Ruy Castro > Uma foto pffft Voltar
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Acho que o Paul se preocuparia mais andando pelas calçadas do que atravessando o alfalto. Precisaria olhar sempre para baixo ao invés de para frente como na foto, caso contrário sentiria a cada metro seus pés pisando em algo mole que os pets enfeitam a cada metro. Como disse um colega meu que ia muito ao Rio de avião: É uma cidade linda, quando vista de cima.
A infinidade de interpretações dessa capa, aparentemente tão simples, já mostram sua importância. Eu só observei o belo céu azul daquele dia em Londres e para mim bastou, o resto é música ainda inigualável.
Nossa! Quanta besteira escrita sobre uma simples capa de LPÂ… a capa do disco anterior aos 2 últimos (Ãlbum Branco) é muito mais reveladora. Mostra que os 4 estavam tão desunidos que não conseguiram chegar a um consenso sobre ela. Essa capa mostra os Beatles tentando mostrar uma unidade que já não existia mais, sem muito sucesso. Eles caminham numa mesma direção mas guardam uma distância uns dos outros, como se já não se suportassem como nos primórdios da banda.
Interpretação exagerada, tanto de uma, quanto de outra capa.
Não é bem assim. Todos os relatos e biografias descrevem as sessões de gravações de "Abbey Road" como extremamente tranquilas e harmoniosas, sem as eventuais discordâncias e brigas ocorridas nas sessões de "Let It Be" e do "White Album" também. Os motivos apontados para essa harmonia são diversos. Estão descritos em vários livros sobre os Beatles e na série "Anthology" também.
Por falta de assunto o colunista escolheu um tema qqr e colocou seu ponto de vista conservador como quase sempre faz. A foto retrata a realidade de 52 anos atras e o ponto de vista também.
Penso que talvez fosse mais útil e interessante se escrevesse sobre a polêmica na época, em que se dizia que a foto representava a suposta morte de Paul Mcartnei, já que os trajes representavam o médico, o agente funerário, o defunto (Mcartnei) e o coveiro. Pisou na bola.
E do lado esquerdo um FUSCA estacionado com duas rodas em cima da calçada! Só transgressão.
O bom desse texto é que me fez pegar o meu disco de 1969 e olhar pra a capa já um tanto desbotada e dizer: Uau!!!
CarÃssimo, bem sei que você não é muito dado a novidades musicais, haja vista o universo monstruoso de coisa boa que já foi feita - e, claro, o malemá da qualidade média atual. Mas, rebeldia, normalmente tá no novo, ainda que o outrora velho rebelde possa ser excelente. Rebelde mêmo era ter o Criolo, Emicida e Baco Exu do Blues atravessando uma ruela lamacenta na quebrada... [Pô, sençura, Criolo é o nome do rapá, não é niggggger. Que saco.]
Hey! o estúdio de gravação de Get Back não é o de Abey Road!
Desconfio que Ruy, em sua implicância com o rock, rateou nesta crônica. Os Beatles não "se diziam mais populares que Jesus". Foi Lennon apenas quem fez este comentário, em entrevista para uma jornalista inglesa; mas ele somente falou isto querendo dar um exemplo da decadência da religião na Inglaterra. Por outro lado, mostra-se absolutamente impertinente seu comentário sobre a capa de Abbey Road. Pisou no tomate, caro Ruy.
..., poucos créditos (George Martin, Geoff Emerick e Phillip McDonald), ao lado de uma imagem borrada de mulher de vestido azul à direita. Além dos dizeres "Beatles" e "Abbey Road". É uma obra viva, muito viva e atual. O rock pesado "Come Together" logo na abertura do lado A captura o ouvinte de imediato. Curiosidade, a música "Her Majesty" não foi incluÃda na lista das canções do álbum na contracapa. Mais uma sacada genial da banda e Martin, que deixa o ouvinte intrigado, pensando "Porque?".
Concordo Luiz. A capa de Abbey Road é muito mais do que diz Ruy. Para além de toda a "simbologia" sugerida por beatlemanÃacos, o andar dos músicos mostra movimento, da esquerda para a direita, que na cultura ocidental é movimento adiante. É uma foto com perspectiva de da Vinci, com incrÃvel ponto de fuga na rua. Um dia de sol radiante em Londres, com os artistas andando casualmente, sendo observados por transeuntes. É uma foto icônica, por Iain Macmillan. Na contracapa, um muro apenas...
Oi Ruy! Segunda derrapada em sequencia. Abre o olho. Se manca. Abs de um leitor assÃduo.
Comecei a ver o documentário mas quando so pintava a Yoko Ono grudada o tempo todo nos caras, desisti. A moça não se manca…
Milagres ainda existem. Nessa coluna não falou do Bolsonaro!
Em homenagem à coluna do Ruy, fui escutar o meu vinil Abbey Road original inglês de 1969, impecável, sem um risco. Tenho o cd também. É interessante perceber as diferenças entre a versão analógica e a digital, mesmo meu cd sendo de 1987.
Eita. Isso é pra fazer os rastaqueras ficarem pensando "porque é que eu me desfiz dos discos e dei minha vitrola pro meu sobrinho cabeludo?" Hahahahah! Coisa linda poder ainda fazer tais comparações.
O articulista é néscio em Beatles! ABBEY Road não tem nada a ver com o documentário. Melhor ficar na sua casinha
Samuel, 12 das 17 músicas de Abbey Road foram ensaiadas ou iniciadas durante as gravações de Let it be. No documentário da pra ver a criação, por exemplo, Something, Octopus Garden, Sun King e etc….parece que você não assistiu nada…
Let it be! Deixe estar! Kkkkkk
Eu acho que o documentário Get Back mostra os ensaios que deram origem álbum Let It Be. Inclusive, mostram-se os takes que resultaram nas faixas gravadas. O filme também apresenta o processo de criação de canções de outros álbuns, como algumas do Abbey Road (que foi lançado antes do Let It Be) e de trabalhos solo de anos depois, mas o objetivo principal era Let It Be. Que inicialmente era projeto maior, com show ao vivo em algum lugar grandioso e tudo. Foi o que entendi daquelas tantas horas.
Ei Ruy, que tal tirar da estante um disco do Pixinguinha ou Os Mutantes!
O colunista teria feito melhor se, ao invés de fazer interpretações extremamente discutÃveis sobre o teor da capa, ouvisse por completo a obra-prima "Abbey Road". O colunista também está equivocado ao afirmar que as gravações mostradas em "Get Back" resultaram no disco "Abbey Road". Embora algumas músicas deste álbum sejam ali mostradas em seu estágio inicial, o processo registrado no filme de Peter Jackson resultou no álbum "Let It Be".
Até concordo. Mas os cabelos, os pés descalços de Paul McCartney e ao mesmo tempo os ternos, para a época, mostram uma quebra com o estabelecido. Para fechar a rebeldia vinha George Harrison de jeans e cabelo comprido. Não atoa repercutiu, em uma época de meios de comunicação pré históricos, pode se dizer.
Ler é aprender e apreender,Ruy. Beatles,ao lado de Tom Jobim, são as maiores forças criativas mundiais do século XX.
Os tempos eram tão outros que havia até um fusca estacionado sobre a calçada.
Zé, uns 20 anos atrás a folha soltou um encarte-revista com várias capas da ilustrada, se não me engano. Tinha um anúncio de Fusca com teto solar, com uma famÃlia feliz dentro, glorificando a liberdade de viajar ou coisa semelhante. Na foto, um pivete com metade do corpo para fora, pelo teto solar. Hoje em dia, botavam agência de publicidade inteira na cana por conta disso! Hilariante!
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