Lygia Maria > O que pode dizer um jornal? Voltar
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"O que pode dizer um jornal?" Noticiar e noticiar, e não servir de palanque polÃtico, especialmente de facções duvidosas.
Parabéns Lygia! Um sopro de coragem e honestidade intelectual em um mundo gasto. Rigor demanda questionamento (não esperneamento) e produzir respostas uma obrigação dos ditos especialistas. Sem respostas, as teorias simplesmente não são válidas. Já temos religiões e dogmas suficientes.
Temos dados também. Que mostram que ser negro implica em risco maior de morrer com bala da polÃcia, de ter pior emprego, de ter pior salário se tiver emprego igual, de ser revistado na Zara, de morrer de covid y otras cositas más. Ah, deve ser fruto do acaso.
CrÃtica a excessos do identitarismo foram veiculadas pelo artigo de Wilson Gomes “Automarketing identitário e a morte da crÃtica”. Há uma diferença inegável entre ele e o Racismo reverso do Risério. Este último parte de exemplos pontuais (e estrangeiros) de excessos identitários para procurar inconfessadamente desqualificar a luta contra o racismo cotidiano brasileiro.
Censura nunca mais. O resto é conversinha.
Veja os textos de Ibram Kendi e depois compare com o que Risério escreveu, vai notar alguns pontos muito interessantes. Depois veja o vÃdeo do atropelamento das em Winsconsin e volte para a esquerda com Bill Maher. Talvez esclareça um pouco mais. A guerra dos Balcãs é logo ali.
A Folha errou ao publicar o texto do Risério mas errou mais ainda ao defender sua publicação e repete o erro mais grave ao procurar, por vias transversas, desqualificar a crÃtica dos jornalistas signatários do manifesto. Tendo a concordar com Marilene Felinto quando diz que a Folha envelheceu mal
Ainda nessa ladainha, Folha? Porque não demonstra essa tal equidade, publica a carta de seus próprios jornalistas e deixa os leitores fazerem seu próprio julgamento de valor então? Até lá, estará sendo parcial e se escondendo atrás de sofisma.
Texto fraco tentando defender o indefensável. O conceito de fairness não se aplica ao texto infame do riserio. Seu exemplo simplório sobre mais-valia não ser consensual mostra que vc deveria aprofundar seus estudos na área.
Bom que ficou ofendido, já é meio caminho andado para o conhecimento.
Minha cara, tentando manter o emprego...
Nossa, parece que só eu li a parte do Riserio dizendo que Marcus Garvey fez uma aliança com o KKK. Qualquer um que fala um absurdo desses, não deve ser ouvido
Eh fato histórico, Tarik. Garvey e a KKK compartilhavam o desejo de separação racial - um paÃs para o brancos e outro para os negros. Há um telegrama de Garvey para a sede da NIA relatando o resultado de uma conversa de duas horas com um dirigente da KKK( veja verbete sobre Marcus Garvey na Wikipédia em inglês).
E, curiosamente, termina evocando a honestidade intelectual em defesa da publicação de textos em que honestidade intelectual não é a virtude mais aparente...
O texto do Risério não apenas questiona o termo. Ele cita episódios pontuais de violência de negros contra brancos para dar a entender que existe um racismo reverso. No campo das ciências humanas, seria como pegar um caso de um judeu que matou um alemão e dizer que existe um Holocausto reverso! E sim, em termos de quantidades de pessoas que tiveram suas vidas negativamente afetadas, Holocausto e racismo são comparáveis, afinal o racismo decorre da escravidão, que se estendeu por séculos.
Camarada, a vida é darwiniana, não dá mole pra ninguém, seja de que lado for dessa moeda. Há história humana é a história da superação do sofrimento, intra e extra etnias, sofrimentos intensificados pela cooptação por inquestionáveis. Acho que você pode argumentar melhor que isso.
Racismos descende da escravidão, você afirma? Você pensa em escravos negros e escravocratas brancos, não é? Há milhares de anos há escravidão entre os povos africanos, árabes, na China e na Ãndia. Sua conclusão precoce o levou ao um ruo errado.
Exatamente!
E será que não é hora de encararmos o tráfico negreiro e a escravidão como aquilo que realmente foram: um Holocausto luso-brasileiro? (Outros povos europeus e americanos também desempenharam um imenso papel nesse horrÃvel evento histórico, mas a verdade é que a grande maioria dos escravos chegava à s Américas por portos brasileiros e em navios portugueses). As estimativas são de que entre um quarto e um terço dos africanos escravizados morreram durante a travessia do Atlântico rumo ao Brasil.
Um pouco arrogante? Bota pouco nisso!
Você é um pouco arrogante, hein? "Visite outras partes do planeta". Eu vivo fora do Brasil... O que você quer dizer com isso? Você acha que o Brasil está bem na fita?
Visite outras partes do planeta para medir a timidez ou não dos avanços. Há muita coisa por fazer. Mas é justamente essa autossatisfação na reclamação apoiada por certa boa consciência branca com teorias psicologizantes contestáveis que faz com que alguns intelectuais negros corajosos vejam a definição de racismo estrutural dada por alguns intelectuais brancos como bastante condescendente e conformista.
Adler, explique ao pobre do lado esquerdo que o pobre do lado direito será favorecido por conta da cor. É desumano e moralmente questionável.
Caro Adller: Sim, talvez o meu "nunca" tenha sido uma hipérbole. É claro que houve tentativas de dar inÃcio a um processo de reparação, mas eu ainda acho que elas foram extremamente tÃmidas e, infelizmente, fracassaram em sua grande maioria. Era preciso ter feito 1000 vezes mais. Além disso, com o governo Bolsonaro, voltamos vários passos atrás nesse quesito, e o maior sÃmbolo disso é aquele sujeito que encabeça hoje a Fundação Palmares.
Nunca ? Discordo do senhor. Há polÃticas afirmativas, há um inÃcio de conscientização, há a inserção no programa escolar. Há um debate aberto. Há democracia em ação. Há grandes progressos. Claro, há muitas coisas por fazer, muitÃssimas. O racismo arraigado antinegro é um dos maiores males do Brasil e as desigualdades nesse campo são intoleráveis. Mas o discurso histórico de que nada ocorre pode ser uma armadilha confortável. Lutemos e façamos nossa parte.
Sabe por que o Brasil é o paÃs que "tinha tudo para dar certo, mas nunca deu"? Porque ele nunca curou essa ferida. Nunca oferecemos reparação aos descendentes de pessoas escravizadas, nunca tentamos realmente superar a desigualdade social que é herança da escravidão, oferecendo dignidade a essa grande maioria dos brasileiros. Nunca colocamos um ponto final a esse longo e triste perÃodo de nossa história.
O seu uso de fairness está fora do contexto. "Racismo estrutural" está bem debate?
linguagem gaiata* teria visto* (« viria » em vez de « veria » ou « teria visto » foi erro do corretor)
Eu acho que o senhor não leu McWorther ou não leu o que eu escrevi. McWorther nÃ¥o usa linguagem gaita de mesa bamba. Ele faz uma crÃtica avassaladora do livro de Robin DiAngelo, com argumentos. Mesa bamba não é argumento. Quanto a me ler, se o senhor me tivesse lido com atenção, teria visto que, provavelmente, em certa crÃtica a um conceito deveras problemático, eu e o senhor estamos de acordo. Só que eu busco usar uma linguagem que tente convencer meu interlocutor..
Eu acho que o senhor não leu McWorther ou não leu o que eu escrevi. McWorther nÃ¥o usa linguagem gaita de mesa bamba. Ele faz uma crÃtica avassaladora do livro de Robin DiAngelo, com argumentos. Mesa bamba não é argumento. Quanto a me ler, se o senhor me tivesse lido com atenção viria que, provavelmente, em certa crÃtica a um conceito deveras problemático, eu e o senhor estamos de acordo. Só que eu busco usar uma linguagem que tente convencer meu interlocutor..
Addler, acho melhor você reler McWhorter. A propósito, ele comenta que o libro White Fragility deve ser muito bom para corrigir mesas bamba e somente isso.
Há um debate vibrante nos EUA sobre a definição dada por Robin DiAngelo, Ted Thornhill, etc. de racismo estrutural (totalizante, determinÃstico e essencializador), e não sobre o racismo estrutural entendido como arraigado, disseminado, sistêmico, cultural, que é uma realidade óbvia. Há sim um debate sobre a definição e as estratégias e repercussões práticas por trás das definições.
Eu sugiro a leitura do intelectual negro John McWorther, sua análise sobre o livro White Fragility, de Robin DiAngelo. Como outros intelectuais brancos ou negros, na esquerda do espectro polÃtico (Yascha Mounk, Mark Lilla, Chatterton Williams), McWhorter, hoje, não nega a existência do óbvio, um racismo arraigado no paÃs de história escravocrata, racismo antinegro que pode ser chamado estrutural, ele crÃtica a definição problemática, totalizante dada, que não escapa a esse próprio racialismo.
IncrÃvel a quantidade de jornalistas racistas que escrevem nesse jornal. Tô enojado com essa gente. A Folha deu um baita tiro no pé ao publicar aquele texto infame do Risério e do Demétrio. Aos editores da Folha digo uma coisa; se querem mesmo falar sobre racismo, não convidem racistas velados para debater esse assunto.
Riserio racista ? Não combinaram com uma parte da intelectualidade negra baiana que aprecia Riserio. Inclusive o Gil, parceiro de Riserio em canções, como na bela canção Lady Neide, sucesso do Gil, composta por Antônio Risério/Gilberto Gil
Alexandre Pereira, tu deve ser branco não? Vai procurar tua turma
Você tem a prova do racismo cometido? Se não tem, você está cometendo crime de injúria.
Vá rezar seu rosário camarada. Quem sabe a idade média não volta.
O racismo de branco contra negro é uma força avassaladora que produziu sociedade estruturalmente racista em todos os paÃses, inclusive onde branco é minoria apesar do seu reconhecimento e de polÃticas públicas adotadas para combate-lo há muito tempo. Dados comprobatórios? Em que planeta que vc vive para não vi- senti-e ouvi-lo todos os dias? Vc ou desconhece os conceitos ou é desonesta, assim como Risério.
Todos os seus comentários são desonestos. Você não tem moral pra criticar ninguém.
A propósito em ruserii ousou questionar o racismo ou conceito de racismo estrutural. O objetivo dele é questionar e desligitimar as polÃticas públicas para combater o racismo estrutural e para tanto levantou uma hipótese ridÃcula de racismo de negro contra branco usando desonestidade, poucos exemplos de da legÃtima e esperada reação humana instintiva do oprimido contra opressor. Você desmoralizou-se.
Tibieza retórica em um discurso primário que articula a débil defesa de uma falaciosa imparcialidade disfarçada de falso pluralismo. Texto médio encomendado pela direção.
Texto medÃocre
Lygia, num momento como esse, você querer entrar na barca furada do Risério e do Magnoli diz muito sobre pacto de branquitude. Já leu a tese "Pactos narcÃsicos no racismo: branquitude e poder nas organizações empresariais e no poder público" defendida na USP pela Maria Aparecida Bento diante de uma banca de excelência cientÃfica. Sugiro que leia. Tem foto do globo terrestre, provando que a terra não é plana, mas tem também muita "prova" de realidade bem perto de você. Dê uma volta pela cidade.
Que texto superficial! Ignora todo o debate jornalÃstico recente. Lamentável.
A Folha pública um texto dessa (baixÃssima) qualidade que não alcança nem uma boa avaliação nas cinco competências do ENEM. Qualquer estudante de 3° ano do ensino médio escreve texto melhor, mais coeso e coerente. LÃgia, você escreveu cinco parágrafos desconectados do mundo real, fugiu do tema e não apresentou argumentos de autoridade nem estatÃsticos, não mostrou nenhuma bagagem cultural e, ainda por cima, chega a uma conclusão incoerente. Menina, você escreve mal. Volta pro Ensino Básico!
CrÃticas assim, agre ssivas, o algoritmo permite, caro Editor????
Mais do mesmo. Primeiro o "sim", depois o "nao", até que, enfim, o "em termos". E o jornal continua. A redação deveria se preocupar, ou ter se preocupado, em passado recente, mais com o editorial, onde se encontra o pensamento patronal, isto, sim. Não só pelo que diz, mas principalmente pelo que não tem dito. É ali que o jornalista e o jornalismo perdem a credibilidade.
A ideia de "racismo estrutural" não é um "conceito recente", é parte de qualquer definição coerente de racismo desde que se começou a estudar o assunto seriamente. A articulista faz uma afirmação em si racista ao ignorantemente partir do argumento que essas idéias, já discutidas faz décadas, não são parte do consenso cientÃfico simplesmente por que são incovenientes para a elite branca. Isso aà é negacionismo mesmo. Novidade é o abuso do termo "identitarismo" para marginalizar essas ideias.
Seu texto foi removido porque infringe as regras de uso do site.
Não sei nem por onde começar. Que ginástica discursiva, hein? O que não se faz para defender ou justificar o absurdo?
Ou seja, para a autora a vida de um judeu vale muito mais do que a vida de um negro. O assunto holocausto é sagrado, mas já o racismo contra um negro é só mimimi. Francamente.
E essa questão de um judeu valer mais do que um negro ficou bem clara na fala do bolsonaro (em minúsculo mesmo) na Hebraica do Rio de Janeiro onde mediu o peso de um quilombola em arrobas. E tudo isso sob o aplauso dos, advinhem só, judeus presentes, os mesmos que sempre se colocam como perseguidos.
Ôôô, prezada dona Lygia, já deu dessa polêmica, né? Nunca presenciei, tirante nas hidiotices do Bozo e corja associada, tamanho tiro no pé. Já se xingou, discutiu-se identitarismo, jornalismo, honestismo, sssaafadismo, tudismo, belê. Agora vamos lá: cadê a estatÃstica de eventos racistas contra brancos? Policiais pretos, parando branco no asfalto e descendo a mão? Branco preterido em emprego, em favor de preto? Branco revistado em loja ou morto no Carrefour? Ora, paguem pro Risério [continua]
[E essa sençura de textos, que nos enche o saco diuturnamente? Outra queimação de filme do jornal. Quase nunca escrevo coisas tão longas: É capaz da segunda metade da peroração ir pro saco porque alguém achou, sei lá sob quais critérios, que não dá pé.]
[cont.]... pro Risério escrever um artigo dando uma mÃnima sustentação empÃrica. O cara não é cientista, um intelectual da academia? Ele não tá fazendo uma especulação psicanalÃtica sobre uma hipotética estrutura afetivo-mental: está falando do mundo real, concreto. Então que sustente empiricamente a parada. E chega de blá blá blá. A folha só tá cremando a si mesma e torrando o saco do leitorado, ora...
Não adianta passar pano. Folha RACISTA.
Dan desonesto e criminoso...
Ah, Lygiah, Lygiah!!... Só faltava defender a Terra plana. Sabes tu que as teorias evolucionarias darwinistas também ainda encontram certas resistência e, veja você, também não é uma ciência exata. Há inclusive professores universitários (no Brasil, inclusive, vide Mackenzie) que defendem conteúdo criacionista... Aguardo uma coluna na Folha sobre o Gênesis, com toda seriedade e isenção que o assunto merece... Ou não?!
Poi Zé, Martins, tem uma polêmica sobre a maçã, se era gala ou fuji. E até se diz que nem tinha maçã nem serpente: Zeus pegou uma costela lascada, e a Eva cabou que tinha um bilauzinho. Adão desceu-lhe a mão e foram mandados os dois embora só pra sustentar a narrativa da cobra. Dizem que acharam o BO da agressão nos manuscritos do mar morto.
Com todo o respeito pela colunista de Santa Catarina, fico com o manifesto dos 200 jornalistas.
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