Vera Iaconelli > Fragilidade branca Voltar

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  1. Carla Tarab

    Maravilhoso! Justo no ponto certo. Parabéns a autora!!!

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  2. Marco A Moreira

    Considero o texto da colunista fraco. Risério apresenta uma tese baseada em fatos, a de que os movimentos identitários podem vir a acarretar preconceitos. Não é uma racionalização do racismo, em nenhum momento ele defendeu essa aberração, nem que o negro não deva fazer valer sua voz ou se orgulhar de sua negritude. Devemos parar de polarizar ou ideologizar as discussões: brancos x negros,machismo x feminismo,conservadores x progressistas. Questione a tese através dos fatos apresentados!

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    1. DANIELA Krause

      A discussão sempre será política e ideologizada. Não existe como discutir nada sem ideologia. Quando se acredita que existe tese só baseada em fatos, está defendendo a ideologia dominante. Sempre que existir privilégio de algum setor, seja econômico, social ou de cor, vai haver um grupo que não se identifica como privilegiado e não quer abrir mão dessa posição, usando argumentos como raça, gênero ou natureza. Além, ainda, feminismo não é o contrário de machismo

    2. DANIELA Krause

      A tese dele não é baseada na nossa realidade. Usa fatos ocorridos nos Eua para exemplificar a questão no Brasil. O fato de terem existido ou existirem eventos onde os negros discriminaram brancos não torna o movimento negro racista, com dá a entender. O racismo contras os pretos é tão explícito e normalizado, que falar na situação contrária é absurdo.

  3. Marcos Barbosa

    Vera Iaconolli, brilhante como sempre, acentua que a Folha não deveria abarcar tantos textos racistas, inclusive tem um colunista abertamente racista, Demétrio Magnoli, mas será a Folha também não é, mesmo que inconsciente.

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  4. DEROCY GIACOMO CIRILLO SILVA

    Acho que a leitura de dois livros recentes - Torto Arado e o Avesso da Pele - dão subsídios para que o tal racismo reverso não passe de um delírio de quem nele acredita.

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  5. DEROCY GIACOMO CIRILLO SILVA

    Acho que a leitura de dois livros recentes - Torto Arado e o Avesso da Pele - dão subsídios para que o tal racismo reverso não passe de um delírio de quem nele acredita.

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  6. Maria da Gloria Leite

    Parece que vc não leu o texto todo. Mas sugerir que ele não deveria estar na Folha? É um escândalo? Censurado é sua proposta. Cruz credo!

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    1. DANIELA Krause

      A Folha é privada, e tem uma linha editorial e publica o que quer. E, claro, não publica o que não estiver de acordo com essa linha. Censura seria se ele não pudesse publicar em nenhum lugar a sua opinião, por alguma ação pública.

  7. Filipo Studzinski Perotto

    Obrigado por esse texto excelente. Eu estou inconformado desde domingo ao ter lido o tal artigo abjeto publicado no maior jornal do pais. O editor da ilustrissima deveria pedir pra sair.

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  8. Camila Falcão

    a branquitude é muito frágil mesmo, assim como a masculinidade e a cisgeneridade.

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  9. Géssica Belique

    Um texto pertinente! Obrigada, Vera, por partilhar seu saber conosco.

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  10. José Bernardo

    Preciso, cirúrgico, perfeito; mas sua publicação não absolve a FSP do des li ze de domingo. Como assinante, subscrevo integralmente o último parágrafo.

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  11. Evandro Botteon

    Risériooooooo ??? Vera precisa como um bisturi, e necessária mais do que nunca. excelente texto.

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  12. Martins Costa

    Coluna mais que perfeita. Também me estarrece o contraditório entre ciência e obscurantismo, civilidade e barbárie. Nestas situações não há concessões. Não há caminho do meio. Nem há ponderações. Folha, que vergonha!

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  13. Rodrigo Ribeiro

    Risério, mostra a tua cara...

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  14. Antonio Catigero Oliveira

    É muita covardia chamar de "racismo reverso' a reação tardia causada pelo racismo estrutural. Mas não deve ser surpresa, pois isso é mais uma prova da estrutura racista arraigada em nossa cultura. Só resta explicar, explicar, e... explicar.

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  15. Hildebrando dos Anjos

    Em nenhum momento o texto do Riserio isentou a culpa da sociedade branca. Não sei pq é tão traumático admitir que existem pessoas pretas que odeiam brancos, assim como brancos que odeiam pretos e nenhum dos dois faz sentido. Eu sou branco, pobre e com vários amigos e parentes negros, este peso na consciência deve vir de pessoas como vc, da classe média alta que por gerações explorou o povo preto.

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    1. DANIELA Krause

      Claro que existem pretos que odeiam brancos. Mas isso não é racismo porque os brancos não são marginalizados pelos negros por serem brancos. Ser branco te coloca automaticamente em um lugar de privilegio que o teu amigo ou parente preto não está.

    2. MARLUCE MARTINS DE AGUIAR

      Esse raciocínio seu é, no mínimo ingênuo, e ajuda a disfarçar o que deve de fato ser trabalhado para que de fato possamos enfim acabar com o racismo estrutural. Algum branco foi escravizado como o negro no Brasil? Pergunta básica. Procure ler autores que tratam com profundidade do assunto: Silvio Almeida, Djamila Ribeiro, Sueli Carneiro, Abdias Nascimento, Ana Maria Gonçalves, etc. Quando compreender o que é racismo estrutural poderá contribuir para está luta tão necessária quanto urgente.

    3. Carlos Fernando de Souza Braga

      Tá tudo explicadinho no texto dela. Tente ler de novo, com calma, soletrando as sílabas. Caso não consiga, peça para alguém ler e lhe explicar.

  16. Giovani Ferreira Vargas

    Mistura alhos com bugalhos...

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  17. Paloma Fonseca

    Essa pandemia veio pra ficar, não no sentido de permanência do vírus, mas no de que muitas coisas estão sendo desestabilizadas, entre elas o próprio racismo e as desigualdades que ele alimenta. É uma aprendizagem ler os colunistas e reportagens sobre o assunto, isso para não cair no conto do Risério. Quanto às diversas vertentes políticas, gosto da frase do ministro Luís Roberto Barroso, de que 'no mundo há espaço para liberais, conservadores e progressistas'. Ignorância é que não cabe.

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  18. JANAINA DE MORAES SANTOS

    Bravissima! Melhor análise que li até agora!

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  19. RODRIGO DORNELLES

    Parabéns pelo artigo, Vera! Daqui a pouco, em nome da pluralidade de ideias, a Folha vai publicar um artigo daqueles que tentam explicar a desigualdade social das pessoas de diferentes fenótipos em razão dos seus genes. Se bem que o artigo de Risério não é muito diferente disso. É uma coleção de anedotas ocorridas alhures para tentar, no final das contas, negar a existência do racismo no Brasil. Como esse cara se formou antropólogo?

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    1. RODRIGO DORNELLES

      Raimundo, tem outro sujeito autodidata e que se diz filósofo, que mora lá pelos lados da Virginia. Estou começando a achar que há algo de muito errado com esses que se dizem autodidatas.

    2. Raimundo Carvalho

      Antônio Risério é um autodidata de notório saber que escreveu muitos livros sobre importantes aspectos da cultura brasileira. Sua luta contra a militância identitária do movimento negro tornou-se um triste capítulo de sua biografia intelectual. É também um profissional do marketing político. Talvez a proximidade das eleições seja a razão pragmática por trás do seu último artigo. Há razão de ordem econômica tbm. Risério ficou isolado na esquerda, está passando por uma pindaíba danada.

  20. FERNANDO GOMES

    Vera indispensável! Olhinhos de coração por esse texto certeiro e direto.

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  21. Nivaldo Villela

    Belo texto e necessário. Vergonhoso o texto publicado na FSP e vergonhosa a postura das mesmas pessoas de sempre que passeiam por aqui como "zumbis" a defender 'a liberdade de expressão" para justificar a defesa do indefensável. Almas pequenas. Povo amargo.

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  22. Simao Pedro Alves Pego

    Cirúrgica! Verdades difíceis de digerir pra muitos!

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  23. Ricardo Andrade

    Texto excelente! Especialmente no último parágrafo e no último período. Parabéns à autora!

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  24. Luana Costa

    Os argumentos utilizados pelo colunista risível são, no mínimo, torpes e precisam de análise de um profissional da saúde mental mesmo. Afinal, elaborar aquilo é muito curioso, mas acredito que o senhor precise de ajuda. Agora FSP validar a veiculação do artigo, em nome do pluralismo, isso sim é estranho. Há todo um cuidado na moderação dos comentários e não há esse cuidado nas publicações? Estranho... todo texto tem uma intenção de produção. Sabemos, FSP também.

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    1. DANIELA Krause

      O pluralismo é aceitável, desde que não seja de má-fé ou anticiência ou mentiroso. Duvido que a folha publicasse algum artigo defendendo que a terra é plana, as vacinas não funcionam ou o genocídio contra os judeus não existiu. No artigo do Risério são citados fatos fora da realidade brasileira, e amplificar esse tipo de discurso aqui alimenta um certo tipo de direita política que não está de acordo com a linha editorial da folha.

    2. Martins Costa

      Pluralismo é essencial, óbvio. Só não vale trazer ideias superadas, de um mundo que não é mais possível aceitar. A Terra não é plana. Afirmar isso não revela divergência, pluralismo, mas ignorância.

    3. Fabio Mendes

      Pluralismo é essencial, não é mesmo?

  25. JAILSON DE BEZERRA

    O mundo só extirpará o racismo - seja ele qual for - quando parar de olhar o/a outro/a pelo espelho retrovisor, e pelo ponto cego onde reside a irracionalidade. Somos multifacetarios, filhos de várias raças, de diferentes olhares, de uma ancestralidade que mistura cores diversas na paleta gênica pertence ao criador de tudo, alcunhada de humanidade.

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    1. MARLUCE MARTINS DE AGUIAR

      Jailson, não dá para ignorar que tivemos mais de três séculos de escravidão cruel ( de negros), fomos o último País a "abolir" a escravidão e que seus efeitos de violência perpetuam até hoje! Basta dar uma olhadinha nos dados socioeconômicos do IBGE, que você vai começar a compreender. Somos iguais perante a lei...ainda é uma utopia!

    2. Martins Costa

      Concordo. Enquanto isso não acontece, políticas afirmativas devem existir e, para melhor construí-las, o olhar histórico (retrovisor) é ouro!

  26. Bruno Martins da Costa Silva

    Belo artigo para dizer o óbvio a quem não quer ouvir. O trecho mais importante foge do tema central e se encontra no último parágrafo: a Folha não poder desinformar com pseudociência em nome do pluralismo.

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