Elio Gaspari > O Brasil na armadilha argentina Voltar
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Excelente artigo de Elio Gaspari sobre a Argentina, Peron, gorilas e otras cositas mas.
Sugiro, "maxima concessa venia", ao ilustre Decano da Folha, a leitura de um livro de um colega seu, editor de economia de El ClarÃn quando a "Folha Argentina" era crÃvel, o jornalista Marcelo Bonelli: "Un paÃs en Deuda". Talvez, Elio compreenda melhor o ponto fulcral do quadro econômico argentino. Ademais, para registrar, a Argentina era a SEGUNDA ECONOMIA MUNDIAL no inÃcio do século PASSADO, apenas atrás do Império Britânico. Do ponto de vista histórico, o resumo da ópera do Colón é sofrÃvel.
Falou de tudo, até da cidadã argentina Rainha na Holanda, mas beirou o incompreensÃvel.
entao leia de novo e de novo e novamente na (vã) expectativa de 'captar' a mensa gem do mestre : a caquistocracia portenha exitou na destruiçao dos pampas como agora ocorre por nossas veredas 'tropicais' ....
Elio, horrÃvel resumo histórico sobre Argentina, melhor vc se focar no Brasil.
O qué é o "andar de cima"? E quem produziu aquela Argentina "primeiro-mundo" do inÃcio do século XX? O "andar de baixo"? A descrição histórica é certera, o diagnóstico leviano.
O colunista, sempre arguto, deu o diagnóstico corajoso do atraso argentino. Não caberia o mesmo ao Brasil? Nossa elite parece desprovida de inteligência e muito egoÃsta. Tem prejudicado extremamente nosso avanço.
Bizarra essa defesa do peronismo tentando transferir a responsabilidade pelos fracassos em série para a turma do "andar de cima". Tente outro argumento, Sr. Gaspari, esse parece o de um pré-marxista ginasiano.
Texto provocador, relata a ocorrência que intriga economistas e cientistas polÃticos do mundo todo, o empobrecimento continuado, praticamente um século de empobrecimento, num ambiente sem guerra e sem desastre natural. Gente especializada tem dificuldade para identificar as causas, o colunista matou a charada: andar de cima, andar de baixo, cada um pior do que o outro!
Efeito Orloff
A fonte das duas linhas na segunda parte da coluna de hoje, 19/1/2022, deve ser o próprio marreco. Não acredito em tamanha coragem. Correu atrás de vantagens pessoais, ilegais por sinal, quando virou ministro da Justiça. Foi atrás da bufunfa da Alvarez&Marsal, nos EUA, ano passado. Voltou agora porque achava que enganaria incautos com a mesma facilidade de outrora. Só faz enganar aquele jovem operador de equipamentos elétricos, o Joel, aqui nesta mesma Folha.
Bom, Moro garantiu que jamais se candidataria a cargo público (isso jogaria uma sombra de suspeita sobre minha atuação como Juiz). Garantiu que debateria com qualquer um em qualquer lugar (sou o mais preparado) e já fugiu de, pelo menos, dois debates. E agora garante que não fugirá da disputa presidencial. Ele é o rei das "sinceras escusas" esfarrapadas. A ver.
Ô novidade. Quem sempre produziu desastres tanto lá como cá foi o “andar de cima”,
Certeiro! Brasil e Argentina são gêmeos siameses na politica, que evitam comparações por motivos óbvios: um quer evitar a má sorte do outro. Espanhóis e Portugueses deixaram um rastro de ódio e mortes que as elites locais, seus sucessores, perpetuaram desde sempre. Ainda somos colonizados.
Sua análises são precisas e elucidativas. Mas, Moro irá desistir. Necessita urgentemente de uma "impunidade parlamentar". Se perder as eleições para presidente, o marreco será despenado. Como deputado federal pode ser que consiga uma cadeira e um bom tempo para cair no esquecimento entre os outros 500 e tais dos seus pares.
Azambuja, o sujeito é um dissimulado. Quando detinha o poder em Curitiba tratava os processos judiciais como um justiceiro. Como eventual presidente por certo mostrará suas garras ao povo.
Rezo, e entendo que vc está errado. A exacerbação domina o Brasil desde a posse de Bolsonaro. Precisamos voltar ao equilÃbrio. Moro, com todos seus defeitos, ainda é a ÚNICA chance de recuperacao polÃtica, econômica e social para o Brasil.
O eleitor argentino é passional. Mesmo sabendo que peronismo é sinônimo de corrupção, continua com o tango polÃtico. Lá como cá corrupção não é tema recorrente para boa parte do eleitorado. Nós estamos assistindo o mesmo filme agora.
O eleitor argentino é passional. Mesmo sabendo que peronismo é sinônimo de corrupção, continua com o tango polÃtico. Lá como cá corrupção não é tema recorrente para boa parte do eleitorado. Nós estamos assistindo o mesmo este filme agora.
Pelos fatos históricos, tinha-se a euforia cultural e econômica da década de 50, com o Brasil despontando como o grande emergente. Décadas depois, a quimera deu espaço à realidade.
E os idiotônicos não cansam de procurar argumentos e falsetóides, para justificarem seus fracassos. As dita duras na América Latina surgiram justamente porque se quis (os esquerdóides) implantarem regimes desastrosos como o peronismo e não esse que surgiu para livrar-se delas.
Vc acha mesmo que Fujimori, Chaves , etc eram mesmo fruto de regimes esquerdóides? Eles foram eleitos pelo povo. O grande mal da América Sulista é a ignorância.
Los clorotônicos no se cansam de pasar vergüenza em lucir publicamente su falta de conocimiento?
economia da Argentina era maior produzindo e exportando produtos primários, carne, lã, couro ... e destruindo sua incipiente indústria regional em benefÃcio do Porto de Santa Maria de Los Buenos Ayres. Enquanto isso Alemanha é Japão criavam indústrias.
O Gaspari pode muito saber de estórias, mas da História da Argentina nada sabe.
Pelo menos não tentou acusar o peronismo pelo desastre. Os supostos liberais argentinos são como os daqui, acham que ser liberal é privatizar lucros e socializar os prejuÃzos dos endinheirados. Apesar da suposta decadência Argentina ainda estão na nossa frente. Em educação então, uns 100 anos.
Que bonitinho o raciocinio do Elinho, "andar de cima" e "endinheirados". São eles os responsáveis por todas as mazelas da Argentina e do Brasil. Com Peronismo é ruim, eles roubam, mas é pior sem eles. A virtude está na pobreza. Com o Lula é ruim, ele rouba, mas é pior sem eles. Deixa roubar um pouco. Deve ser mais fácil de dormir assim. O difÃcil é dividir o paÃs entre os que pagam a conta e os que a recebem. E, no segundo time, tem gente de todas as classes. Mas aà o sono fica mais difÃcil.
É vergonhoso. Ninguém que diz que Lula roubou apresentou uma prova. Os processos do triplex e do sÃtio foram rastreados, lidos com lupa e nenhuma prova foi encontrada. Moro condenou, o TJ do RGS , sem ler confirmou, o STF decidiu que o Moro foi parcial. Esse Moro foi ser ministro e agora é candidato. E continuam afirmando que Lula é ladrão. Gostaria de ver algum desses acusadores, acusados sem provas. O que diriam? Vocês não tem provas, mas eu sou ladrão?
Os Desembargadores do TRF4 de Porto Alegre confirmaram a sentença e até aumentaram a pena. Você diz que eles confirmaram sem ler, isto é mentira e você não tem provas disso.
Caro Elio, que texto! Já agora: saber que a economia argentina em 1923 era maior que a da Alemanha ou Japão, foi incrivel. Permita-me citar novamente o Sr John Maxwell: "Tudo começa e termina na liderança". Se puderes, dê-nos algum dia uma aula sobre Cingapura em comparação com a Nigéria, cujos paises eram muito semelhantes há 40 anos atrás. Bem haja.
Caro Felicio, obrigado pelo teu texto e esclarecimento. Tenha um excelente dia. Bem haja.
A economia da Argentina era maior produzindo e exportando produtos primários, carne, lã, couro ... e destruindo sua incipiente indústria regional em benefÃcio do Porto de Santa Maria de Los Buenos Ayres. Enquanto isso Alemanha é Japão se industrializavam.
Não há polêmica com Argentina, Ciro Gomes é a solução.
Dois pesos e duas medidas, né seu Élio? O ladravaz argentino vc condena. Já o ladravaz Lula vc apoia e passa pano!!! Mas, vc deixou no ar o risco brasileiro de virar uma Argentina caso A esquerda vença. Concordo!
Queremos provas! O Brasil já está igual à Argentina. Miseráveis por todos lados. E alguns milionários tentando não aparecer.
Gostei, ladravaz. E o pior, aqui no Brasil, todo politico brasileiro é, foi ou será, ladravaz, opa, todo não, como diria o velho Nelson Rodrigues, só os normais. macho, fêmea ou lgbt...
Temos de parar de achar que o meu ladrão é melhor do que o do vizinho.
Todos são ladravazes mas cada qual tem sectários que põem as duas mãos no fogo pela sua honestidade.
Vaza Moro! É o que tenho a dizer.
Comentário sem graça.
Uma diferença importante entre o varguismo e o peronismo é que a Argentina não tem um estado de São Paulo. Talvez por 1930 ter golpeado o poder polÃtico desse estado, com a agravante da guerra civil de 32, o polo econômico mais dinâmico do paÃs foi sempre o ponto fraco dos candidatos a herdeiros de Vargas. Se imaginarmos um Brasil centrado no estado do Rio talvez estejamos próximos da Argentina centrada em Buenos Aires.
Sem esquecer do Lula. Sem a rebeldia de SP, o Brizola teria sido o lÃder natural de um partido dos trabalhadores.
Getúlio foi eleito senador por São Paulo em 1946 e foi o mais votado no estado nas presidenciais de 1950. O anti-getulismo Paulista nos deu Ademar e Maluf.
Então, tivemos um JK com um rarÃssimo projeto de nação. Tudo que as zelites, de ambos os paÃses, não conseguem entender. Preferem, como colocou outro assistente, ganhos rápidos.
Toledo, restou-te o coronel que podera se tornar outro Janio. E dificil ser Keynesiano no Brasil ja que nosso estado e um poco sem fundo. Nosso maior problema e nao conseguir equacionar isso. Sera que lu llla consegue? Sei nao...essa enorma intencao de voto vem do funcionalismo e dos beneficiarios dos programas redistributivos, merecidamente quanto aos ultimos, diga-se. Quanto aos primeiros...deixa pra la...
Meu voto do primeiro turno não é de lula, mas se não ocorrerem coisas estranhas de natureza de operação duvidosa da pf contra ele, deve vencer no primeiro. Ele errou muito. O maior erro foi fazer governo neoliberal com algumas poucas polÃticas distributivas populistas, que já ajudaram muito. Lula precisa fazer um governo realmente progressista e transformador. Se precisar terá meu voto no segundo turno.
Em tempo: esta será a segunda chance de Lula #13 quebrar o ciclo vicioso do Brasil. Ele sabe onde errou... veremos se terá forças para avançar além do horizonte polÃtico imediato.
Então já tem seu candidato a presidente, pois hoje só um candidato tem um projeto nacional de desenvolvimento: Ciro Gomes. #prefiroCiro.
Ôôô sêo Elio, na minha ignorância, adorei aprender o "ladravaz", elegantérrimo, mas o curso rápido sobre peronismo não me adiantou grande coisa, continuo um jjjuumento acerca da história polÃtica Argentina. Outrossim, outro não, sinto-me agora superior aos hermanos: além do JK, também temos uma rainha, a dona Silvia é um charme, e a Suécia nos manda caminhões Scania e carros Volvo. Da Holanda, malemá chegam Excelentes sementes de marofa, contrabandeadas.
Caro Marcos Benassi, apreciei o 'ladravaz' também. E, já agora, Parabéns a ti também pelo teu texto na Folha. A tua expressão "folhear" ficou irretocável. Congrats, again.
Ah, sisqueci do marreco: se ele fez tal afirmação, então é para senador mesmo que ele sai... Divertido vai ser presenciar a escolha da desculpa.
O nosso "andar de cima" não é nada diferente, pois tem uma visão curta, ignorante e de curtÃssimo prazo.
Tanto rodeio, mistério, ginásticas e preliminares para no final perder toda a sutileza e se largar. Puro estilo ou incontinência?
Nunca a tal elite escravocrata brasileira ganhou tanto dinheiro como nos governos de Lula. Eles adoram o antigo metalúrgico.
A elite escravocrata brasileira não suporta o Lula. Pra mim, só isso já é motivo pra votar nele.
No inÃcio do século passado a Argentina era a sexta economia do mundo, e os europeus usavam a expressão : ser rico como um argentino. Conseguiram empobrecer o paÃs. O Brasil com esse presidente. A Venezuela na miséria com aquele monte de petróleo. Tô assistindo a série Narcos México, e o narcotráfico ainda domina. Tem hora que bate uma desesperança da América Latina.
Como cresci vendo as crises periódicas e recorrentes da Argentina, Ricardo, nunca imaginaria isso. Mas, tendo ouvido agora, faz sentido: depois de duas guerras por lá, devem ter dado uma empobrecida sensÃvel. Contudo, nada como um dia depois do outro, não?
Elites do Brasil e Argentina tem o mesmo cheiro: de quem apóia ditaduras e usa o "estado" para acumular fortunas em detrimento do sangue e suor do povo.
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