João Pereira Coutinho > Não adianta gastar para ser imortal e encontrar a Paris Hilton no futuro Voltar
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Bravo! Texto lindo, me fez refletir sobre minha vida.
Duzentos anos, boa medida. Mas se a capacidade reprodutiva continuar minguando lá pelos setenta, e se não der para caminhar pelo mundo, serão cento e trinta anos meio tediosos, maratonando séries e lendo colunas da Folha. Opa, não é crÃtica ao adorável articulista, um dos poucos que daria para ler até os duzentos (ou cento e cinquenta, vá lá).
Existe um lado robocop não digo na imortalidade, mas na melhoria da qualidade do tempo de vida. Implante de titânio para os dentes e lentes no lugar do cristalino já são tecnologias maduras. Articulações artificiais ainda estão sendo aperfeiçoadas. Com o aumento dos idosos no mundo a demanda é forte em toda essa área.
Ótimo artigo do João hoje. De fato, a certa altura da vida já conhecemos mais pessoas mortas do que vivas, e, parafraseando Drummond, essa saudade dói.
Imagine, em 2150, você não conhece mais ninguém, já nasceu velho, um completo insciente, e não vai poder voltar para contar como é o futuro. Descobre que o alongamento da juventude por décadas já existe, mas é um processo que começa... na juventude. E que bilionários não existem mais, são um contrassenso.
CarÃssimo João, Paris Hilton não é nádegas: imagina ser reanimado e dar de cara com o Bozo? Com o Eric Zemmour? O TrAmp? Sai fora, mano, dá pé não. Paris Hilton é fichinha...
Aquele time de futebol que usa camisa verde vai ter Mundial em 2140 (ponto de interrog-çaum). Agora computador moderador, vamos ver se passa!
Hahaha ela bloqueia também a palavrinha com Pê i Xis.
Desde que uma pessoa ficava pedindo doação por piiiixxxxx nos comentários, a Folha passou a bloquear números com três dÃgitos ou mais. É patético, claro. Prejudicar todos os leitores por causa de um mané que, acredito, já foi banido. Para evitar ir para a ineficiente moderação tem que escrever por extenso dois mil cento e quarenta.
Isto é censura, Folha de São Paulo? O que que eu publiquei errado?
Parmeiras teria mundiar no ano 2150?
Lembrei do Curioso Caso de Benjamin Button. E dá pra perceber que o Dorian Gray chega à meia idade entediado com a vida e cansado de ser gostoso. Mas eu adoraria voltar no ano três mil pra ver como é a vida. Qual o paÃs mais rico? O futebol continua sendo o principal esporte e o Brasil segue como maior vencedor de Copas? As pessoas ainda se divertem com filmes e novelas? Humanos vivendo em Marte? Etc.
Pensei no Jeremy Bentham, uma pessoa que refletiu sobre tantos assuntos, penalidade, economia, criou a filosofia do utilitarismo... Ele viveu bastante para a sua época, e imagino que talvez ele gostasse de ver quais os desdobramentos de seu pensamento no futuro. Alguém que tem uma rara sensibilidade para os temas humanos deveria ter o direito de viver durante muito tempo. Talvez eu seja suspeita para falar de Bentham.
Muito bom. Coutinho vale a assinatura cara do jornal
Bela coluna. Coutinho é um oásis do pensamento liberal nesta Folha. Há outros que também se dizem liberais, mas não tem bagagem cultural alguma. É possÃvel discordar e admirar ao mesmo tempo. Espero que a articulista que acabou de se despedir do jornal esteja à altura de Coutinho; que não coloquem alguém panfletária e rasa como ela.
A PedraMorro.
Quem fez o favor de sair?
*seja substituÃda por alguém que esteja à altura de Coutinho.
Lindo texto.
Como já dizia meu paizinho, todo mundo quer ir pro céu, mas ninguém quer morrer! Viver acima do tempo médio de vida com saúde e alegria é algo maravilhoso, mas não podemos, ainda, fugir das armadilhas da natureza e do tempo.
a catarina fazummonte vai concorrer para camara de deputados, pereirinha podia concorrer tambem no mesmo partido do podemos fazer bostalguma pelo brasil. O mito moro vai estar junto. O joelzinho pode ir para o mbl também. O outro da libelu, demétrio, pode se juntar ao ciro.
Viver num mundo sem nossos netos, filhos, irmãos e amigos é pura solidão. Aproveitemos nosso tempo!
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