É curioso que o articulista use a generalização "populações" mas esteja, na verdade, se referindo as populações de uma parte bem específica da humanidade, aquela que vive no ocidente e sob regimes capitalistas. Nesses lugares, a reação à pandemia foi marcada pelos interesses comerciais e, portanto, não há três momentos distintos, mas um único movimento, que é o da comodificação das formas de tratamento.

O Brasil reagiu pelo menos no início de modo fragmentado, ao sabor dos governadores e prefeitos. Os EUA mais ainda, e por mais tempo. De certa forma isso mostra como são na prática as relações de poder em cada país, e o grau de autonomia regional.

O vírus instalado no planalto e suas mutações somente poderá ser controlado com a vacina da eleição que se aproxima, de tal forma que que vírus seja definitivamente banido da vida dos brasileiros. Mas é preciso que no lugar da peste seja colocado um homem experimentado, com experiência em 2 mandatos exitosos, que olha para a população em geral, especialmente os menos favorecidos, de nome Luiz Inácio Lula da Silva.

Só até surgir uma nova variante mais letal, o que espero que não aconteça. Mas serviu mais claramente para desmontar o discurso do estado mínimo, da superioridade do deus mercado. Sem o estado o caos teria se instalado. O Brasil foi um bom exemplo disso. O genocida até tentou a solução mercadista selvagem mas governadores e prefeitos demonstraram que a presença do estado foi essencial para evitar a desgraça completa.