Excelente texto, Jairo. Como mãe de uma criança no transtorno do espectro autista, enfrento obstáculos reais à inclusão diariamente. Precisamos mudar como sociedade e observar que adaptar não é abrir exceções mas possibilitar que pessoas sejam incluídas em todas as esferas de convívio. Lugar de autista é TODO LUGAR.

Caro Jairo, boto a maior fé: esse papo de "superação", vendido nesses termos, já deu no saco. Isso é para empurrar livro de auto-ajuda, não para instrumentalizar as pessoas a superar limitações ou a compreender verdadeiramente o que são tais desafios. Há limites pessoais a vencer? Sempre, com déficits físico-cognitivos ou não. Mas, p.ex., no caso dos cadeirantes, cabe reconhecer e prover resguardo, para que sobressaia a igualdade. Promoção da igualdade é mais progressista do que vender superação

O articulista põe o dedo na ferida e os comentários se cingem ao bonitão ganhando uma grana para atuar um equívoco. A deficiência mora na cabeça de muita gente, mesmo.

Parabéns ao atleta Fernando Fernandes.

Mostre sua força. Dê exemplos.

Nada mal ganhar um dinheirinho com a solidariedade dos outros para com a sua deficiencia fisica. Ainda mais sendo bonitao.