Hélio Schwartsman > Otan, Rússia e os jogos de guerra Voltar

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  1. João Paulo Aumond

    "Putin não tem um projeto expansionista. " Oi? Então a Crimeia é só um puxadinho então?

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  2. Peter Janos Wechsler

    É necessário conhecer bem os detalhes históricos da região. Enquanto que os soviéticos lutaram bravamente contra as tropas nazistas e as derrotaram sofrendo imensas perdas, na Ucrânia a população recebeu o exército nazista com flores e aplausos. O primeiro grande massacre do holocausto ocorreu na Ucrãnia. Não é de se admirar que os russos ficaram desconfiados a longo prazo.

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    1. Armando Vieira

      Caro Peter. Você tem razão quanto à recepção aos nazistas pela Ucrania. Mas, acredito, isso foi circunstancia, como no caso da Austria. A Irlanda do Norte também tinha grande admiração pelos nazistas, por motivos óbvios. Outras nações que receberam bem os nazi tinham no seu comando ditadores, e mesmo as que não foram invadidas também os admirava como Franco e Salazar

    2. Armando Vieira

      Caro Peter. Você tem razão quanto à recepção aos nazistas pela Ucrania. Mas, acredito, isso foi circunstancia, como no caso da Austria. A Irlanda do Norte também tinha grande admiração pelos nazistas, por motivos óbvios. Outras nações que receberam bem os nazi tinham no seu comando ditadores, e mesmo as que não foram invadidas também os admirava como Franco e Salazar

  3. José Cardoso

    O Putin até agora tem jogado como um mestre. Surgiu no cenário com o massacre na Chechênia. Depois teve sucesso na Geórgia, Síria e Crimeia. Seu estilo é não dar passos maiores que as pernas, mas ao mesmo tempo usar mão pesada quanto tem vantagem clara.

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  4. Vito Algirdas Sukys

    A matemática nos ensina a combinar o semelhante com o semelhante. Marx achava que a luta de classes não era um jogo de soma zero. Uma teoria, como a teoria dos jogos, baseada em múltiplas hipóteses, não nos diz qual das premissas deve ser modificada quando a experiência confronta a teoria. Alguns críticos da teoria acham que ela não prediz o comportamento humano, por ser orientada por formalismo matemático. A homogeneidade que ela pressupõe não se encontra na natureza humana.

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  5. angelim pilati

    Engraçado é os EUA se dizendo guardiões do mundo sem o consentimento dos povos destes países. Está sempre invadindo países e protegendo ditadores corruptos de direita como: Fugencio de Cuba, Caldeirão da vênezuela, primeira ministra Felipinas, multares de Pinoche do Chile e outros mais assim como bolsonaro e seus filhos amo que vem onde os aguardam um batalhão de cortuptos de direita os aguardam

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  6. Marcos Benassi

    Caro Hélio, entendo perfeitamente sua argumentação; entretanto, como não entendo quase nada dessas geopolíticas de cachorro grande, fico pensando na dimensão humana do conflito: não me parece que haja nada, nem tangencialmente, de racional, em gerar morte, sofrimento, fome, angústia, doença, órfãos, medo, viúvas e, muito menos, dinheiro pra baralho na mão de gente sssaaafada que vive de traficar instrumentos de morte. Carros matam, mas servem para nos transportar. Armas, só se for pro Além.

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  7. rubens gonçalves

    Guerra da lucro de trilhões e bilhão para os políticos. Em todo o mundo em particular nos EUA.

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    1. adenor Dias

      Eu disse isso um dia, fui zoado! A guerra é um meio de enriquecer os já ricos, e empobrecer os ainda pobres! As massas pagam caro para viver, uma vida quase sem sentido!

  8. Abrão Lacerda

    Que bom que tem uma ciência por trás da dlplomacia e que sua base é econômica. No caso da Ucrânia, o papo é Nordstream 2, se os alemães colocarem na balança, o camarada Putin ñ vai dar esse rombo na Gasprom.

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    1. Marcos Benassi

      Caro Abrão, dado o uso irracional que a sociedade faz da balança como instrumento de medida de peso, não posso dizer que confio que fará coisa melhor na economia...

  9. Luiz Candido Borges

    Concordo que a Rússia não tem projeto expansionista, pois depois que seu império, herdado dos tzares desmoronou, ela constatou que é muito mais interessante se dedicar a consolidar um país soberano e próspero (não, eu não acho que o Putin seja "bonzinho"). O problema é que os EUA não podem permitir que nenhum país seja realmente soberano, daí partiu para cercar a Rússia via expansão da OTAN, esperando sufocá-la ou forçá-la a um "desatino", a guerra aberta. É isso que vemos na Ucrânia.

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  10. RICARDO BATISTA

    Por causa da literatura, sempre gostei da Rússia (ok, a vodka ajuda também). Fora a coça que eles deram no Napoleão e no Hitler. Sem esquecer da Sharapova, claro. Tomara que não haja guerra. Tenho uma prima que mora na Ucrânia.

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    1. Marcos Benassi

      O caviar e as conservas também não caem mal, não. E uma vez provei uma birita fortíssima, de nome impronunciável e efeitos pronunciados, que valia a pena...

  11. johnson kurtz

    A Otan expandiu e muito sua influência. Já passou da hora de a Rússia fazer alguma coisa. Antes que vire uma colônia, como o Brasil.

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  12. roberto tramarim

    Nessa crise da OTAN com a Rússia, desprezam a principal opinião, a da Ucrânia. Sendo uma nação soberana, cabe tão somente ao povo ucraniano, através de seus representantes escolhidos, decidir pra que lado vai apontar seu próprio nariz. E caso as pessoas de parte do país não gostem do caminho escolhido, creio que pede haver soluções que vão de autonomia a esta região até, no extremo, o separatismo. Mas tudo isso deve ser escolha do povo ucraniano.

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    1. Luiz Candido Borges

      Concordo, Roberto. Acredito que a solução mais civilizada seria a realização de plebiscitos em Donbass e na Crimeia para que a população decida a qual país prefere pertencer. Isto já aconteceu na Crimeia, mas foi de afogadilho e sem supervisão internacional. Lembro que pelo menos 80% da população da Crimeia é russa, assim como nas regiões em disputa em Donbass. Por que isto nunca foi sugerido pela OTAN? Porque não interessa, a Rússia ganharia fácil e num processo democrático.

    2. Hercilio Silva

      Depois de abraçar o fascismo se perdeu

  13. luiz jose almeida fayad

    Não concordo com seu ponto de vista quando diz que "Putin não tem projeto expansionista".Ora,ele afirmou que -quer de volta para a Russia todos aqueles países que compunham o bloco da URSS.Isso não é expansionismo?Hitler também cobiçava os países em que haviam minorias germanófonas,que mantinham a cultura alemã( a Crise dos Sudetos).Na Ucrânia existe uma minoria pró Russia que também reinvidica sua anexaçao à Russia.Acho que está desenhado um teatro como aquele que eclodiu a 2ª Guerra Mundial.

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  14. Wilton Cardoso

    A solução que is russos querem é tranformar a Ucrânia e demais paises entre ela e o ocidente em regiões neutras. Como é a Finlândia. Eles tem razão dado o histórico de invasões que sofretam da Europa dita civilizada - todas trágicas p eles. Como disse o general alemão, qual é o problema em não atendê-los? Ninguem perderia com a neutralisade sa Ucrânia

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  15. NACIB HETTI

    Nem militares nem políticos; o principal player do jogo é outro. A indústria de armamentos não precisa de guerra, nas de um estado permanente sugerindo renovação dos equipamentos.

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    1. Marina Gutierrez

      Nacib Hetti: exatamente, algum jornalista tem tempo para fazer um levantamento dos lucros das companhias de armamentos dos EUA, Alemanha, França e outros membros da OTAN?

    2. rubens gonçalves

      O negócio é lucro . A indústria americana de armamento tem um loby de trilhões de dólares.atua em todas as áreas. No pentágono no congresso e na casa branca. E falando em casa branca vi uma notícia sobre os negócios bilionários de um filho de um presidente recém eleito junto ao governo da Ucrânia. Isso não se divulga por aqui.

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