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Antonio, mais uma vez tenho de dizer, voce é maravilhoso. Parabéns pela categoria da tua escrita. Infelizmente a chaga da escravidão nos assombra e nós os brancos não sabemos o que fazer com ela. Imagina para os negros o que é isso!!!!
Putz, que texto, Prata!
“. Em vez de debatermos quais as formas de combater esta chaga” Que bom ouvir algo propositivo. Qualquer discriminação é abominável e tudo referente decorrente do tráfico de pessoas é repugnante, pra dizer o mÃnimo, porém, precisamos avançar além da sofrência.
O texto do Risério é repugnante. Superado isso, penso que parte da polêmica é semântica. Ainda não foi criado um termo inequÃvoco para o racismo. Explico: "anti-semitismo" ou "feminicÃdio", por exemplo, não admitem hipóteses de reversão. Racismo parece mais genérico, dando entender que pode ser em sentido oposto (o que não é verdade). Penso que, especialmente no Brasil, deveria ser cunhado o termo "escravismo", pois o que se observa hoje advém do histórico escravocrata. Quem ousaria revertê-lo?
Em tempo: sei que o termo não é novo, e tem significado amplo de escravidão ou escravatura, mas poderia ser adotado para as situações em pauta. Afinal, trata-se disso, a escravidão foi abolida (ou quase), mas o "escravismo" persiste como resÃduo da escravatura.
Com esse cala-boca (na definição mineira) o assunto se encerra. Ou não.
Comesse cala-boca (na definição mineira) o assunto se encerra. Acho.
Pratinha, fiquei Pratônito com esse seu texto. Suncê fez papel de Janio de Freitas, num português que não nos faz girar o pescoço que nem coruja. Zorra, mano, Pratástico! Não sei como é sua cara, Pratowsky, mas se a gente se cruzar - ops!, por assim dizer - na rua, sinto o cheiro e faço fiufiu.
No final o texto do Risério, do qual discordo, foi importante pois sem ele não haveria esse debate tão relevante.
Discordo. Fosse assim, os antivacinas seriam também uma dádiva para a divulgação cientÃfica.
Li o artigo de Risério. Primeira reação, lamentável que a Folha tenha publicado. Segunda reação, apesar dos engulhos provocados pelo texto, acabei lendo artigos muito bons, como este do fantástico Antônio Prata, confrontando os delÃrios de Risério e levantando o nÃvel da discussão. Mesmo assim, melhor que não tivesse sido publicado. A Folha ter publicado é um sintoma de que o pacto narcÃsico da branquitude e os mitos da democracia racial do "racismo reverso" ainda povoam algumas mentes.
Simplesmente perfeito.
Arrasou, Antonio Prata!!! A liberdade de expressão, defendida ferrenhamente pela Folha, não pode prescindir de valores fundamentais, como ser anti racista.
A senhora me chamou de racista em outro comentário. Aguarde.
Seu texto foi removido porque infringe as regras de uso do site.
Racista detectado! Devia voltar ao esgoto, não nos ofender com suas bobagens.
Tá certÃssimo!
É muito fácil tripudiar da dor do outro. Infelizmente, muitos colunistas da Folha preferem insistir nesta falácia. Veremos em breve estes mesmos colunistas reclamando da violência nas cidades, nos problemas da educação e no atraso do paÃs como um todo. Não percebem que contribuem para que nada mude. Parabéns pelo texto e torço que sejas tão humano quanto os teus textos.
Por um lado eu acho que o texto dele (Risério) é mesmo desfocado. Mas por outro, despertou tantas reações que talvez o efeito final seja positivo. Quem sabe tenhamos dessa vez um governador negro na Bahia ou em Pernambuco? Com a palavra os partidos populares desses estados.
Bravo! Eu, nascida na favela, filha e neta de domésticas, porém branca, sei bem dos privilégios que minha cor me deu. Obrigada, Antônio, por usar os seus privilégios pra dar razão à indignação de quem, de fato, sofre racismo nesse paÃs.
Sou fã do Mário Prata e uma vez no "Sujinho", na Paulista, não tive coragem de incomodá-lo para pedir um autógrafo. Lendo seus textos, Antônio, comprei seu livro: Nu, De Botas. Me tornei seu fã e, caso o encontre, não vou perder a oportunidade.
Bravo!!!!
Para o MERCADO não existe raça, gênero, credo. Todos são CONSUMIDORES e serão deglutidos democraticamente.
Não vos esqueçais que a maioria dos olhares dos seguranças dos shoppings são de pessoas negras. Talkey!
Obrigado, Prata. Obrigado mesmo. Triste é ver quem leu esta crônica e ainda continue com o status de "patrulha do politicamente correto". Mas uma coisa é certa: não é opinião!
Agregue-se à escravidão negra a indÃgena. Ainda hoje louvamos os bandeirantes. Outro dia quando contei a um amigo paulista, que tinha conseguido dar umas aulas remotas no Chile ele exclamou: "Você será um bandeirante Vander!" ExtermÃnio de Palmares e sequestros de Ãndios, muitos já aglutinados nas missões jesuÃticas.
Sedutora demais a possibilidade de requentar polêmica para sinalizar virtude. Não espanta que o autor tenha se rendido - é próprio de quem esteve sempre sentado no privilégio e agora finge dor na consciência para não ficar de fora do bonde dos “bons”.
Comentário repugnante. Não me consta que, em algum momento, a despeito dos privilégios que nunca negou, Prata tenha se alinhado ao maus.
Excelente! Será que serão necessários mais zil anos para repararmos o racismo estrutural no Brasil?
Meu comentário foi censurado no jornal de opiniões múltiplas? Absurdo.
Antonio Prata brilhante em seu texto certeiro, pois a escravidão continua uma chaga na alma da nação de Pindorama.
Belo texto! Bem consciente! IncrÃvel, é inaceitável, que a Folha (ou qualquer jornal que se pretenda sério), dê voz a quem relativiza os ecos da escravidão em nossa sociedade!
Parabéns, Antônio! Gostei de acompanhar o debate durante a semana, do Greg e da Cristina Serra em especial, mas você foi na ferida, precisamos parar de perder tempo, pessoas estão sendo mortas.
Putz: -não li a matéria do tal Risério! Preciso ver o tamanho da polemica, pois causou um alvoroço nos colunistas da folha de São Paulo! Já é o terceiro colunista, que aborda o assunto ! Gol do Risério, inspirou matéria a beça...
BravÃssimo, bravÃssimo, Antonio! Nomeando as coisas como se deve fazer. Sua coluna, por si só, justifica a assinatura do jornal!
Quando se trata de discriminação reversa: eu já senti isso na pele. Nós, mestiços de etnias diferentes, ficamos confusos ou excluidos dessa questão racial. Afinal, somos da raça humana: podemos confraternizarmos, amarmos e comemorarmos as diferenças.
Respeito muitas posições dessa coluna, porém todo dogmatismo padece de miopia, não se pode ignorar a atuação de fundações ianques na imposição de classificação dicotomica, base para se racializar relações sociais, copiada dos EUA, o objetivo era claro, fragmentar o mundo do trabalho com divisão corporativa, o intuito teve sucesso, com apoio acadêmico foi fomentado o ódio racial, a pobreza e exploração estão e ficarão intactas seguindo esse caminho!
No alvo. No alvo da imoralidade vândala desse bando. Excelente. Que seja dito em alto e bom som: são racistas.
Mais um comentário criminoso.
De qual jeito devemos combater o racismo brasileiro (sim, há) contra negros, pretos, quase pretos, quase todos pobres, se há, nesse espúrio govêrno, um ministro PRETO que é racista contra a própria mãe?
O cais do Valongo passou a receber navios negreiros só no final do século XVIII. Quanto a «sequestrou » é uma imprecisão histórica relativo ao infame comércio. A visão de « « sequestros » não é exata. Isso dito, a compra a reinos africanos, o tráfico negreiro e a escravidão são marcas terrÃveis na nossa história, com repercussões profundas ainda hoje. E o racismo contra nossos compatriotas negros tem de ser combatido com veemência e com polÃticas públicas afirmativas.
Uma coisa é divergência. Outra, muito diferente, é desfaçatez, mentira, empulhação.
Excelente. Com a coragem que poucos no jornalismo tem.
Folha, como faz pra ter um passaporte especial igual ao de Fatima Marinho, pra criticar todo mundo e ter sempre os comentários postados rapidamente?
Antonio Prata, esse texto é desonesto e obtuso. Só isso.
Não há necessidade de microscópio. Mas saber ler e ser honesto com o que lê seria bom. Não alimente mentiras e distorções, senhor Prata.
Parabéns bens Prata, bem no alvo. Assino e apoio seu texto contra os infantes comentários de gente infame e racista e muitos ingênuos que acham que dar espaço para racistas é democrático.
Ideias se combatem com ideias. E não com o cancelamento. Por essa razão, apesar de concordar com 90% do texto do Prata, não podemos calar a opinião divergente. Como disse o Hélio, devemos ouvir os outros de forma mais complacente. Entendo também que embora equivocada a opinião de Risério, ele não é complacente com o racismo, tampouco busca uma ambivalência. Se buscam opinião única, sugiro a leitura do antagonista aos moristas, brasil247 aos petistas e jovem pan aos bolsonariatas.
Isso mesmo, Rodrigo.
Ninguém pode ser complacente com racismo, nazismo, negacionismo da ciência terraplanismo...não são opiniões divergentes. É estupidez mesmo
Não seja ingênuo, não se pode dar espaço para o racismo, eles buscam envenenar, crescer o medo que leva a violência. A primeira coisa que um Riserio da vida faria com o poder seria calar a sua voz.
Ni giem entendeu Risério. Estou com Schwartzman. E com Wilson Gomes. E outros. A patrulha identitária é a maior inimiga dos movimentos que supostamente defende.
Fátima não sabe ler. Ponto.
Eu entendi bem o Riserio, vc que não entendeu nada.
Não há o que se discuir com o tolo. Certas coisas, só vivendo para saber. Risérios, Magnolis, Narlochs e tantos outros, escrevem a uma distância tão segura que nem precisam se comprometer em provar o que dizem, basta teorizar. Apenas pra bancarem os diferentões,para dizerem que são contra. Métodos de combate à s desigualdae são debatÃveis. Agora, apoiar veladamente idéias supremacistas é outra coisa. Quem lê nas entrelinhas sabe que é isso o que fazem . Boa coluna Prata, como sempre.
Mais um comentário desonesto.
Chamar senhor Magnoli, com o qual tenho grandes, enormes divergências, de supremacista velado, isto é, um verdadeiro supremacista branco que se esconde, é uma prova cabal, inegável, que o senhor é um patenteado abobalhado. Nem Antônio Prata, nem Demétrio Magnoli são dotados de taras morais, por enquanto, que façam deles vozes execráveis no debate público.
aliás: Boa coluna, Prata. Como sempre.
Foi isso exatamente o que pensei: enquanto estamos aqui, nesse microcosmo chamado Folha de S. Paulo, o Brasil dá as encostas para uma maioria. Olhe esse trecho tocante de um conto de Conceição Evaristo, a respeito de um conflito armado na favela: "E, então, as crianças não experimentavam somente as balas adocicadas, suaves, que derretiam na boca, mas ainda aquelas que lhes dissolviam a vida", no conto "ZaÃta esqueceu de guardar os brinquedos", em "Olhos d'água".
Para combater isso é preciso uma população informada e consciente do desafio que é a ação polÃtica. Discussões que podem parecer numa bolha têm repercussões em politicas publicas, em maior justiça social para todos, ou em maior injustiça, em voto mais consciente, etc. Um dos maiores crimes contra a humanidade começou nos bate-papos de jovens numa cervejaria de Munique. O New Deal, de Roosevelt, começou como papo de café entre amigos economistas em Nova Iorque.
Segundo Antônio Prata, então, intelectuais negros, como John McWhorter, Coleman Hughes, Thomas Chatterton Williams, Glenn Loury, etc., que denunciam a racializacão hermenêutica essencializante do wokismo seriam racistas. Ora, eles combatem a transformação da racialização em chave epistemológica totalizante nas ciências humanas e combatem ferrenhamente o racismo.
Uma outra coisa, conheço professor McWhorter. Ele deu uma palestra na University of Maryland-College Park, onde fui doutorando.
Dizer que um interlocutor não leu tais e tais autores (que pena que esse fórum não suporta fotos, estou em café em Maceió lendo Woke Racism, de professor McWhorter) e gabar-se de conhecê-los mostra o quanto o senhor é intelectualmente problemático, sem boa fé e respeito pelo outro e pelo debate.
Conheço sobre o ponto de vista desses autores. Agora, você leu mesmo esses autores ou só está enchendo o saco, tentando provar seu ponto de vista citando busca rápida do google. Se responder a segunda hipótese, parabéns, você já pode ser um colunista da folha. Não do nÃvel do Prata.
A senhora fez um ataque ad hominem sem argumentar. Alguém, como MacWorther, que crÃtica uma tendência em ciências humanas com argumentos e sem confundir alhos com bugalhos e de boa fé, merece ser tratado de racista quando todo o argumento é antirracista? A crÃtica lÃmpida do senhor Prata, como a senhora diz, não se resumiu ao senhor Riserio. Foi abrangente. Uma maneira de fugir, como criança, um debate que, nos EUA, está sendo feito com muita qualidade e respeito entre os melhores interlocutores
Lendo alguns comentários no Fórum da Folha (o seu incluÃdo) lembro que saber gramática não garante a limpidez do pensamento. Ao contrário das colunas do Prata, sempre incorruptÃveis como o
Segundo Antônio Prata, então, a intelectuais negros como John McWhorter, Coleman Hughes, Thomas Chatterton Williams, Glenn Loury, etc., que denunciam a racializacão hermenêutica essencializante do wokismo seriam racistas. Ora, eles combatem a transformação da racialização em chave epistemológica totalizante nas ciências humanas e combatem ferrenhamente o racismo.
Senhor Teixeira, eu não quero que você vá a lugar nenhum de negativo. O texto de Riserio é extremamente condenável. O texto de Antônio Prata não se limita, no entanto, a condenar os absurdos de Riserio. Ele vai além. Ele parece condenar um debate vibrante que está ocorrendo em outros paÃses. Um debate que não nega o racismo sistêmico, o que seria absurdo e racista, mas questiona um domÃnio problemático, em departamentos de humanas, de uma episteme totalizante.
Senhor Adller. Eu quero quê você vá pra "tonga da mironga do kaburetê".
Obrigada, Antônio!
Disse tudo!
Texto objetivo e lúcido! Seria interessante e esclarecedor um debate público entre os jornalistas sensatos (ao meu ver) e os outros...
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