Ilustríssima > Como James Joyce revolucionou o romance moderno com 'Ulisses', que completa 100 anos Voltar

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  1. José Eduardo de Oliveira

    Gostei demais. mas suas referências ao capitão e a seus comandados e descomandadas descarrilhou o trem da leitura como se vomitasse num copo cheio de jameson um vômito com cheiro de cachaça falsificada. deu ressaca. vou copiar a escrita e cortar os trechos digressívos e doentios e reler.

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    1. Glauber Carneiro Lorenzini

      K@gol mesmo com comparações desnecessárias. Comentei isso com um amigo antes de ler o seu comentário. No habitat do Joyce não cabem referências ao obtuso e seus seguidores mentecaptos. Acho que a citação se deu "para causar", como dizem...

  2. José Eduardo de Oliveira

    Ulysses, tem agora uma tradução da tradução, pelo mesmo tradutor, e também, teve o nome de Ulisses nas duas primeiras traduções, com i mesmo. E, já teve pelo menos duas versões para o cinema. A primeira, A a-lucinação de Ulisses [Ulysses], dirigido por Joseph Strick, de 1967; a segunda, Bloom: toda uma vida em um único dia [Bloom], dirigido por Sean Walsh, de 2003. A primeira película é em preto e branco e é mais fiel ao romance. Fico com ela e sua Molly, uma Penélope do século XXI...

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  3. Miro Costa

    "Dada a quase ilegibilidade do catatau, ...". Ah, pois. Só muito alucinógeno para (des)ler esse (in)romance. I(n)gnorantes, In-gên(u/i)os não passarão... - nasceram sem recurso à distância do sol do bêbado dublinense. Conclusão de um ignorante: passe no liquidificador, com 100 litros de absinto, e descobrirá que(m) é menor, muito menor que qualquer um... A exceç(ss)ão fica com os mentirosos -aqueles que recolheram 110 litros ao final (10kg de não-livro, mais 100kg de empáfia).

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  4. Vera Lúcia de Oliveira Jesus

    Artigo espetacular!

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  5. Mario Rudolf

    Há mais de vinte anos, ousei ler Ulisses, confesso que não entendi quase nada, a leitura deste texto acima me convenceu que não compreendi absolutamente nada. Minha única esperança joyciana é a sublimidade da fajutice da dor, da doença e da velhice. Há um encanto+desencanto no fracasso da finitude.

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  6. Alberto A Neto

    A força da narrativa de Joyce está em revelar o dado sistêmico, global e total do comum. Não é a excepcionalidade que revela a totalidade, mas a forma despercebida e às vezes dispersa com que o cotidiano anuncia as forças da dinâmica histórica global. O método – concentrar-se nas minúcias aparentemente mais insignificantes – tornou possível um dos relatos da vida cotidiana mais completos já apresentados por um romancista. O “Dia de Bloom” é ainda mais especial em 16/06/2022; o marco de 100 anos!

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  7. Carlos Pinheiro

    Ulysses marca, por um lado, o fim do Realismo através das dezoito diferentes formas de representação, da exaustão detalhista do penúltimo capítulo estruturado em perguntas e respostas à subjetividade do fluxo de consciência do monólogo interior feminino na conclusão. Por outro, o fim do heroísmo épico na sociedade industrial ao representar a vida de pessoas comuns em Dublinque não lutam mais contra ciclopes e sereias, mas contra o domínio inglês e a igreja católica.

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