João Pereira Coutinho > Rótulos ideológicos são 'junk food' para quem não sabe pensar Voltar
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Coutinho é aplaudir antes e ler depois. Excelente reflexão!
Concordo sobre o princÃpio mais geral. É impiricamente observável: os indivÃduos são múltiplos e contraditórios. Advogar por uma suposta coerência é também se agarrar a uma espécie de purismo. De qualquer modo, essa tese sobre a eutanásia necessariamente não se alinhar a outros princÃpios progressistas é bem simplória.
Excelente artigo, como de hábito. Creio que, em outras palavras, JPC está dizendo que pensar não dói.
Por favor, alguém leva este texto do JPC ao bispo Macedo, cuja compreensã entre esquerda x direita e ser cristão, precisa avança para além da caixinha narcÃsica de sua empresa.
Há uma matéria sobre o hipersupercristao Macedo na Folha de hoje.
Excelente análise. Como leitor da Folha quero ler textos que contestam verdades (entre aspas) tidas como absolutas . Pois não existem vacas sagradas no campo do conhecimentos. Tudo pode e deve ser reavaliado- óbvio que dentro do bom censo.
Muito bom. Os temas mencionados, assim com as drogas e o racismo são difÃceis de enquadrar numa divisão social em apenas 2 campos.
Excelente artigo. Eu só completaria dizendo que o que falta nas discussões polÃticas não é só polÃtica; é conteúdo mesmo. As discussões hoje são protagonizadas por marxistas que nunca leram Marx e conservadores que nunca leram Burke. O resultado é esse besteirol deprimente que lemos todos os dias nas redes sociais, com gente xingando o outro de comunista, fascista etc., sem nenhuma noção do significado dessas palavras. É deprimente.
Nada mais contraditório do que um ser humano. Sendo de centro, admiro aspectos dos dois lados da cerca. Só tomo cuidado mesmo é com os Robespierres da vida. EspÃritos autoritários, extremistas donos de uma verdade infalÃvel, absoluta e imutável.
Seria interessante escrever sobre os fabricantes desse fast-food ideológico nas universidades brasileiras, polarizadas ao extremo faz tempo, antes mesmo da cultura do cancelamento. Cursos como filosofia, ciências sociais e historia, fabricam os "Big Macs" que são servidos ao jovens ávidos por justiça social. Nos cursos da "santÃssima trindade" das famÃlias (engenharia, medicina e direito) temos o polo da meritocracia e dos valores tradicionais. Isso é o Brasil que "pensa". O resto sobrevive!
Meritocracia nesses cursos ? Poupe-nos!
Olhar as ideologias pela perspectiva dos valores leva à confusão. Melhor seria vê-las pelos interesses que a sustentam. A militância antiaborto, por exemplo, não é sobre a sacralidade da vida. É sobre dominação masculina. Porte de arma também. Há larga coerência aqui.
Já pensei nisso. Eu não sei o quanto as discussões polÃticas atualmente acontecem por princÃpios sólidos de conservadores e progressistas, ou se acontecem porque um gritou uma coisa primeiro e o outro foi automaticamente pro outro lado. Já vi gente que quer descriminalizar drogas e proibir o cigarro. Sem entrar no mérito das substâncias, os princÃpios estão claramente em choque aqui. A pessoa se rotula num campo, passa a defender o que o campo defende, sem a refletir sobre o princÃpio aplicado.
Com certeza os rótulos direita conservadora x esquerda progressista dificultam o diálogo. E existem inumeras nuances, o fato de simpatizar com algumas pautas não significa que concorda com todas. o diálogo e a discussão são necessários, e cada dia mais raros. Obrigada pelo texto, a reflexão sobre a eutanásia, no ponto de vista colocado, foi para mim um ganho: não de certeza, de dúvida!
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