Hélio Schwartsman > Para que serve a razão? Voltar
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Meu caro Hélio, a razão também ajudou a planejar os genocÃdios-holocausto, com "qualidade total". Antes aquilo era inimaginável. Ou seja, a razão pode ser usada tanto para o bem como para a maldade. E as paixões também. Eu já fui otimista da razão, do tal progresso da humanidade, etc. Virei pessimista, daqueles que carrega esperança de ainda piorar mais as coisas, graças a razão ou as paixões, ambos demasiadamente humanas.
A grosso modo a Ciência funciona explorando nossos vÃcios, não nossas virtudes...
Ao longo da história, razão e sensibilidade disputaram o predomÃnio sobre a observação e atuação no mundo. Nunca se chegou a um bom resultado pendendo apenas para um dos lados. Uma boa maneira de entender o mundo e seguindo a proposta de jogo entre razão e sensibilidade. Agora, a alto crÃtica sobre as verdades que defendo, nunca pode faltar para um bom entendimento de todas as coisas possÃveis.
A razão é serva das emoções, mas com elas interage.
Li um livro uma vez, Demystifying Mentalities, em que o autor vincula a noção de prova (como a demonstração de um teorema matemático) como um subproduto das assembleias da democracia grega, onde convencer um grupo de pessoas era vital. Em contraste, na maior parte do mundo e épocas, o mais importante era a proximidade dos ouvidos do chefe, para tentar conseguir alguma vantagem, ou evitar algum dano.
Debater assuntos como este apresentado, atinge talvez 1% de nossa população esclarecida e culta. Onde o nosso ensino público fundamental, padece de uma série de infraestrutura nas mais diversas áreas , fica difÃcil expor esta situação, onde grande parte de membros da staff governamental, ainda acredita na terra em forma de pizza , tratamento da pandemia com medicamentos ineficazes e divindade aparece em goiabeira , fica difÃcil debater tais assuntos .
Este artigo parece ser um lembrete ou um apelo às insistentes e fechadas posições q a Folha tenta mediar.
Isso sempre foi assim, é o velho Discurso da servidão voluntária...alguns homens não encontram aquela maioridade kantiana nunca!
Perspectiva adequada e perspicaz nesse artigo. Sobretudo diante de certo paroxismo racionalista defendido por certas ONGs pró -ciencia na defesa de um neoiluminisno sem peias, acossados que estamos por hordas de negacionistas. Um pouco de noções de psicologia social aos próceres das ONGs pró ciência os tornaria mais "razoáveis" . Afinal, a Psicologia Social nos mostra que há mais coisas entre o céu e a terra que os aviões de carreira.
A teoria de Maxwell explica várias coisas. Fórmula novas hipóteses e não necessariamente ataca todas as hipóteses de Fresnel ou Neumann. Não temos um dispositivo mecânico para escolher entre hipóteses mas temos a opção de formular novas teorias; onde a comunidade cientÃfica pode checar se nossas hipóteses explicam as evidências. Mas Maxwell, sozinho, inovou com sua teoria.
Quase todos os autores do Iluminismo usaram a ciência como modelo a ser seguido. Talvez o homem jamais saiba se suas teorias são verdadeiras. Se o modelo de Mercier Sperber é errado não precisamos da proliferação de teorias contrárias à nossa; mas de teorias que expliquem as evidências. Na Ótica Fresnel achava que a vibração era perpendicular ao plano de polarização; Neumann paralelo. Decidir entre os 2 é coisa vã.
Nem só de enfrentamentos subsiste o debate coletivo, né, Hélio? Mesmo que caminhem na mesma direção final, os pensamentos diversos podem seguir diferentes caminhos, e isso é uma riqueza. E tem os "desvios" e conexões dos raciocÃnios de outrem que, bobeou, trazem ganhos e/ou complexificam os entendimentos de algo. Trocar viézes enriquece. Os próprios pontos de vista distintos de partida - dos quais o ora famoso "lugar de fala" é exemplo - são bons companheiros do pensamento. A Ãgora favorece.
Te devolvo a pergunta, Hélio. Para que serve a cara de pau? Pq a velha imprensa ativista não está fazendo nenhuma cobertura dos acontecimentos no Canadá??
Para não perder o foco aqui, conta pra gente o que você acha dos "acontecimentos no Canadá". Usando a sua razão, é claro!
Cê pode dar uma pista do que está rolando, Adriana? Ajuda a que a gente procure.
Mais um texto pertinente. Por essa razão, faz mais sentido ler textos contrários às nossas convicções do que perder energia com os que vão ao encontro de nossas ideias..Só assim conseguimos apontar as inconsistência do ponto divergente ou desafiar as nossas próprias crenças.
Mas têm que ter substância, né, Rodrigo? Senão, só desafia o fÃgado a filtrar impurezas. Prefiro que o meu trabalhe pra filtrar um bom uÃsque do meu sangue!
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O próprio nome já denunciou.
Não, cara Alessandra, isso tá fora do escopo Bozofrênico de sentimentos. Bem como a noção de "tema em discussão": deve ser método de argumentação do olavão. Igualmente, "causar incômodo" é parte de tal sistema palrativo - não é discussão, é esse chatÃssimo e monocórdio blá blá blá.
Voces foram orientados a reproduzir esse mesmo discurso em diferentes veiculos? Independente do assunto? E de qualquer articulista? Nao sentem vergonha nao?
Muito filosófico o seu texto! Andou fazendo introspecção sobre a obra do iluminismo. Pois bem, quanto mais próximo de você, não consegue olhar os seus erros, tal qual os cÃlios.
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