Comente*

* Apenas para assinantes

comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.

  1. Marcos Benassi

    Pô, interessantíssimo, isso do ponto de vista científico. Por que parece de supina caretice, guardadas as proporções, evidente: a simplificação do processo terapêutico traz ganhos inegáveis. Mas a auto-exploração proporcionada pelo psicodélico é um ganho "secundário" de grande potencial para o crescimento pessoal e a resolução de conflitos internos. Eu prefiro encarar o risco da bad trip pelos ganhos "colaterais".

    Responda
  2. JOSÃ EDUARDO FEROLLA

    Sim, mas psicodélicos não alucinógenos continuam a ser psicodélicos? Pois são exatamente as alterações na percepção, atravessando as camadas e mais camadas da consciência, é que vão produzir o 'efeito terapêutico'. Consciência psicodélica sem os costumeiros arranjos mentais, desacelerando o tempo e aumentando a concentração no self. (Claudia F.)

    Responda
    1. Marcos Benassi

      É que o próprio rearranjo de neurotransmissores pode trazer algum ganho em termos da vivência pessoal, Cláudia. Talqualmente os antidepressivos correntes, que não dão barato mas estabilizam e sustentam um humor melhorado, e dão suporte à mudança pessoal - se neguinho se mexer, né?

  3. Lorenzo Frigerio

    O Brasil decerto será o último país do mundo a abandonar a (aspas) guerra às drogas (/aspas). Talvez aí essas terapias cheguem aqui, mas ainda assim não serão oferecidas no SUS e nos convênios particulares. Daqui a 30 anos ainda estarão prescrevendo Prozac e Zoloft e mandando voltar dali a 2 meses para dizer se funcionou.

    Responda
    1. Marcos Benassi

      Enquanto isso, neguinho vai desfrutando dos colaterais - tipo uma maravilhosa anorgasmia - e dando um dindin legal a quem os produz. Aliás, falando em anorgasmia, o Bozo, Antigozo, podia mandar o sinistro do 1/3 de ambiente incluir antidepressivos no tratamento de água: ficaríamos todos continuamente desprazerados, bem no estilo Bozoverno.