Tostão > Brasil deveria ser também o país dos meio-campistas, como já foi Voltar
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Eu diria que há forte apelo pelo sucesso individual. Sucesso no futebol, simplificando, é o gol. Parece ser esse o modelo de individualização. Esquece-se que pro atacante fazer gol, o time tem que construir a jogada.
1) A excessiva "valorização dos dribles" vem da falta de evolução do futebol brasileiro, que não evoluiu para o jogo em equipe. A preparação fÃsica dos jogadores os aprimorou atleticamente, assim sendo, correm mais, marcam mais intensamente, dificultando um futebol suportado só por dribles e jogadas intuitivas.
2) Sendo assim, o treinamento da equipe no futebol coletivo, com a marcação, reagrupamento, recuperação da bola e saÃda envolvendo o adversário tornou-se essencial. Por isso, bons técnicos, que sabem como treinar seus times para gerar essas condições, são essenciais no futebol atual. Basta ver os times de Guardiola, Klopp, Tusche, Nagelsmann, Erik ten Hag.
3) O talento do jogador é sempre importante, o jogador extra classe sempre sobressairá, mas esse deve estar integrado ao funcionamento da equipe, a equipe não pode ficar a sua dependência, pois ficará previsÃvel, o que aumenta a possibilidade de derrota com a consistência tática o jogo fica mais fácil para todos
mais uma crônica sempre lúcida de Tostão ... quem já viu jogar Dida, Samarone , Didi, Ademir da Guia, Clodoaldo, Rivelino, Gerson, Zinho, Alex , Edu e Zico e outros meio campistas sente falta de jogadores desse quilate no selecionado brasileiro ... no futebol contemporâneo tem-se privilegiado os atacantes chamando-se a atenção mais sobre eles e deixando de dar ênfase aos artistas criadores das jogadas situados no meio campo... não que os atacantes não sejam importantes(sempre foram ) !
Saudosismo não é opinião.
Respondendo a questão: sou de opinião que o drible tem relação direta com a arte e se expressa por meio da individualidade ou não do individualidade e não do individualismo,
Tostão é assumidamente de esquerda. Quis dar aquela lacradinha básica no final, mas saiu de uma bela canelada. O q faz um jogador ser individualista (o velho fominha kkkk) são as sua caracterÃsticas individuais. Romário e Garrincha eram fominhas. Zico, Bebeto e o próprio Tostão eram craques coletivo, com inteligência futebolÃstica acima da média. Sabiam se posicionar em campo para receber a bola livres e tocar de primeira. Sempre preferiam a jogada coletiva à s individuais. Prefiro os coletivos.
"A muito maior valorização do drible e dos lances individuais, em relação ao passe e ao jogo coletivo, teria a ver com o individualismo da sociedade brasileira?"Em boa medida sim Tostão, afinal, o jogo coletivo pressupõe a ideia de que coletivamente se potencializa as individualidades e, não o contrário. Então, a formação de jogadores que buscam o ataque e o drible não está errado, mas o errado é formar apenas jogadores com esse perfil e não combinar com a formação de jogadores que pensam o jogo
Nada a ver com "individualismo" da sociedade de consumo neoliberal. Tudo a ver com a mediocridade geral dos peladeiros. Não há craque algum ou super-craque. Só para citar um "super-craque", que Tostão conheceu bem de perto e foi cortado da seleção de 70 porque havia Pelé e Rivelino: Dirceu Lopes (o Pelé branco). Muito melhor que a soma de Neymar Jr e Vinicius Jr. A seleção brasileira atual é a mais medÃocre que já tivemos. Tite é só a mesmice repetitiva da lengalenga e não passará das oitavas!
Concordo. Tostão cismou com esses caras. Não há mais craques no futebol brasileiro.
No derradeiro parágrafo o Tostão derrapou na maionese, não tem nada a ver a ginga e habilidade do brasileiro com sociedade individualista.
A bola pode ser lançada ao ataque se estiverem em campo o Gérson, o Tostão e o Pelé. Sei que o futebol mudou muito, mas para pior. Hoje é mais um espetáculo televisivo. O drible agrada mais. O passe só se terminar em gol.
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