polÃticas e das pretensões da hegemonia partidária. Na falta de arguição de valores, vale estacionar diante de um Ãdolo polÃtico qualquer e passar a defendê-lo com todo autoritarismo possÃvel. Campos de força polÃtica que criam suas próprias prerrogativas. Claudia F.
A situação da economia na Coréia do Sul é igual a nossa, sem tirar nem por. O povo comum na pobreza e uma elite gananciosa e milionária. Lá, tal como cá vige o neoliberalismo que onde ele desembarca provoca fome e miséria. O filme Parasitas reflete a realidade daquele paÃs.
A renda per capita lá é o triplo da nossa, e a desigualdade muito menor. Mas em compensação a Coreia do Norte, em que o neo-liberalismo não vige, parece que está bombando...
A renda per capita da Coreia do Sul é pelo menos o dobro da brasileira. Informe-se mais, ver um filme não é suficiente para fazer uma inferência tão abrangente.
O Brasil está muito longe do neoliberalismo. O "grande" Guedes não privatizou sequer os Correios, esse monumento à ineficiência estatal. Não sei de onde você tirou essa ideia de que o Brasil é neoliberal. A Profa Célia Lessa escreveu o livro "O Estado Bem Estar Social na Idade da Razão" e ela diz que o Brasil se aproxima da social democracia. Leia o livro.
Não tenho informações suficientes da Coreia do Sul. Só sei que os procuradores de lá não fecharam empresas e empregos. A presidente da Samung foi fresa e a a empresa continua firme e forte, lÃder de mercado. Ao se candidatar levanta suspeitas, mas é melhor se candidatar do que usar o cargo pra fazer polÃtica.
Milhões de brasileiros perderam o emprego nessas ações. Quem não perdeu o seu bate orgulhoso no peito que tinha de ser assim mesmo. Não vivo no mundo paralelo, já falei com quem perdeu seu emprego e sabe que os empresários vão muito bem obrigado. Falou fr de determinado polÃtico o bolso ficava cheio.
Nem mesmo aqui foram fechadas empresas por conta de procuradores, mas da necessidade destas e presas pagarem por propinas e o fato da sociedade civil no momento da investigação tirar qualquer apoio à s empresas envolvidas. A maior construtora do Brasil foi quase à falência porque era propulsora de corrupção em vários outros paÃses e, segundo dito no processo da ocasião, fazia o mesmo no Brasil. Tudo que é simplista, frase pronta, é melhor desconfiar.
Fecham empresas que vivem à sombra do Estado - é o chamado capitalismo de compadrio (os amigos do rei ganham, o resto fica de fora, a competição passa longe). O que não é possÃvel é anuir com a corrupção.
Esses paÃses do extremo oriente tem uma tradição familiar de respeito à autoridade que não existe em nuestra america. Independente do governo de plantão, a sociedade lá é intrinsecamente autoritária.
A transparência tem dupla finalidade - por um lado, permite aos governados controlar os atos dos governantes e, por outro, permite responsabilizar os governantes que cometem abusos de direito e/ou atos de corrupção. PoderÃamos copiar a Coreia do Sul e eleger alguém que se importa com o combate à corrupção, questão que ultrapassa questões de esquerda-direita como lembrou o colunista.
espero quatro emendas à constituição de 1988: 1- o fim da reeleição para presidente; 2 - o fim da reeleição para presidente de quem já foi presidente; 3 - quem já viu o sol nascer quadrado não pode se candidatar a nada. 4- fim da imunidade e inviolabilidade para o executivo, judiciário e legislativo em todos os nÃveis....afinal todos os homens não são iguais?
"Oximoro" foi uma indiretinha, Colunista?
Na Coreia não sei como funciona lá o "por fora" ou o "objeto misterioso", por aqui eles foram devidamente institucionalizados em nossa Constituição, afinal somo a Grande Nação Emergente onde "A Corrupção é a Paz do Brasil."
Boa, Barnabé. Só ressalto que a institucionalização veio pelos arranjos informais entre a classe politica predatória e empresários "amigos do rei" com a doce complacência do nosso Judiciário, STF à frente.
Credo. Não consegui ler. Muito ruim
O colunista é só um militante da terceira via, aquela coisa que a elite conservadora tenta impingir como se fosse moderna e democrática. Na verdade, é atrasada, autoritária, golpista desde sempre e corrupta. Sim, usar a Justiça para atacar adversários polÃticos é corromper o sistema. O colunista busca o exemplo coreano para tentar nos dizer - "olha, vamos com o marreco, é de um paladino que precisamos". Tenha dó!
Não precisamos de terceira via, precisamos é da terceira vez !!
Se a Terceira Via é contra a corrupção, então a Terceira Via está certa - e o colunista também.
Caro Marcus, confesso que fiquei meio perdido. Você por acaso está querendo dizer que um tema como a representação parlamentar - candente e importantÃssimo, dados os embates vividos nos últimos tempos e o recente troca-troca partidário - ficará obscurecido pelo papo da corrupção?
Prosopopéia pernóstica e onanista.
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