Ruy Castro > Direto da Zona Fantasma Voltar
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Esqueceram do glorioso FAX. Fac-sÃmile. Nomezinho tão estranho quanto sua versão atual: print-screen.
Ruy, adoro canetas tinteiro. Adoro papelarias. Nao encontro mais as cargas para algumas, as cargas descartáveis, digo. Uso uma seringa de injeção para encheê-las com tinta. Em termos de mudanças nada me dá mais faiva do que a mania de mudar ortografia e pontuação burocraticamente. Nenhum pais desenvolvido, que eu saiba, faz isso. .
Lendo no celular! Muito bom
Muito bom!
Há anos joguei fora meus equipamentos de som. Apesar de interligados por montes de cabos, eram lindos, me deram prazer e felicidade. Mas já não tinham mais nenhuma serventia. Agora, sons e vÃdeos estão disponÃveis em qualquer lugar, em qualquer coisa. Mas sinto falta de uma coisa: a materialidade. Sem os aparelhos, as capas, as caixas, parece que componentes importantes da experiência de ouvir e ver desapareceram. E escolher músicas e filmes entre zilhões de opções é um saco!
Ruy, as fotos feitas pela HeloÃsa que ilustram suas colunas são sempre de objetos seus, não?
Eu estava justamente conversando com o meu bibiu
O grande problema da tecnologia é a despersonalização decorrente da massificação do atendimento. Somos um dentre milhões. Os fornecedores nos tratam como o chato que rompeu barreiras, entrelinhas e menus dispostos para dificultar o acesso a respostas, devoluções, cancelamentos, cobranças indevidas. Os fornecedores desperdiçam nosso tempo como bem entendem.
Mas os objetos antigos se tornam Ãcones. E comum programas para desenho técnico em computador (CAD) exibirem em sua propaganda um compasso ou uma régua T!
A verdade é que a tecnologia vai dominando e excluindo parte da população, principalmente a idosa, onde vão perdendo seus vÃnculos pessoais e matando as relações interpessoais . Experimente falar com um banco por exemplo, colocam uma série de obstáculos e perde um tempo enorme para resolver um simples problema devido as opções eletrônicas , causando irritação e muitas vezes desistências, mostrando que a tecnologia muitas vezes não ajuda, mas prejudica também.
A saudade mata a gente. Não aquela do João de Barro. Em tempos de AI, saudade de máquina de datilografar é erro 404.
Hahahahah, a blague foi boa!
O mundo gira e a Lusitana roda, como afirmava o lema de uma transportadora.
Óia, Ruy, as "balinhas instrutivas Ruth" foi das coisas mais bizarras do marquetingue nacional que eu já vi: para muito além de jurássicas, são neoplásicas, onde já se viu tal argumento vil pra chuchar açúcar na garotada? Não que eu não tenha adorado os fósforos, desgraçada lembrança dos tempos em que se fumava em escritório fechado. Mas balinhas instrutivas, Jesus da Goiabeira, foi lindo.
E eu lendo sua crônica no meu celular.
algumas coisas sobrevivem - caneta BIC, bombom Sonho de Valsa , suco Tang , soda limonada Antarctica
Zeus do Olimpo, Tang existe ainda? E com o mesmo nome??
DivertidÃssimo, Ruy! Risos e aplausos! E o que dizer da ilustração no on line? Muito legal!
Um uso que me ocorreu agora: Vamos fazer "Balas Instrutivas" em quatro niveis: vereador, deputado estadual, deputado federal e senador. Quando eles falam alguma besteira em sessões ( o que é muito comum) , o presidente da mesa distribui uma "Bala Instrutiva", para que a anta (perdoe-me o bichinho) cale a boca. Com certeza, podemos criar a "BalaBras" para ver se vai ser posivel suprir tod pais. Haja balas....
Gosto das facilidades e praticidades que a tecnologia nos impõe no cotidiano, inclusive faço uso das mesmas, porém, sou fiel e não abro mão da sonoridade crua e Ãntegra de meus discos de vinil que coleciono e continuo adquirindo.
Sim, vinil ainda são otimos. Deificil é achar um bom toca-discois a preço m oderado...
Gostei das Balas Instrutivas Ruth. Será que junto com as balas vinham as famosas "figurinhas" com alguma dose de instrução para a molecada? Depois, colavam as figurinhas em um album, trocavam, "batiam figurinhas"... alguem se recorda dessas figurinhas?
Também me encantaram! Mas dar tabefe em informações, Paulo - nas verdadeiras, por óbvio - voltou a ser prática corrente: tá cheio de Bozofrênico fazendo isso, dia sim, outro também.
Os arqueólogos serão astronautas.
Tive uma máquina Remington igual a que aparece na foto que ilustra a crônica.
Ruy Castro dispensa comentários, mas vá lá: que texto magnÃfico! Grande Ruy .
Com a queda na renda, fui um dos que cortaram a tv por assinatura. Não me faz falta nenhuma aquela centena de canais. Por trinta reais tenho dois ótimos streamings. E como não tenho muita paciência para eventos esportivos, vejo só os melhores momentos no Youtube. Falando nisso, parabéns Nadal! Imagina a cara de pastel do Djokovic. Pare de ser anticiência e vá se vacinar, seu nó sérvio.
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