Lygia Maria > O que pode dizer um jornal? Voltar
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(1) Lygia, é o seguinte, a revolta *não* é sobre a critica ao "identitarismo", pois o que Risonho fez foi acusar o movimento negro de racismo reverso, e mesmo difama-lo como um movimento perigoso. Além disso, nega a existência de racismo estrutural na sociedade, o que esta muito perto de dizer que a terra é plana. Se você não conseguiu enxergar isso no texto, vai conversar com os outros colunistas, ou leia o artigo "racismo reverso imaginario".
(2) Outra coisa, em principio, um jornal pode dizer o que quiser, desde que não cometa ilegalidades. A liberdade de imprensa é base para a democracia. Entretanto, isso não significa que um jornal está livre de critica. O jornal faz escolhas, e os leitores e os proprios jornalistas podem reclamar, e fazer pressão quanto às escolhas do jornal. Isso também faz parte do jogo democrático. No blog da extrema-direita "racismo reverso" e "esquerdistas fascistas" são acusações comuns, mas não é a Folha.
Texto excelente!
Excelente texto. Simples, sereno e objetivo. O resto é proselitismo bobo e raivoso, fruto dos dias medÃocres em que vivemos. Parabéns!
Exato. Confundem-se, com frequência, percepções com conceitos nas ciências humanas. Conflitos de classes são percebidos na vivência social. A grade interpretativa totalizante da luta de classes como motor primordial da história é debatÃvel. O poder de coerção dura e simbólica do Estado é vivido no cotidiano. O conceito foucaultiano de violência institucional determinista é discutÃvel. O racismo difuso é uma constatação da práxis social. As diversas definições de racismo estrutural são debatÃveis
Você está certo, muita raiva e ódio. Não existem conceitos em Filosofia, Sociologia , História …. que não pode ser questionado. Não existem vacas sagradas nas Ciências Humanas. É óbvio que nenhuma dos colunistas ou leitores são racistas, o racismo é um crime hediondo.
Se for para citar Marx e o conceito de 'mais-valia', a comparação ideal entre 'racismo' e 'racismo reverso' seria a de que, ao invés de propor que 'a base da economia é a exploração da força de trabalho', reverteria a situação, dizendo que 'são os trabalhadores que exploram os capitalistas' um tipo de 'capitalismo reverso'... Acho que nenhum sociólogo, antropólogo, ou cientista polÃtico tem a cara de pau de dizer uma coisa dessas. Mas não duvido...
Eu fico pensando sobre como a segmentação da ciência consegue produzir tantos desajustes. Uma egressa da PUC-SP, de uma área com tantas afinidades com as humanidades que realmente acredita que o "conceito de racismo estrutural" está em disputa nas ciências humanas só pode ser produto de uma falha muito grande nos processos de trans e interdisciplinaridade.
Você quer que eu cite quem, sabichão ? Jordan Peterson, Russell Jacoby, Ernest Gellner, Helen Pluckrose, Mark Lilla, Yascha Mounk, etc. Poderia, no entanto, não quebraria a crença do outro no lugar de fala totêmico.
Falar de intelectual negro não é classificar pessoas é usar a maneira de ver distorcida praticada pelo outro para convencer o outro. Poderia citar outros tantos intelectuais franceses e alemães, o que estaria mais ligado à minha especialidade. Antes de classificar o outro, entenda as estratégias retóricas do outro num espaço exÃguo de fórum de web e aprenda a ler.
Minha amostragem não é ampla o bastante? Kkkk O que tu sabes sobre minha amostragem? Aqui é um quadradinho de escrita num fórum internet. Vem ver a biblioteca onde estou. Estou lendo Patocka em tcheco. Fazes afirmações bombásticas sem base nenhuma e, ademais, não sabes ler realmente. Não notaste que, como tu, eu sou crÃtico do conceito e que estou usando recursos retóricos para moderar os exaltados.
Adller, talvez sua amostragem não seja ampla o suficiente para embasar suas conclusões. Sugiro aproveitar as fontes americanas e variar com autores com pontos de vista diferente. Com certeza vai ampliar sua base para argumentação e provavelmente reduzir a contundência em classificar pessoas, além de melhorar a compreensão do tema.
NÃ¥o estou falando de PUC-SP. Estou falando de Columbia, Harvard, CUNY, etc.
Sinto dizer-lhe, mas o debate é vibrante nos EUA. Não confundir racismo arraigado, disseminado, cultural (que pode ser chamado popularmente de estrutural), o que só obnubilados ou racistas negam, e definições totalizantes de systemic racism (racismo estrutural) de tal e tal autor ou movimento. Por exemplo, as definições de Robin DiAngelo e de Ted Tornhill são condenadas mesmo por intelectuais negros como Coleman Hughes e John McWorther como sendo essencializantes.
PUC SP não é nenhuma Brastemp
E a horda de bárbaros do bem pira....
Faz uma semana que pessoas brancas estao dando duplo twist carpado para passar pano no texto do Riserio.
Excelente texto. Me manifestei em quase todos os artigos publicados sobre o texto polêmico, pois fiquei estarrecido com a falta de percepção de muitos jornalistas sobre o conteúdo do mesmo, bem como a carta dos jornalistas fazendo a comparação com terraplanismo e o holocausto. Parabéns.
Honestidade intelectual foi exatamente o que inexistiu no texto de Risério.
Seu texto foi removido porque infringe as regras de uso do site.
Fiquei curioso ao ler o artigo. Há documentação séria sobre "racismo reverso" para que o conceito seja defendido? Li com atenção o artigo do Risério e, com o perdão do trocadilho infame, o texto me pareceu risÃvel. É fundamental que se promova a pluralidade - e cabe a um jornal também ter a coragem de lidar com a polêmica -, mas cabe sempre avaliar se não se está dando apenas visibilidade a caçadores de cliques. E há muitos assim no poço de vaidades acadêmicas.
Posição corajosa e esclarecedora.
Seu texto é lúcido, baseado na razão. Sua afirmação a respeito da teoria da mais valia não é inverdade, porém o que se precisa acrescentar é que a ciência social/humana, não são neutras, contemplam teoricamente interesses de classe, a negação do valor trabalho e da mais valia pelos neoclássicos se insere na tentativa de desvalorizar o trabalho assalariado e subjetivar o valor para conter o movimento operário!
A jovem estreante deveria começar por ler o texto do Antonio Prata deste final de semana. E ler alguma coisa básica, sobre os conceitos de racismo estrutural. Como jornalista deveria ter uma noção da história do racismo neste paÃs. Seria pedir demais para uma jornalista, que estreia uma coluna neste jornal?
Acho curioso ver jornalista defender artigo de opinião - a qual, aliás, o jornal ressalva que não é a da empresa. Fica parecendo bajulação ao patrão.
Antônio Risério é brilhante e seu excelente artigo toca na ferida, o novo antirracismo virou guerra cultural e forma de ganhar dinheiro.
Brilhante como bijuteria.
Nossa, acho que foi o comentário mais grosseiro que já li na FSP. Ofensas com conotações sexuais...(Claudia F.)
Foi puxa saquismo, sim, da nova colunista. E fica evidente no artigo a confusão dos termos para justificar a defesa do texto patrocinado pelo dono do jornal.
É, Desirrê, meio grosso, mas eu também não sou um exemplo de intocável finesse. Lembremo-nos apenas de que sempre podem grudar-se no peito do pé, como é o caso do Janio de Freitas ou da Marilene Felinto - e de outros chutadores de penduricalhos.
Credo! Está spritada! E é uma legião!
Comentário machista da pior espécie. Se fosse um macho que tivesse escrito provavelmente a sua crÃtica seria respeitosa. Lamentável!!!
Genducéu, olha o nÃvel, Desirrê. Depois os meus comentários é que são censurados, credo.
Exatamente. Não dava pra ser mais elegante do que isso ao ler tal demonstração de bajulação ao chefe.
Começou mal! Parei no "fairness"! Quer mostrar que sabe inglês?!?
Boa. Mais brega que isso só mesmo ter um mindset, fazer um call para marcar a reunião de brainstorming e captar os insights dos clientes.
Cara Olga, acho que a articulista começou bem. Bem do jeito que quer o sr Sérgio D'Ãvila, redator chefe.
Chamo de desonestidade intelectual a citação de casos isolados, em outro paÃs com história e cultura diferentes do nosso em relação ao tema, como justificativa para defender a tese de não existência de racismo estrutural em nosso paÃs. Assim como chamo de absurda a ilação de que existe um racismo de negros contra judeus, com o único intuito de estimular um ranço contra os movimentos que defendem os direitos de pessoas pretas em nosso paÃs. A FSP insiste em defender o indefensável.
Você quer dizer pobres Daniel? Concordo plenamente que pobres são socialmente fragilizados e como tal, expostos à violência e preconceito, dentro e fora do Brasil, incluindo aà a Africa.
Camarada Daniel, creio que você precisa andar mais pelo paÃs, ou mesmo pela vizinhança, pois provavelmente sua amostragem seja insuficiente para ser excludente como você pretende.
Sobram milhões de insultos para os brancos pobres. Mas nenhum relacionado a sua cor da pele. Claro que você acharia a argumentação rasa, não esperaria nada diferente depois que li o que você escreveu
Ok camarada. Essa linha de argumentação é rasa, pois com certeza sobram insultos para pessoas pobres. Cuidado para não sugerir que as exceções usem estrelas amarelas nas roupas já que não merecem ser consideradas. A estrada para o inferno está pavimentada com boas intenções.
O fato é que o sofrimento É diferente. Nenhum branco da favela é chamado de branquinho de m****.
Creio que você quer dizer negros, que abrange pretos e pardos (PNAD), o que resulta em uma classificação bastante abrangente, especialmente se considerarmos auto-declaração. Os dados merecem uma análise detalhada, sem dúvida, especialmente se formos tratar 20% como indigentes. São pessoas, não números. Há de se trabalhar a questão social, mas estar nos 20% não torna o sofrimento diferente e digno de discriminação.
Concordo que a maioria é pobre. Sem contar que 80% destes pobres são pretos, qual sua opinião sobre dois grupos com a mesma condição social (moradores da favela), um branco e um preto. Terão as mesmas condições? Sofrerão o mesmo preconceito? Sofrerão a mesma agressao da polÃcia?
Ah claro. A escravidão (muito pior que o holocausto), e o racismo a partir dela que nunca foi apagado, não são fatos comprovados. Judeus já tiveram reparação histórica exaustiva querida, é disso que se trata, de direitos humanos mÃnimos, e não conceitos abstratos. Mais uma colunista dispensab
Lygia, me desculpe, mas negar que racismo estrutural seja um fato no Brasil me parece ser, aÃ, sim, desonestidade intelectual. A escravidão no Brasil, fato histórico incontestável, fundou uma sociedade racista. Os dados do racismo estrutural são diários, só não vê quem não quer ou não sente, porque tem a pele branca, como a sua e a minha. A luta contra o racismo precisa ser de todos nós, e a Folha presta um descervico quando publica textos que o relativizam, como os textos em questão.
sofrem*
A discussao sobre conceitos é importante também. O que é laicidade? O que é luta de classes? O que é democracia? O que é racismo estrutural? Por isso, alguns intelectuais negros de esquerda nos EUA se opõem a definições como a de Robin DiAngelo, que estes veem como essencializantes, totalizantes, paralizantes, conflitivas e epistemicamente infundadas. Varias coisas podem estar em jogo, instituições mesmo do Estado Democrático de Direito e a própria luta contra o racismo que sofre os negros.
Adler, não importa o conceito, o racismo está instalado na estrutura social no Brasil, desde os seus primórdios, isso é fato, tenha o nome que tiver. A autora em nenhum momento assume isso. Repito: a luta contra o racismo, extremamente cruel e estrutural no Brasil, precisa ser de todos. Ser anti racista deveria ser uma premissa da Folha, assim como a liberdade de expressão.
Ela não negou a existência de um racismo antinegro disseminado no Brasil. Ela falou do conceito « racismo estrutural » (systemic racism), que tem seus teóricos célebres, estrelas do mundo acadêmico e bestsellers do New York Times. Definições podem ser discutidas e contestadas e o são por grandes intelectuais negros e brancos nos EUA. Há sim um debate vibrante sobre o conceito. Este, quando definido por alguns (Robin DiAngelo, Ted Tornhill, Abendi), é fortemente contestado por outros.
Ela não negou a existência de um racismo antinegro disseminado no Brasil. Ele falou do conceito « racismo estrutural » (systemic racism), que tem seus teóricos célebres, estrelas do mundo acadêmico e bestsellers do New York Times. Definições podem ser discutidas e contestadas e o são por grandes intelectuais negros e brancos nos EUA. Há sim um debate vibrante sobre o conceito. Este, quando definido por alguns (Robin DiAngelo, Ted Tornhill, Abendi), é fortemente contestado por outros.
Falou o óbvio ululante, como diria o Nélson Rodrigues.
Um marxista passará sua vida defendendo sua doutrina filosófica e apesar disso manter padrão de vida considerado burguês sem maiores traumas. O mesmo não se pode dizer sobre aqueles que sofrem diretamente as consequências do racismo em qualquer de suas modalidades. Desonestidade intelectual é relativizar os efeitos deletérios de teses na vida das pessoas.
Conflitos de classes existem, mas a dialética e a engrenagem da luta de classes como chave central de toda interpretação histórica é discutÃvel, pode ser debatido. Grandes historiadores (Braudel, Marc Bloch, Furet, etc. ) não concordam com esse dogma marxista. Bem, racismo endêmico, cultural, difuso, arraigado (que pode ser chamado estrutural) existe. No entanto, discutir a definição dada por certos autores ou movimentos é necessário, imprescindÃvel. Nos EUA, esse debate está aberto e franco.
Excelente! É incrÃvel que jornalistas se juntem para censurar um debate! Tempos estranhosÂ…
Discordar dos articulistas, Risério e Magnoli, e cobrar do jornal um posicionamento não é censura, tampouco justifica a ameaça lacônica do diretor de redação aos jornalistas.
Exato. A palavra é censura. Se o termo racismo estrutural não é unanimidade nas ciências humanas, seu conceito pode sim ser debatido. Isso não é negar a existência da prática. Calma, jornalistas da Folha, calma. A censura é um demônio que pode surgir no seio das boas intenções.
O texto do Risério propôs tudo (inclusive intenções inconfessáveis), menos debate. E o que houve foi um manifesto, não uma tentativa de censura. Quem anda querendo amordaçar jornalistas, via intimidações que ficaram claras em seu texto retorno, é o redator chefe da FSP.
Parabéns, ótimo artigo. A imprensa, num regime democrático, deve expor o que lhe convém. Ah, mas vai prevalecer o interesse do dono do meio de comunicação. Desde quando não prevalece e prevaleceu? Em qual paÃs? Cientes dessa condição, os leitores têm o DIREITO de ler, ver, ouvir o que lhes interessa, afastada a hipocrisia de meio de comunicação isento ou "equidistante". Um pouco de respeito ao eleitor. Quanto aos excessos e ofensas , a indenização por danos resolve, alguns já sabem.
Triste! Já argumentei, nessa e outras vezes. Agora tento pela emoção (inclusive pq grande parte "diz" q crê em Deus). Custa o amor? Que seja por esse Deus que crêem então. Ñ é nem um pouco difÃcil reconhecer que pretos(as) e negros(as) sofrem racismo, abomine o racismo. Seu DEUS diz isso "tú és pó!", NINGUÉM é superior a ninguém... qto mais por uma ignorânca dessas... pela cor da pele!!???? MAIS EMPATIA PFV!!Não contribui, no contexto e na atualidade pegar casos isolados, só RELATIVIZA.
Clareza e coesão. Simples assim.
Quanta punheta! A Folha não é tudo aquilo de fato. Mas abrir espaço para o debate é uma qualidade! Queria saber se os agressores ao texto da Lygia são pessoas engajadas em movimentos sociais, se estão buscando ajudar os pobres e oprimidos de hoje, pobres, brancos, vermelhos, etc.
Bem-vinda ao grupo "Baderna Mental" de colunistas da Folha. Pelo seu primeiro artigo já noto que sentiremos saudades Catarina Rochadomonte.
Esqueceu da ameaça e intimidação implÃcitas aos jornalistas na "carta" do redator chefe? Trataram logo de contratar quem se encaixasse nesse perfil. Em ano eleitoral, o jornal começa, paulatinamente, a dar uma guinada para um lado que talvez nunca tenha abandonado de fato. Bolsonaro e seu séquito mais fiel agradecem.
Pior que não é seu primeiro artigo. Ela já escreveu outro em pré estreia, sobre o mesmo tema, mas também com fracos argumentos e conclusão pÃfia.
Que bobagem pra um homem adulto...
Todos (eu disse todos) os que insistem em chamar a FSP e Risério de racistas são os verdadeiros racistas. Inegavelmente.
Tudo aquilo que são as bases do direito natural: não causar dano, viver honestamente e dar a cada um o que é seu.
Parabéns Lygia, defender a democracia e a liberdade de expressão frente à patrulha da "pauta identitária" , muito ativa na folha, exige coragem e determinação que poucos possuem.
Quer dizer que o holocausto foi bem documentado e a escravatura no Brasil e tudo que os negros sofreram ao longo da nossa história não?! Aliás, não precisa ser historiador, nem acreditar nas ciências humanas, que a autora reduz a algo discutÃvel, ou passÃvel de disputas, basta olhar as estatÃsticas de autos de resistência, chacinas, excludentes de ilicitude, e verá sangue pre (vermelho igual ao de branco) tirar as suas dúvidas. Texto, noção, argumento e raciocÃnio pÃfios. Jogou 522 anos no lixo.
*sangue preto... ** e poderá tirar as suas dúvidas...
Nooosa?!? Honestidade intelectual??? Acho que a senhora tem apreço ao contracheque. Chegou espinafrando colegas para defender o patrão, isso que se chama desonestidade intelectual.
Censura nunca mais. Pode sossegar.
Aquela estratégia do funcionário em perÃodo de experiência
Pelo jeito, um jornal pode dizer tudo. Inclusive, nada. Como foi o caso da Lygia nos seus cinco parágrafos iniciais.
Simples, honesta e direta. Parabéns.
Começou muito mal. Vamos questionar o racismo estrutural, afinal a agressão diurna que os negros sofrem, os salários mais baixos que recebem e o simples fato que ser negro é fator de risco para morrer de covid-19 são mero acaso.
Só pode ser mais uma coluna de humor. Desta vez, de mau gosto.
Nossaaaa, essa é a contribuição da nova colunista? Só obviedades requentadas que já estiveram em debates nos textos-resposta favoráveis a Risério. Começou mal. E que exemplos de recreio pré-primário são esses? Você está na Folha, amiga. Sobe aà o sarrafo da qualidade argumentativa, senão vai comer poeira.
A Ciências Humanas produz conhecimento objetivo, se fundamenta na História e em dados e fenômenos sociais! Portanto, o escravismo e o racismo não são criações subjetivas ou meras interpretações. Que o racismo é estrutural no Brasil é uma realidade incontestável do ponto de vista da ciência! Mas em uma época em que o negacionismo "campeia solto" nem medicina é mais uma ciência objetiva.
Excelente texto.
Me lembrou quando na feira dava uma olhada em Castelo Branco, Heitor Cony, Raymundo Faoro e Nelson Rodrigues dizendo Como a Vida É... antes de embrulhar as dúzias de ovos para a freguesia. Ai!!! que saudades...
Deixem de ser mentirosos. Vão enrolar peixe e forrar gaiola com o jornal digital? hahahaha...até nisso vocês são comédias.
Ai que saudade quando embrulhava peixe com jornal na feira em Braz de Pina (RJ). Mas dava, antes do sacrilégio, ler Castelo Branco, Heitor Cony, Raymundo Faoro e Nelson Rodrigues dizendo a vida como ela é.
Para forrar a gaiola do loro
E essa invocação da equidade para defender diferenciações que são reais. Quando conseguiremos na sociedade a equidade de fato em história de escravidão tão absurda como a vivida?
Como falar em equidade quando um dos lados mata o outro? Há dados robustos que comprovam isso, assim como os que refutam a Terra plana. Dar palco à intolerância em artigo de opinião não é jornalismo.
A colunista afirma que racismo (que no Brasil é estrutural e sistêmico) é um "conceito recente". Tenta negar o fenômeno real e trágico para milhões de pessoas desqualificando o modo de sua compreensão. Como alguém é capaz de afirmar isso hoje em pleno século XXI? Que argumento raso e desprovido de qualquer fundamentação. Deve negar o feminicÃdio também, essa sim uma nomeação recente. Que despreparo intelectual dessa senhora... Lamentável.
A colunista agrada os patrões e não convence o leitor: A Folha continua fazendo de tudo para negar que ERROU. Que lástima!
Cara Lygia, concordo com você. Escreveram aqui sobre os nós górdios, citados por Plutarco, em Alexandre. Aliás o mesmo Plutarco, em suas Vidas Paralelas, que hoje bem poderiam ser, Identidades Paralelas, escreveu sobre Tibério e Caio Graco, não que a Folha ou Risério, se parecessem com esses trágicos irmãos, mas eles foram levados à morte, pela plebe que eles defendiam, que foi instruÃda pelos polÃticos seus desafetos e chefes.
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