Abri a crônica do Juca Kfouri com a intenção clara de atacá-lo por ter, supostamente, atacado o Chico. E, no final da crítica, me solidarizei: é isso aí, Juca! Muito bem! Viva Chico e viva Juca!

Engraçado, ultimamente tenho concordado com o Juca...

Estranho esses arroubos! Dia desses faleceu uma sertaneja famosa, trabalhou duro prá conseguir escrever e cantar a condição feminina em relacionamentos não tão justos no mundo masculino. Essa ninguém mandou "patrulhar"? Viva Chico! Viva Kfouri!

Puxa vida, que coisa! Isso é quase como abjurar. Então vamos esconder Atrás da Porta e Até Segunda-feira? Como renegar o bom humor de Sem Compromisso/Geraldo Pereira e Nelson Trigueiro? O que fazer com Esse Cara/Caetano veloso? Capoeira do Arnaldo, Alberto e Ronda/Paulo Vanzolini, devem ser renegadas? E a Luzia (isca de polícia) do Itamar Assumpção? Ô seu Francisco, não tá vendo o sr., meu senhor?!

Puxa vida, que coisa! Isso é quase como abjurar. Então vamos esconder Atrás da Porta e Até Segunda-feira? Como renegar o bom humor de Sem Compromisso/Geraldo Pereira e Nelson Trigueiro? Com Esse Cara/Caetano veloso, o que fazer? Capoeira do Arnaldo, Alberto e Ronda/Paulo Vanzolini, devem ser renegadas? E a Luzia (isca de polícia) do Itamar Assumpção? Ô seu Francisco, não tá vendo o sr., meu senhor?!

Vamos deixar de lado esse revisionismo tolo. Tutelar adultos plenamente capazes não combina com o Chico.

Acho inadmissível privar as novas gerações do privilégio de ver Chico Buarque cantar "Com açúcar e com afeto" . Censurar uma obra de arte, seja qual for, nunca resolveu nenhum problema. Educar, orientar e esclarecer, sim.

O raro leitor assina embaixo seu pedido,Juca. Com um adendo: quando perguntarem ao gênio da raça como começou esse negócio de escrever como se fosse uma mulher escrevendo,ele terá que citar essa música. Um abraço fraterno com açúcar,com afeto.

Repetindo os demais: belíssima coluna, como sempre. Sem dúvida, é sempre imprescindível combater os preconceitos. No entanto, temos que considerar a época. Vamos citar apenas o cinto de segurança e o álcool ao volante. Lembrar de Pagão valeu a leitura. Carreira curta. Foi uma pena pra todos nós. Ficou esquecido e o grande responsável foi o excepcional Coutinho.

Sêo Juca, e uma coluna linda e poética dessas precisa lá ter quer ver com futebór? Tem a ver com Juca Kfouri e seu coração do tamanho d um bonde. Não precisa nem Vosmecê pediu, mas subscrevo, com sua licença: coisa mais delicada essa letra, não carece de ser soterrada por pundonor excessivo.

Juca Kfouri, parabéns pelo belíssimo artigo!!!

Juca Kfouri, parabéns pelo belíssimo artigo!!!

"Patrulhas Ideológicas" Tudo muito chato.

Nara pediu ao Chico essa canção; de mulher sofredora, que ficava em casa. Ela era adiante de seu tempo, e no entanto cantou isso com lindamente. Essas mulheres e situações ainda existem e a realidade não pode ser abolida porque desagrada a alguns. Sou contra esse tipo de censura ( e sou feminista mas do tipo Nara). Liberdade é isso .

Tô com o Juca! Pra mim a música escancara o sofrimento da mulher que busca reproduzir artifícios de sedução sugeridos por uma cultura machista, se enquadrar no papel de boa esposa, e nem assim consegue a consideração do marido. Na realidade uma crítica ao machismo, assim como Mulheres de Atenas.

Tô com o Juca! Pra mim a música escancara o sofrimento dessa mulher que reproduz artifícios de sedução

Coisa de gênio...espetacular!!! Realmente, tem gente que não tem o que fazer!!!

Como fã do Chico, reforço seu apelo caro Juca, a música é linda. Não se pode sucumbir á pós modernidade tóxica, a patrulha identitaria está conseguindo empobrecer a cultura, reaja Chico!

Vamos lacrar o passado, vamos cancelar quem quer reviver esse passado, que agora é de todes. O futuro já chegou, embalado pra presente. Quem vai pagar essa conta?

Só chorando de tristeza.

essa música é linda, poesia pura, quem declara o amor apaixonado é a mulher que também lamenta o cansaço operário do amado. puxa, onde será que ele viu machismo?

O ser humano pouco evoluiu nesses 50 anos. Penso que no Brasil regrediu ultimamente, com aumento de casos violentos contra os mais vulneráveis. Temos políticas públicas totalmente retrógradas. Censura nunca mais.

Belíssima e pertinente crônica, caro Juca! Concordo e acrescento: vamos apagar do cancioneiro brasileiro as músicas de Moreira da Silva e Luiz Gonzaga, apenas para citar estes dois ícones da música popular brasileira? Algumas delas também tinham cunho machista. Associo-me a você nesta súplica a CBH, pois nenhuma música carrega em si a intenção de cometer discriminações. Abraço fraterno!

Belíssima e pertinente crônica, caro Juca! Concordo e acrescento: vamos apagar do cancioneiro brasileiro as músicas de Moreira da Silva, Luiz Gonzaga, apenas para citar estes dois ícones da música popular brasileira? Algumas delas também tinham cunho machista. Associo-me a você nesta súplica CBH, pois nenhuma música carrega em si a intenção de cometer discriminações. Abraço fraterno!

A música é mesmo machista, claro que não chega aos pés da Faixa Amarela, de Zeca Pagodinho, que também, após pensar um pouco, aboliu dos shows, ao menos os da TV. As cantoras e cantores conscientes (inclusive Elza), trocam parte da letra de Volta por cima porque afirma que "nem quer que mulher lhe venha dar a mão" e cantam "nem quer que ninguém". Não ofende as mulheres, melhor assim. Chico está certo, como quase sempre.