Ilustríssima > 'Racismo reverso' de Risério busca deslegitimar luta por igualdade racial Voltar

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  1. Osmar dos Santos Lima

    Texto elucidativo e inspirador!

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  2. Carlos Victor Muzzi Filho

    O autor, ao que parece, não se preocupa muito com preconceito racial ou discriminação racial. Na tentativa de desqualificar o artigo de Risério, o autor distingue racismo de preconceito ou discriminação racial, para dizer que os pretos citados por Risério praticaram apenas preconceito ou discriminação. Suponho, então, que se possa ter preconceito racial, sem ser racista. É possível praticar a discriminação racial, sem ser racista…

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  3. Maria Ines Polotto

    Obrigada por ter conseguido entender toda polêmica!

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  4. Davi Oliveira

    Apoiado!

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  5. RODRIGO DORNELLES

    Baita artigo! Petrônio Domingues colocou a bola no chão, desmontou os pressupostos de Risério. Não diria que colocou um ponto final nesse debate, porque ainda será preciso reafirmar o óbvio. Negacionistas (como Risério, Narloch, et caterva) não deixarão de tentar confundir conceitos e ideias. A normalização do seu discurso não é um erro. É um projeto. Ademais, pacto narcísico da branquitude será sempre acionado quando qualquer um deles for confrontado.

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  6. Geraldo Junior

    Seu texto foi removido porque infringe as regras de uso do site.

  7. Marco A Moreira

    Parabéns! Não concordo com a essência do artigo resumida no titulo. Mas no mais é um texto muito bem formatado , questionando outro usando a mesma linguagem. Sem acusações vãs ou infantis. Isso chama-se debate democrático ou acadêmico. Esclarecendo vários termos e contribuindo para a análise do leitor. Aguardo agora os esclarecimentos do Riserio sobre a crítica apresentada.

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  8. AGUINALDO ALMEIDA

    Por favor, acrescente este texto ao Manual da FOLHA e para quem da empresa não entendê-lo, que escreva 1.000 vezes a frase "eu não nasci para essa coisa chamada de civilização"

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  9. Camila Falcão

    me admira a paciência pedagógica do colunista, ótimo texto.

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  10. Alan Alves

    Excelente texto, parabéns Petrônio Domingues!

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  11. MARLUCE MARTINS DE AGUIAR

    Excelente artigo! Esclarecedor, bem fundamentado e suavemente forte! + Petrônio Domingues por favor!

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  12. Sergio Caldas

    Chegamos no último estágio da infâmia como sociedade e nação. O preconceito e o ódio racial são sintomas dessa degradação política. Valores humanitários foram banidos em nome do dinheiro e poder. A grande imprensa, folha incluída,nada mais é do que uma fábrica de idéias que não correspondem aos fatos, parafraseando o mestre Cazuza.

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  13. José Eduardo de Oliveira

    Bela, correta e didática lições de termos e conceitos. Mas ao identificar seu alvo, ops., como, O antropólogo baiano BRANCO Antonio Risério publicou um artigo na Folha, não deveria, dessa forma se identificar como, eu Doutor em história pela USP, brasileiro NEGRO Petrônio Domingues o comentarei, óbvio, dando-lhe pequenas lições sobre racismo, preconceito racial? etc. etc.

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    1. Camila Falcão

      quantas vezes vc vê por aí um branco ser identificado como tal? é sobre isso.

  14. Pedro Vasco

    Racismo é diferente de preconceito racial? Vou me aprofundar no assunto (mesmo!). Se for por essa logica, muitas denuncias de racismo migrariam para preconceito racial, além da injúria racial. Sempre aprendi na escola e em sociologia que racismo é racismo, independente da cor, e a nossa constituição também cita isso.

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  15. Juarez Silva Manaus C da Silva Jr

    Parabéns Petrônio, publicado com minutos de diferença também fui pelo mesmo caminho, de aproveitar para fazer um "letramento antídoto" contra todo o veneno espargido...

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  16. Wilerson Bessa

    Obrigado pelo artigo. Muito esclarecedor.

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  17. Alvason Menho

    Humanos e suas humanidades

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  18. Leonilda Pereira Simoes

    O artigo de Risério é provocador e logo virá um outro do mesmo tipo. Claro que muita gente vai defender as contradições e interpretações sem sentido que ele cria, porque a maioria das pessoas não pensa na realidade das pessoas negras. Não passam no dia a dia pelos olhares preconceituosos, de crítica, de susto, que culpam os negros por qualquer coisa antes de saber o que aconteceu. Isso é racismo estrutural, muitos brancos não estão nem aí se maltratam ou não pessoas negras. São desumanos.

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  19. Adller Sady Rijo Farias Costa

    Em nenhum momento, vi a negação da existência de um racismo antinegro arraigado no Brasil. O argumento de Riserio é a possiblidade de um discurso racialista da parte de subalternizados, o que me parece uma evidência histórica, e uma crítica à retórica de grupos políticos (agremiações, partidos, etc.), uma crítica a estratégias adotadas e a certo espraiamento dessas estratégias na sociedade, que ele vê como deletério e contraproducente.

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  20. Ricardo Souza

    É importante começar com definições pra saber do que estamos falando, mas se o racismo for definido como o que muitos chamariam de racismo estrutural, então você pode dizer que o sistema/a estrutura é racista, mas não um indivíduo. O racismo do indivíduo eu entendo que pode ser definido como o preconceito racial e/ou a discriminação racial.

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  21. Gaya Becker

    Como somos a única espécie conhecida da raça humana e não existir outra alternativa para traçar parâmetros e fazer comparações, boas ou ruins, decidimos aniquilar uns aos outros por puro enfado e soberba de nos sabermos iguais...

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  22. jose carlos toledo junior

    Como escrevi ontem, a hipótese de risério gerada a partir de raras manifestações preconceituosas que somente provam a regra do racismo estrutural contra negros, é resultado de desconhecimento ou desonestidade. De qualquer forma, risério está desmoralizado academicamente. Ele faz isso por desespero para sair da insignificância academica que sempre o acompanhou. Progrediu de insignificante para desmoralizado, mas vende livros para supremacistas.

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    1. Adller Sady Rijo Farias Costa

      Em nenhum momento, vi a negação da existência de um racismo antinegro arraigado no Brasil. O argumento de Riserio é a possiblidade de um discurso racialista da parte de subalternizados, o que me parece uma evidência histórica, e uma crítica à retórica de grupos políticos (agremiações, partidos, etc.), uma crítica a estratégias adotadas e a certo espraiamento dessas estratégias na sociedade, que ele vê como deletério e contraproducente.

  23. Robson José de Queiroz

    Espetacular. Texto completamente elucidativo sobre o tema. Merece ser impresso e distribuído à população. A história do Brasil precisa ser recontada, sem glamourização das atrocidades, e sem alçar os vilões à condição de heróis. Nenhuma justiça social foi feita aos escravizados, e aos seus descendentes. Na prática, a segregação continua a existir. Só não vê quem não quer.

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  24. Vilarino Escobar da Costa

    Irretocável o presente texto . Esclarecedor e didático, mas acima de tudo , contundente . Enfrenta com argumentos e conhecimento a desinformação que o Sr. Risério reiteradamente procura impingir aos leitores deste jornal . É preciso que a razão prevaleça sobre o obscurantismo , desconstruindo pseudo teorias , onde são visíveis os vieses ideológicos elitistas !

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  25. Antonio Henrique Sampaio Garcia

    Cotas não são racismo "anti-branco". No mundo ideal, com certeza seria melhor que não houvessem... Mas aqui! Aqui! É claro que tem que existir(cotas)... Por outro lado, vejo algo panfletário e um certo paroxismo, que contaminam a discussão. Um pergunta: Sobre o objeto da discussão, estamos falando sobre racismo no contexto de uma ex-metrópole ou de uma ex-colônia...

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  26. Roger Z Moire

    Para ilustrar que o professor Risério tem razão, basta ler a coluna da Djamila Ribeiro, aqui na folha , publicada em 1O de dezembro de 2O2O , com o seguinte título : "Vingança de negros virá com gosto do sangue que há mais de 500 anos jorra neste solo" . Lendo o texto percebe-se que sangue ali tem sentido literal. Fosse contra os negros, o Ministério Público já estaria no encalço da autora mas , como é contra o branco, "tudo bem", parece que é o tal "racismo do bem" .

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    1. Raimundo Carvalho

      Risério não é, nem nunca foi professor. É um autodidata, sem formação acadêmica regular.

    2. Juarez Silva Manaus C da Silva Jr

      O medo provocado pela revolução do Haiti, pelo visto continua provocando "pânico" na "casa grande" e arredores aspirantes...

    3. ANEZIO CAETANO DA SILVA FILHO

      É preciso argumentar, Ricardo. Chamar de racista não esclarece.

    4. Ricardo Andrade

      Seu texto foi removido porque infringe as regras de uso do site.

  27. Ricardo Andrade

    186 jornalistas da Folha acabam de escrever uma carta aberta ao Conselho Editorial. O que mais é necessário para que façam um Editorial se desculpando, excluam o texto e o autor? Muitos assinantes comentaram o desejo de cancelar a assinatura. Da minha parte, prefiro manter a assinatura e combater o que há de errado e os fascistas que perderam a vergonha de ser.

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    1. Ricardo Andrade

      Paulo Costa racista

  28. Tadeu Roberto Corbi

    “Nós, jornalistas da Folha aqui subscritos, vimos por meio desta carta expressar nossa preocupação com a publicação recorrente de conteúdos racistas nas páginas do jornal”, diz texto de “Carta Aberta e Jornalistas da Folha à Direção do Jornal”. No final do texto, que é um protesto contundente contra a publicação de artigo do intelectual Antônio Risério em que ele fala de “racismo reverso”, seguem-se assinaturas de 186 profissionais da publicação . Isso a dona Folha na publica, esconde.

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    1. Ricardo Andrade

      Rodrigo Henrique, o texto está disponível no site da revista Veja.

    2. Rodrigo Henrique

      Tadeu, onde você conseguiu a carta dos jornalistas? Poderia disponibilizar aqui, por favor? Queria ler o texto completo.

  29. Sergio Dias

    "Dessa perspectiva, é desprovido de fundamento a ideia de racismo reverso. Seria uma espécie de "racismo ao contrário", ou seja, um racismo do grupo subalternizado dirigido ao grupo dominante. Trata-se de uma ideia equivocada porque membros dos grupos subalternizados podem até ser preconceituosos ou praticar discriminação, porém não podem impor desvantagens sociais a membros de grupos dominantes." Pois é!

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    1. Adller Sady Rijo Farias Costa

      Sim, o racismo sofrido por afrodescendentes no Brasil tem de ser combatido ferrenhamente com coerência argumentativa, leis equitativas, aplicação eficaz da lei, conscientização, políticas afirmativas, aspirações humanísticas, projeto de nação, etc.

    2. Sergio Dias

      Digamos que o saco de maldade dos brancos é imenso, enquanto dos negros, quase inexistente!

    3. Sergio Dias

      A questão é até que ponto os grupos subalternos podem fazer valer o seu poder e discriminar, como, por exemplo, impedir a entrada num restaurante, perseguir alguém num shopping, desqualificar alguém para um emprego, tudo isso, baseado na cor da pele da pessoa.

    4. Adller Sady Rijo Farias Costa

      Um grupo subalterno é uma minoria ou uma maioria que sofre processos de marginalização de vários níveis, seja a perseguição dos Rohingyas pelos birmaneses, a humilhação das mulheres no Afeganistão ou as desigualdades sociais e preconceitos raciais que afrodescendentes sofrem no Brasil. Isso dito, racismo é um discurso estruturado que pode surgir e se disseminar em grupos subalternos ou em grupos opressores.

  30. Sergio Dias

    Almejo o dia em que a cor da minha pele não exija que me preocupe tanto com esta questão. Penso no que já teria produzido, em tantas áreas, se não precisasse me inquietar com isso.

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  31. FERNANDO GOMES

    Excelente texto. Vamos ter que ficar atentos aos comentários aquinpostados, favoráveis à Risério. Eu mesmo acabei de denunciar um r4c15t4. Absurdo é que essa Folha aceita a denúncia e não retira o texto desse ser abjeto.

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  32. Adller Sady Rijo Farias Costa

    Definição errônea. Racismo não pressupõe poder estatal, máquina midiática nem a maioria. Coisas tão díspares como nazismo, cristianismo ou confucionismo existiam antes de chegarem ao poder. Os ismos pressupõem discurso e circulação do discurso. Se alguém é habitado por um discurso racista, esse alguém é racista, independentemente da doxa reinante na maioria. Todo racismo é estruturado por um discurso, seja ele majoritário ou minoritário.

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    1. Adller Sady Rijo Farias Costa

      Racismo não pressupõe poder hegemônico. Existem racismos de Estado, difuso, minoritário, majoritário etc. Racismo é um discurso estruturado. A modalidade racista do neonazismo é minoritário e não dotado de poder hegemônico, no entanto existe ainda hoje. Perpassam as instituições, as famílias, a administração norueguesas certos valores liberais e a centralidade dos direitos fundamentais. Isso não impediu um massacre numa ilha. A definição foucaultiana de racismo é enganosa.

    2. Juarez Silva Manaus C da Silva Jr

      Racismo pressupõe poder hegemônico, e isso obviamente inclui poder estatal. Nunca houve na história racismo de minorias sociais contra hegemonias..., o que sempre ocorreu foi Insurgência de minorias contra as opressões hegemónicas. Racismo é estrutura circulante entre as hegemonias, perpassa os indivíduos dela, que por sua vez estão no poder social, econômico e político administrativo, manobrando pela manutenção do status quo. Discurso racista é diferente de discurso insurgente.

  33. PAULO PIANEZ JUNIOR

    Texto brilhante! Absolutamente necessário! Deixa cristalino o absurdo e inaceitável “conceito” de “racismo reverso”.

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  34. Sergio Dias

    Artigo brilhante!

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  35. Laudgilson Fernandes

    Algumas vezes alguém precisa lacrar o caixão. Lacrou!

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  36. Matheus de Magalhães Battistoni

    Riserio tem razão, esse movimento que se declara anti-racista só gera conflitos raciais importados dos EUA. No Brasil, mestiço é que é bom, sempre foi assim. O negro que tem raiva de branco é racista e americanizado, duplamente ridículo. Identitarismo é a velha tática de "Torre de Babel", para dividir a sociedade e domina-la. É coisa de publicitarios bandidos.

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    1. Ricardo Andrade

      Racista

  37. marcelo duarte

    bravo!

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  38. Flavio Colker

    Ser humano não tem raça. Ser humano tem cor. A percepção da cor é subjetiva, sutil e não implica em associação absoluta de valor. Em uma pintura de Giorgione, um céu extremamente realista é feito de pigmento... verde. Os impressionistas mostram como a percepção de uma cor é produzida com a utilização de cores opostas no espectro. A ideia de raça na humanidade é risível do ponto de vista cientifico.

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