Joel Pinheiro da Fonseca > O jornalismo está envelhecendo mal? Voltar
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Como a Folha é muito democrática poderia convidar o professor Wilson Gomes, titular da faculdade de Comunicação da UFBA. Para fazer um contra ponto nos textos caldolosos de Djamila, e outros tantos que só escrevem sobre racismo contra negros, negros que sofrem. Para eles não existem negros que tem/tiveram sucesso em suas vidas.
Envelheceu mal ao tentar se transformar em apoio a julgamentos públicos da antiguidade que a democracia moderna aboliu, ressuscitou o julgamento sem provas em praça pública. A Folha dá voz a colunistas discordantes, mas a linha e as manchetes foram lavajatistas, divulgou e finge que não houve vaza jato. Jovem Pan é jornal oficial da extrema direita, se tiverem um partido é só converter a JP no canal oficial.
Envelhecem mal aqueles que reagem de forma virulenta a qq crÃtica! Não se pode criticar nada que somos tachados como racistas/ bolsonarista/ petistas. É sempre preto ou branco! Não existe o cinza! Salve, Joel, redes sociais cansam-nos. Salve, Folha!
Jornalismo não envelhece se conseguir romper o escudo da polarização - sem depender da identificação ideológica/doutrinária. Nova visão e arguição de todos os valores, em todas as direções (mesmo as divergentes), com o fim de dar sentido ao mundo do amanhã. Isolamento do ódio e da guerra cultural para renascimento iluminista através da compreensão intelectual e engajamento do coração. (Claudia F.)
Acorda Joel, já envelheceu, e desde os tempos do Millor e do Juca Chaves que resumiram o Jornalismo e a Imprensa em uma só frase: "No Brasil a Imprensa é muito séria, se você pagar eles até publicam a Verdade."
Racismo é fora da lei. Covardia a meu ver é discutir o indiscutivel. A comparação ao nazismo foi por ai. E não tem a ver com direita ou esquerda, sinto muito, os comunistas não tem nada com isso (ironia para quem não entende). Qualquer um que afirma que deve haver espaço para discussão de racismo reverso , não é um intelectual. A continuar essa celeuma, realmente cancelarei
Excelente análise. Realmente as redes sociais entregam aquilo que se coaduna com nossos interesses e ideias.
Muito bom, mas trata do jornalismo com alvo restrito, mais ou menos dez por cento. Os outros noventa por cento não tem capacidade para entender o que está escrito neste texto.
Excelente e oportuna reflexão, Joel.
Todas as crÃticas apresentadas neste espaço ao artigo, ops!, à pessoa do Joel, confirmam precisamente o que ele defendeu. Parabéns pelo texto, Joel Pinheiro da Fonseca. O óbvio dito com brilhantismo.
Atenção Joel: 1- expor ideias racistas ou ideias que relativizem a escravidão não é liberdade de expressão: é crime ou má-fé (respectivamente); 2 - os "fundos antros da militância" não surgiam com as redes sociais. Eles, inclusive, permearam o solo das universidades por séculos e séculos: se dê ao trabalho de ler mais Foucault e menos Kant; 3 - que história é essa que "a realidade não tem partido"? Andou faltando às aulas de fenomenologia?
Seria mais simples fazerem um "mea culpa".
Relembrando ainda, o esquecido Plutarco. Ainda em seu, Alexandre, o Grande, ele narra que em um encontro com filósofos, deparou-se com Diógenes, que se encontrava deitado esquentando Sol. Então Alexandre, pergunta-lhe se precisa de alguma coisa. "Sim -responde Diógenes - afasta-te um pouco de meu Sol." Pelo visto, este velho jornal está fazendo sombra demais em algumas pessoas...uma sombra velha, por suposto.
Não concordo que a Folha é neutra. Basta ver as manchetes, todos os dias, para ver que todas elas são de esquerda. Talvez a Folha seja "neutra", mas seus jornalista e colunistas são de extrema esquerda.
Mais um texto simples, objetivo e equilibrado. Parabéns.
Como dizia o Spinoza, chamamos bom aquilo que nos é útil. Para quem se sente contrariado por algumas colunas de opinião, o jornal que as publica passa a ser do mal.
Parabéns ao Joel por mais esse artigo equilibrado e objetivo. Vou repetir o que comentei alhures: como assinante da Folha há 20 anos, uma das caracterÃsticas que mais aprecio no jornal é o pluralismo. No dia em que houver pensamento único, não tem mais por que ler. Quem quer proibir certas opiniões (alguns “inquisidores do bem”) desconfiam no fundo é do leitor do jornal, supondo que ele não está qualificado para tirar suas próprias conclusões a partir do debate de ideias antagônicas.
Há 10 anos que leio a Folha, mas apenas a versão impressa. Lendo o texto do Joel me senti na obrigação de vir elogiá-lo. Parabéns pela lucidez, essa virtude cada vez mais espremida entre os fanatismos.
De novo? PSeudo intelectual para justificar o indesculpável? Vamos discutir o direito de opinião dos nazistas então e a sua perseguição por não conseguir expor na grande mÃdia suas ideias livremente. Talvez na FSP consiga
Não há nada no texto que sugira abrir o jornal para artigos de nazistas. Ou você leu mal ou interpretou como quis, mas como já abriu seu comentário com uma conclusão sem premissas entendo que sua opinião sobre o colunista já está formada antes mesmo de ler a coluna. Para certas pessoas, o antidemocrático é sempre o outro.
Desqualificar o discurso do outro com falácias como a Senhora fez, isso sim que é indesculpável. A discussão entre as opiniões da esquerda e da direita, que são opiniões cuja discussão é legal, não tem comparação possÃvel com as opiniões do nazismo, que é uma ideologia fora-da-lei.
De novo? Atacando a pessoa e não o argumento? Só corrobora o texto. Se o texto não me agrada, entao vou atacar o autor de forma covarde e com comparações sem sentido. Vc tem a opção de nao ler, de cancelar a assinatura, ou de comentar com argumentos válidos.
Sem dúvida. O rebanho jornalÃstico atual, na sua maioria, cheira esterco.
desde quando o joelzinho é jornalista de fato e dados? Só um colunista para preencher narrativas mais a direita, junto com os beltrãozinhos, pereirinhas, demetriuzinhos, uma vez que os narradores principais desta linha estão com o globo. O jornal tenta fincar uma estaca na direita querendo disputar com o mercado da globo. Porque será que os editores pensam que quem segue a folha iria continuar com um clone de o globo. Olhem o estadão.
O jornal tenta cobrir vários públicos. Está errado? De toda forma, não lhe dá o direito de ser sarcástico e diminuir os colunistas através de diminutivos, sem argumentos. Não gosta? Nao leia, não comente. Vá para o Brasil 247 ou Jovem Pan, de acordo com sua inclinação.
Boa análise Joel. A influência das redes se estende além da imprensa. Na ciência e na academia, o mesmo ocorre. Não há mais debate de ideias. Há discursos inflamados sobre o que se é contra ou a favor, como se fosse possÃvel ser contra ou a favor de como ocorrem os processos naturais. É cansativo; é rasteiro; é chato; é ignorante. Interessante notar que nessas reações o que aparece é a agressão ao interlocutor; nunca argumentos e fatos que refutam o argumento exposto por aquele que é atacado.
É a famosa defesa do direito de expressão, contanto que falem o que EU quero ouvir. Mandou bem, Joel
Muitas das mudanças e inseguranças informacionais descritas no artigo foram causadas pela instalação dos "mais profundos antros de militância" nas direções de jornais, comprometidas com o financismo e com a manutenção da desigualdade que o sustenta.
O jornalismo brasileiro, sempre foi elitista! Escrevia para os cultos ler, e os menos cultos acreditar! As redes sociais deu voz a quem só tinha o direito de acreditar! O direito dos humildes opinar, está causando mal -está no fÃgado da elite escravagista!
Ao final do século XIX e inÃcios do XX, tinha um cidadão carioca que morava no morro, epilético etc., que não ficou na beira do mar chorando. Virou jornalista, escritor, poeta, enfim, virou elite, que foi muito melhor que virar estatÃstica ou enjaulado e escrevia para a elite ou para quisesse ou para quem aprendeu a ler na marra, e outra, em jornais dessa mesma elite, ele era negro, e poucos negros se lembram dele hoje, e talvez até queiram queimar seus livros, é o Machado de Assis.
Uma coisa e jornalismo outra coisa e narrativismo com colunistas como joelzinho Catarinazinha beltraozinho pereirinha demetriusinho e cia bela porque os seniores desta linha estão no Globo Estadão . O público da Folha e formado pelos que não querem globo jovem Pan CNN Brasil. A Folha se alinhar aqueles jornais, diz adeus ao seu mercado e sobrevivência. Acha que consegue tirar da Globo? Olhe Estadão jornal do Brasil Abril. Até os colunistas são os mesmos.
Prezado Joel, antes com a folha, do que sem ela, boto a maior fé. Mas toda decisão de negócios/editorial deve poder ser discutida num contexto de bom jornalismo. A folha tomou suas decisões, que estão sendo discutidas tanto por jornalistas quanto por seus leitores e por especialistas, num processo confuso e atritoso. Se ela sair maior disso, muito que bem; pode não ser esse o resultado: o jornal pode escolher continuar a badalar risérios, é seu infeliz direito.
O jornalismo morreu. Salvo raras e honrosas exceções, o que vemos hoje é um ativismo polÃtico da velha imprensa em busca de dinheiro público! Um lixo.
Vaza, mizifia, não se torture, faz mal ao figo.
As noticias já não tem mais repercussão, o que se publica hoje, raramente se fala no dia seguinte, salvo polemicas de artigos de opinião. Tudo é atropelado numa velocidade espantosa, como "posts". As matérias carecem de aprofundamento, base de dados, pesquisa. O Jornalismo investigativo definha. Quase não se tem os "furos", os vazamentos, o jornalismo com "fontes". É puramente releases, republicação de dados oficiais
Sim, ilustre desconhecido autor: a Folha que teve Alberto Dines, LÃgia Fagundes Telles e Clóvis Rossi, pra ficar por aqui, está envelhecendo muito mal.
O passado já passou. Atualize-se.
Desconhecido para vc. Ataque a pessoa, como sempre. Batendo abaixo da linha da cintura. Não gosta? Não leia. Cancele sua assinatura.
Caro Antônio, você aponta uma coisa importante, para a qual eu havia abdicado de fazê-lo: a dona Marilene Felinto não indica a demência do jornalismo, mas da empresa e do jornal que ela publica.
Discordo. A Folha de hoje tem Helio Schwartsman, Demétrio Magnoli, João Pereira Coutinho, Leandro Narloch, Elio Gaspari, Ruy Castro, Hélio Beltrão, Delfim Netto e outros que nada ficam a dever aos grandes nomes que você citou.
Muito bom texto. A Imprensa se julga dona da verdade, ninguém mais a tem, muito menos as Redes Sociais. Mas a verdade é que a Imprensa é parcial, deturpa notÃcias e os jornalistas agem mais hoje em dia como ativistas polÃticos do que como jornalistas.
Concordo.
Excelente texto! Parabéns por não deixar os extremismos identitários te calarem. Acho bizarro como a esquerda não vê como o indetitarismo a faz perder força na sociedade em geral e especialmente entre a população mais carente. A população precisa de emprego, renda, saúde e dignidade, não uma luta infindável pelo uso do pronome neutro ou pra decidir que cada vez mais coisas são consideradas racistas/machistas hoje em dia, mesmo quando só se está apontando fatos e levantando pontos de discussão.
Partidários são os outros, né Joel!
Bingo!
Algumas pessoas não querem ver, nunca conseguiremos com que elas vejam. É o seu caso neu caro Joel Pinheiro da Fonseca. Se pessoas como você não conseguem ver, em um paÃs como o Brasil, que não há evidências cientÃficas de racismo reverso, é porque querem ficar teimosamente ignorante. Pra ser generoso. Por que, no fundo, são cúmplices, também, do racismo estrutural histórico. "É necessário sair da Ilha para ver a ilha. Não nos vemos se não saÃrmos de nós" (José Saramago).
Foi ótimo esse texto! Imagino que a receita dos jornais com assinaturas e anúncios deva ter despencado nos últimos anos. As redes sociais não vão mais embora, e essa tribalização será parte perene da paisagem. Contudo, credibilidade nunca deixará de ser fundamental para um grande número de pessoas. E os periódicos brasileiros têm um grande trunfo que são os seus colunistas. A mÃdia tradicional não vai morrer.
De acordo desta vez, Joel. Em algumas colunas concordo contigo, o que não faz de mim partidária das tuas ideologias. Mas tenho certeza que ao elogiar este teu texto serei imediatamente enquadrada e rotulada. Realmente estou bem farta dessas simplificações e reducionismo. O Jornalismo precisa se manter fora disso. Envelhecer mal é ser uma JovemPan, nem é velha e tá ga gá faz tempo!
Que passada de pano safada, o que foi criticado não é a diversidade de opiniões contrárias, mas sim a frequência que o jornal aborda o assunto é os argumentos dos autores escolhidos.
Bem! E daÃ, Joel?
E as escassas palavras podem decorrer não de preguiça, mas de enfastio.
Sua análise sobre minha pessoa está totalmente errada.
Eis aà um adepto da preguiça mencionada no texto - e não me refiro à s escassas palavras que ele julgou interessante publicar no comentário acima: Luiz Fernando classifica como integrante da extrema direita quem discorda da pauta identitária, ignorando que há muitas pessoas da esquerda democrática crÃticas a essa seita e seus dogmas.
Pelo menos a Folha parece que desistiu do Bozo e bem sutilmente está tentando "levantar a bola " do Marreco.
Estou percebendo isso também, a folha tem candidato, e é de Maringá! Cuidado, quem nos empurrou o Bozo, empurra um marreco e depois a cobra...
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