Tom Farias > Na era digital, destino das bibliotecas talvez seja servir de cenário para selfies Voltar
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Ontem mesmo estive em uma biblioteca pública, e me sinto muito bem por lá. A Mário de Andrade em SP tem uma atmosfera incrÃvel e exala estudo e sabedoria. Felizes são aqueles que descobrem esse universo maravilhoso dos livros e suas inúmeras possibilidades de experimentar mundos desconhecidos, abrindo a mente e nos fazendo viver melhor.
- Obrigado Tom por me fazer lembrar da infância, quando eu e até meu pai me ajudava na pesquisa na biblioteca pública da cidade em que cresci.
Convido o autor a conhecer a Agenda 2030 da FEBAB, projeto que muitas das Bibliotecas do paÃs estão se inserindo. https://febab.org/2021/03/12/campanha-bibliotecas-e-a-agenda-2030/ O texto serviu para evidenciar, tanto equÃvocos sobre Bibliotecas Brasileiras, ainda no século XXI, como também quão grandiosas estão as biblitecas brasileiras e a profissão de bibliotecário. Obrigada.
O texto me remeteu a Saramago, "As intermitências da morte", será que precisaremos viver as Intermitências das Bibliotecas e dos Bibliotecários para sejam reconhecidas? No caso das bibliotecas públicas, acredito que o autor está desatualizado do papel da Biblioteca Pública, como já foi dito em outro comentário. Mas seguimos trabalhando e fazendo a diferença em muitas vidas.
Fiz um retorno à minha infância, eu amava o ambiente das bibliotecas e me sentia importante. Acredito que elas foram tomando novos significados e se tornaram mais do que apenas espaços de pesquisa. Durante a pandemia, por exemplo, muitas pessoas ficaram sem o espaço de trabalho, já que utilizavam as bibliotecas (com acesso à Internet) para encontros profissionais. Talvez caiba a nós, professores, o resgate de pesquisas e incentivo à leitura em ambientes externos ao escolar.
Blá, blá, blá! Quem gosta de ir a bibliotecas fÃsicas, vá!
O autor no seu desconhecimento ainda se refere a nossa excelente Biblioteca Nacional com sede no RJ, como "tadinha" na "tentativa de imitar a Biblioteca da Franca": Queria que tivéssemos o mesmo acervo que uma biblioteca de um continente muito mais antigo, com uma tradição de cultura e recursos disponÃveis infinitamente maiores!
Corrigindo: Biblioteca Nacional da França
Neste momento escrevo da Biblioteca Parque Villa-Lobos e posso garantir que a ideia de que as bibliotecas estão com os dias contados é totalmente infundada. As bibliotecas públicas possibilitam o ingresso e participação da população a um ambiente digno, possibilitando a realização de atividades culturais, acesso à internet, além do empréstimo de livros. Semanalmente uso este espaço como coworking, junto de estudantes, famÃlias, moradores de rua... Te convido a experimentar!
Ainda se discute a questão fundamental da memória na era digital. Sabe-se da perenidade do registro em papel, porém, as novas tecnologias, embora, extraordinárias, não equacionaram ainda o problema da memória, pelas mudanças constantes nos diferentes suportes digitais. Levar a informação até o leitor em casa é fantástico, mas, a magia de estar na biblioteca, diante de bibliotecários qualificados, que conhecem o acervo e disponibilizam a informação que se deseja é algo incomparável!
Como afirma o teórico da Biblioteconomia, o bibliotecário indiano, Ranganathab, bibliotecas são um "organismo vivo e dinâmico" e , acrecentaria, pulsante, e que devem responder, portanto às necessidades do seu tempo. Os estudiosos apontam que a era digital nao decreta a morte do livro impresso, há uma tendência a coexistência desses dois formatos. Sempre haverá leitores ávidos a realizar seus estudos ou ler um livro no formato impresso, uma questão de preferência.
Perfeita colocação.
Ao contrário do que afirma o desinformado jornalista, bibliotecas continuarão a existir e ter relevância na era digital e para sempre, porque antes de tudo são espaço da memória e da cultura, espaço onde circula e se compartilha a informação. Por trás da biblioteca, existe o profissional bibliotecário com sólida formação acadêmica. Comparar bibliotecas brasileiras com as européias é de uma ignorância sem fim, pois, estas são instituições muito mais antigas, com aportes muito maiores de recursos
Enquanto tivermos livros em papel, bibliotecas e livrarias continuarão a existir. A questão portanto não é essa, mas sim da relevância dessas instituições no futuro. É preciso sim repensar a função social de bibliotecas, arquivos e museus em um mundo de digitalização e virtualização acelerada. Esse experimento com as crianças pesquisando o primeiro presidente do Brasil em uma biblioteca, revela o tamanho do desafio.
Com todo respeito ao jornalista, mas achei a crÃtica infeliz. As bibliotecas são um refúgio para quem busca alternativas para além do mundo digital. Elas precisam resistir e estão fazendo muito bem, pelo menos a brasileira ainda não pegou fogo (como de costume). Além disso, é um espaço público, outro ponto para defende-las. Somos carentes de espaços públicos e acessÃveis. Ressalto: a crÃtica negativa ajuda no desmanche e sucateamento. Peço ponderação.
É claro que as tecnologias interferem no número de pessoas que procuram por bibliotecas fÃsicas. Mas será que a população de maneira geral, e os jovens em particular, ainda possuem a verve pela leitura. A julgar pelo nÃvel da escrita das pessoas em todos os lugares que se pode publicar, eu acredito na existência de uma crise de leitura. Não vejo problema na substituição dos livros impressos pelos livros digitais, mas acredito piamente que não é isso que está ocorrendo.
Texto rico em informações, mas paradoxalmente carente de algumas realidades. Há bibliotecas maravilhosas e nem precisam ser suntuosas, imponentes. Basta querer visitar, ter boa vontade. Bibliotecas comunitárias, bibliotecas de algumas escolas e de ensino superior. Sim, bibliotecas permanecem um oásis em meio ao caos e à crise informacional em que vivemos. Um excesso de informação cansativo, que se perde todos os dias. Nossas bibliotecas são um contraponto a tudo isso!
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