Opinião > Retrato de uma hecatombe anunciada Voltar
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Cara Marcela, estamos exilados em nosso paÃs. Este não é o nosso paÃs: da "Ordem e Progresso", da "Pátria amada [...] Deus acima de tudo". Depois de mais de 600 mil vidas (tudo) que sucumbiram ao slogan perverso levado à s últimas consequências, ainda assim prevalecerá a retórica moral religiosa "cristã" da "amada"? Espero que em outubro eu e mais algumas dezenas de milhões possamos escolher voltar para nosso paÃs. Com licença: "E eu não tenho pátria, tenho mátria / E quero frátria."
O slogan de Lula presidente: "Brasil: um paÃs de todos". De Dilma: "Brasil: paÃs rico é paÃs sem pobreza"; "Brasil, pátria educadora". Vemos neles o povo, o social e a educação acima de tudo. Veio o golpe de 2016 patrocinado por parte da imprensa, mÃdias (MÃrians Leitões, Globos) e poder econômico. Veio o Drácula e "Ordem e Progresso"; Depois a coisa desgovernante: "Pátria amada Brasil". Moralismo, "religião" e retórica... colou. Tanto q depois de mais de 600 mil vidas perdidas, não sai.
È muito triste constatar que muitas vidas poderiam ter sido poupadas e não foram só por ignorância.Nosso paÃs não é tão atrasado assim para produzir pessoas tão más e negacionistas.Em outros paises estas pessoas que tem o destino de 250 milhões de pessoas nas mãos já estariam demitidas ou seriam expulsas a ponta´pés dos cargos que ocupam.A maioria de nossa população abomina estas pessoas,esperamos que o STF consiga derrubá~los antes das eleições.
Dra, fez bem em tocar sua vida profissional por aÃ. Isso aqui virou terra de ninguém. Tenho filha, neto e genro nos USA (infelizmente ainda ilegais), por incrÃvel que pareça estão melhor assistidos aÃ, do que aqui. Se puder aconselhar: engole o choro, curta a saudade e a dor à distância. Não volte. Aqui não se dá valor à s pessoas. Boa sorte!
Eh dra. Há muitos anos atrás o Chico Buarque já dizia ...a coisa tá ficando feia...isso aqui eh terra de ninguém, uma sociedade brutalizada. Temos que levantar a voz, sim. Daà ou daqui, não importa. Se não nós posicionarmos, não há esperança. Obrigado pelo depoimento.
É ótimo poder trabalhar ou estudar no exterior. Meu filho estudou engenharia na Inglaterra, e vi o quanto esta experiência agregou tanto no nÃvel pessoal quanto profissional. Entendo também a pessoa querer emigrar, não concordo, mas entendo que a pessoa quer resolver seu problema. Então minha cara, sugiro que não se importe mais com o pobre Brasil, você emigrou, e preferiu gastar suas energias e seu conhecimento em terras estrangeiras. Seu problema está resolvido.
DesprezÃvel.
Lamentável este seu comentário , ao dizer que a articulista "emigrou e seu problema foi resolvido ". Conheço diversos brasileiros que moram no exterior e tem um laço efetivo com o Brasil, mesmo ostentando dupla nacionalidade tem aqui suas raÃzes e continuam preocupados como nosso paÃs , com o rumo que o negacionismo tomou conta neste governo e prejudicando enormemente entre outros problemas a vacinação da covid -19.
Se todas as pessoas que poderiam contribuir de forma virtuosa com o paÃs emigrassem, aà é que não sobraria mais nada mesmo. Felizmente, nem todos pensam assim.
Prezada Marcela, posso te garantir: a despeito da sua angústia em observar o panorama macabro, ainda é muito melhor estar de longe do que aqui, no meio da confa. Lembro-me de quando elegeram o TrAmp aÃ, a figura grotesca, peri-obscena, do palhaço laranja: nós, com o Temer aqui, até que estávamos bem, ao menos dignidade aparente, ele tinha. Durou pouco a minha alegria...
Na verdade a hetacombe aqui começou com o golpista foratemer.
BelÃssimo texto. Um pranto generoso compartilhado. É preciso reagir. É preciso agir, agora!
Belo e triste texto. Mas tb inspirador saber q não estamos sós na consciência desse pesadelo e que há hj uma perspectiva real ter fim esse desgoverno de milicianos e ignorantes.
A esquerda, taxada, em 2018, de conspiratória, exagerada, esquizofrênica e tantos outros adjetivos, avisou. E avisou muito. Suplicou, implorou, se arrastou. Mesmo assim, o Brasil escolheu Bolsonaro. Eis o resultado.
Lindo o que escreveu. Parabéns.
Pois é, doc. O paÃs virou um hospÃcio. Até vacinação de crianças os caras queriam atrapalhar.
“seu papel era de construtor de memórias para a neta e, indiretamente, expansor de horizontes, amplificador de vocabulário, instigador de ideias.“ Parabéns pelo texto! Infelizmente o tema é sombrio, triste e real! Estamos num desgoverno, a falta de lucidez é inimaginável. Retrocesso!
Textos como o seu, doutora, ajudarão a impedir que alguém assim se reeleja. Acredito que Bolsonaro não será mais presidente em 23, mas teremos que conviver, sempre alertas , com o bolsonarismo.
Textos como o seu, doutora, ajudarão a impedir que alguém assim se reeleja. Acredito que Bolsonaro não sera mais presidente em 23, mas teremos que conviver, sempre alertas , com o bolsonarismo.
Prezada Doutora Marcela,vista de longe a tragédia que abate sobre nosso paÃs é inimaginável. Além do negacionismo por conveniência,o pdeudo presidente e seu ministro da saúde,que são casos que devem ser julgados por um Tribunal Internacional,tamanha a barbárie que estamos vivendo. Não fosse o Almirante Barra Torres, homem de valores republicanos e elevados , estarÃamos em uma situação ainda pior.O paÃs caiu na mão e é governado pela escória da polÃtica e da sociedade sob o olhar complacente dele
Brilhante. O problema é o povo, que assiste e segue calado.
Messieurs Luiz Roberto e Raimundo. "(...) não resistiram à indiferença de um povo por anos fermentado em um caquistocracia donde brotam leveduras de descaso e mortes." Indiferença e comportamento suicidário são as palavras-chave do texto.
"(...) não resistiram à indiferença de um povo por anos fermentado em uma caquistocracia donde brotam leveduras de descaso e mortes." Indiferença é a palavra-chave.
Luiz, o problema maior não é o povo, são as autoridades constituÃdas, o judiciário, o ministério público, a polÃcia federal, o congresso e as forças armadas que não cumpriram a contento o seu papel constitucional. Passou da hora de Bolsonaro ser deposto e preso, junto com a sua curriola, por suas constantes violações da Constituição.
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