Ilustríssima > Risério, ideólogo de senhores brancos, distorce a verdade sobre racismo Voltar
Comente este texto
Leia Mais
O que eu acho interessante é que a FSP, agora, impede Risério de se manifestar. Ele tentou publicar mais textos a respeito do tema , mas a FSP rejeitou. E continuam pipocando textos batendo pesado nele. E o direito dele se defender, FSP? Aceite os textos de Risério e abra um debate justo e honesto.
Morando numa capital onde 80% da população é negra e nao consegue eleger um prefeito Negro, falar de preconceito reverso é risÃvel. Este cara quer o lugar do olavinho astrólogo? Perdoem o preconceito mas sera o baseado a fonte de inspiração. Como todo filósofo baiano amanhã escreve o contrário. Pra ele o Raul escreveu metamorfose. Triste o riserio risÃvel.
Oi, Eli. A questão citada é muito séria; se a maioria da população é negra, a maioria dos eleitores são negros e por que votam em brancos?
Fiz um comentário dizendo basicamente que o texto é mal escrito. Tenho aqui a cópia e me disponho a apresenta-la. A folha censurou. Jornalismo brasileiro é assim
Existem antecedentes históricos bastante diversos se compararmos racismo nos EUA e no Brasil, exatamente por isso tende a ser uma temeridade usar conceitos racialistas importados. A racialização nos EUA está agravando o ódio racial, aqui no Brasil,acadêmicos patrocinados pela Fundação Ford trouxeram a classificação racial de tio Sam para nossa terra, o resultado não será muito diferente.
Deixando claro! Não sou racista! Sou um crÃtico da racialização das relações sociais, com tudo que ela contêm, inclusive o patrocÃnio de fundações burguesas dos EUA, cujo principal propósito era e é, fragmentar a classe trabalhadora, que é multiétnica, não é crÃvel que o caminho da racialização nos leve a uma sociedade diferente do capitalismo, com exploração de classe, temperada com ódio racial !
Mais Felipe, patético é quem não tem condições de travar um debate sério, mostra bem o lastro irracionalista do identitarismo, prenhe de intolerância e não vai além revolta, exatamente por isso se esgota no limite do corporativismo dos que só querem inserção privilegiada no capitalismo!
Quanto ao que levantou o Felipe, tive um aluno negro que abandonou o movimento negro porque as lideranças estavam pregando o fim dos casamentos interraciais e elegendo a cantora norte americana Beyoncé como exemplo de empoderamento da mulher negra. Meu aluno é socialista, viu nessas atitudes apenas revolta de quem busca inserção privilegiada no capitalismo. Essa é a questão!
Pesquisas sérias camo as do Wanderson Chaves, dão conta de que atualmente, pobres brancos nos EUA, não avalisam o pacto feito pela burguesia liberal com o movimento negro, não estão dispostos a pagar a conta das ações afirmativas. Da mesma forma, aqui no Brasil, o ascenso de um governo de extrema direita, capitaliza os estragos já produzidos pela racialização. Nenhuma proposta corporativa tem potencial para avançar além da própria corporação.
Realmente. Aqui mulheres negras e indÃgenas foram estupradas por homens brancos. Lá bem menos. Da um olhadinha na Pesquisa DNA Brasil da USP.
Qual a formatura de serviço social que tem esse um único exemplo que você usa pra extrapolar? De que ano? Em qual universidade? Cadê a foto? Mais que isso, você branco oprimido pelo cartaz, apa nhou na rua por causa dele? Recebeu uma ar ma na cabeça na abordagem policial? Te colocaram na cadeia apodre cendo até você provar que não tinha nada a ver com o crime reportado por um negro, só pq você era branco? Hoje concordo com a postura editorial da folha: gente patéti ca precisa saber disso.
Numa formatura de Serviço Social, uma moça da turma carregava um cartaz onde estava escrito, "miscigenação é genocÃdio". Essa visão foi importada pela academia, sua base é reacionária, remete ao conceito delirante de "pureza racial", adotado em um paÃs que institucionalizou o racismo via hipodescendêcia que classificava como "inferior" qualquer gota de sangue que não fosse de branco. Isso entrou no Brasil e gera ódio racial, não é constatação ou propaganda da direita, é identitarismo!
Não sou Antropólogo ou Cientista Social e não tenho erudição bastante para enfrentar as referências que ambos apresentam (Risério e Conceição) , quero apenas considerar seus argumentos. Os argumentos de Risério podem ser equivocados ou, execráveis. E, concordando com Sr. Conceição, que negações, distorções e generalizações não são razoáveis, sinto que a frase “da polÃtica da busca da igualdade para a polÃtica da afirmação da diferença” (Risério apud Conceição) exija uma reflexão mais elaborada.
O texto começou bem, mostrando as diferenças entre o racismo aqui e nos EUA. Mas depois se perde, se contentando em xingar o Risério.
Parabéns Prof. Dr. Fernando Conceição. Texto certeiro, fundamental, contundente.
risério poderia ser risivel, mas é uma tristeza só. Somos pardos pretos e pobres. O resto seria um resto em qualquer paÃs desenvolvido, não servem para elite, não servem para nada.
Que texto , que aula , que brilhantismo!!!! Certas pessoas têm o dom de , mesmo falando coisas complexas , usar sua didática para enriquecer o conhecimento de outras pessoas. De parabéns o colunista , autentico , crÃtico porém num nÃvel de conhecimento do que explana , absurdo!!!!
Não entendi porque o autor fez referência ao livro To Kill a Mockingbird neste texto.
Said, não entendi a maneira como o autor usou o livro. Li o livro ainda criança e já assisti ao filme também, por sinal muito bom. Mas, Harper Lee, não fez um livro racista, muito pelo contrário, ela mostra um homem branco que ensina seus filhos a não serem ra cistas num lugar, Alabama, ra cista. Atticus defende um negro inocente, acusado de es tupro e o faz com convicção, não jogando para a plateia. Daà não entendi bem o que o autor do texto quis dizer.
O Sol é Para Todos é um excelente filme, de 1962 estrelado por Gregory Peck e baseado neste livro. Nunca li o livro mas já assisti o filme várias vezes. É sobre racismo e falsa denúncia de um crime.
Na música Hurricane, Bob Dylan, trabsforma em poesia essa falácia de racismo reverso. Hurricane foi condenado por um crime que não cometeu, sob a acusação de ódio pelos brancos. Lá (como agora), "os jornais todos embarcaram na mentira", diz a letra de Dylan, que ainda resume de forma genial esse falso dilema levantado por Risério: "Agora os criminosos de terno e gravata podem beber martinis e ver o sol nascer".
Risério endossa o coro dos racistas e se deleita em falsas polêmicas, no maior jornal em circulação, no paÃs da democracia racial. De Risérios e Bolsonaros sabemos o que esperar. No ano, em que as cotas sao pautas no STF, precisaremos sobretudo, dos Anti-Risérios. Os não racistas, mas que se beneficiam pelo silêncio ou pelas heranças, reais e simbólicas de quase quatro séculos de escravidão. Luther King alcunhou de brancos moderados. É chegada a vossa hora!!!
O articulista é mitômano. Seria ele antissemita? A narração dele dos eventos de Crown Heights não tem nenhuma base na realidade. E tem ranço antissemita. Ele diz que judeus, e não só o motorista (que, aliás, saiu do carro para socorrer as crianças num primeiro momento) deixaram duas crianças negras agonizantes como objetos sem valor. É essa mentira que o articulista ousa arrotar. É um mentiroso.
Pregou o último prego. Agora é só enterrar.
O texto de Riserio é condenável e descabido, pois entra numa seara pantanosa de comparações estranhas. Isto dito, é possÃvel criticá-lo com dados mais precisos. No evento de Crown Heights, as testemunhas estão de acordo para dizer que a ambulância da comunidade judaica prestou socorro primeiro para as crianças, e não para o motorista, o articulista não diz a verdade. E o tráfico negreiro oriental árabe comandado por Oman e Zanzibar continuou até a década de 1870.
Faltam alguns detalhes na história de Crown Heights: o motorista que atropelou as crianças passou a ser linchado por populares logo após o acidente. A primeira ambulância da comunidade judaica o socorreu; Gavin Cato, o menininho que morreu, foi socorrido logo a seguir por uma ambulância pública; e Angela Cato, sua prima que sobreviveu, foi socorrida na sequência por uma segunda ambulância da comunidade judaica. Uma dolorosa tragédia, sem dúvida, mas que não justifica a exaltação a Hitler.
Sim, o articulista sutilmente tenta dizer que a ambulância judaica foi etnocêntrica. Estranho. Por que tal desejo retórico ? Por que tal desonestidade? A ambulância da comunidade judaica socorreu primeiro os meninos. Ademais, o motorista já estava sim sendo agredido. Só quando a polÃcia, os socorristas públicos e uma outra ambulância da comunidade judaica chegaram, o motorista passou a ser cuidado por uma das ambulâncias.
Achei ótimo Risério trazer exemplos daquela sociedade estadunidense, que, no plano das relações raciais, nunca terá harmonia e sossego. Diferentemente do Brasil. Pq achei ótimo? Pq quem almeja trazer para cá o nÃvel dos conflitos de lá são os arrivistas dos movimentos negros. Irão perder, é claro. Pq aqui a dinâmica social e racial - ignorada de propósito pela militância - é outra. Axé!
Pois é, tudo muito interessante: importam o modus operandi dos movimentos raciais estadunidenses, exibem faixas com dizeres como ''miscigenação é genocÃdio'', mas quando exemplos da ''matriz'' são utilizados, aà dizem que não valem para o Brasil, que a realidade aqui é diversa etc.
Ideólogo dos senhores brancos??? Que bizarro colunista. Tudo bem, pode ser q não exista racismo reverso. Mas, daà taxá-lo dessa forma é cruel. RISERIO mostrou q existe muito ódio de alguns negros com os brancos. Não entendo a celeuma
Nem eu até agora entendi!
É importante destacar que Risério não mencionou, em momento algum, o tal de ''racismo reverso''. Isso foi invenção dos ''crÃticos'' (que na maioria não criticaram nada, apenas atacaram). Transcrevo palavras recentes dele sobre as reações ao texto publicado na Folha: ''E a primeira coisa que vi: regra geral, quem atacava, simplesmente não tinha lido o que escrevi. Basta dizer que todos deram de barato que eu tinha escrito sobre essa bobagem de ''racismo reverso''.''
Busca
De que você precisa?
Fale com o Agora
Tire suas dúvidas, mande sua reclamação e fale com a redação.
Ilustríssima > Risério, ideólogo de senhores brancos, distorce a verdade sobre racismo Voltar
Comente este texto