Independente do argumento defendido, que por sinal é super interessante (ver o Hélio se defender na segunda página de acusações racistas foi inacreditável), o texto é ótimo, cavouca o cérebro e trás a tona a graça de pensar. Muito aqui entre nós, eu que me acha prafrentex, em algumas situações me vejo como um dinossauro. Ótimo Pondé!!

Parabéns, excelente texto. Pertinente.

A velhofobia está se legitimando como discurso, se alastrando pela internet com memes que dizem que velho é teimoso, que velho atrapalha. E não é coisa só de jovens, tem pessoas com mais de 60 anos ajudando a estigmatizar os velhos. Esse tipo de fala já existia antes da pandemia: os velhos são considerados inúteis, desnecessários e invisíveis. Mas com a pandemia, está mais evidente. Políticos, empresários e até o presidente da República -que não se vê velho- já vieram a público dar declarações '

Só é velho quem pode! Tolo é o jovem que acha velho se importa com a opinião alheia. Mais tolo seria o velho se importasse com a opinião tosca de quem viveu menos que ele. A vida é amável! É a minha mãe centenária que me diz isso sempre. Feliz da vida!

Parabéns, mais um excelente texto! No auge do debate intelectual ( entre aspas) sobre o famoso texto polêmico, um colunista desta folha, excelente cômico mas péssimo na argumentação, usou a expressão tiozão do zap se referindo aos questionadores de certas pautas tidas como verdades absolutas. Claro que aproximava tal figura aos fanáticos de direita. Mas desqualificava qualquer debate devido aos velhinhos perdidos em pensamentos arcaicos. Triste sina, mas infelizmente muitos pensam como ele.

Eu sou véio, mas sou pobre, feio, cachaceiro e quase broxa...yahooo. mas vocês não passarão dos 30 e se passarem nem sentirão, exceto se vossas progenitoras/es lhes informarem. fui...

Velho Graças a Deus e com muita honra. Sou um leitor assíduo da Professora Mirian Goldenberg, inclusive minha mulher e eu já participamos de uma live com ela que foi bastante interessante. Mas realmente, ser pobre neste país é viver no martírio constante e ainda sendo velho um milhão de vezes pior. Por outro lado, a velhofobia vem de poderosos velhos. Mas vamos em frente.

Há uma tendência de pessoas conservadoras terem mais respeito e empatia pelos mais velhos. Elas não se consideram especiais e acreditam na sabedoria de quem viveu muito.

Seria interessante o confronto entre Mirian Goldemberg, com seu livro "A bela velhice" e o texto-ensaio de Pondé sobre como é penoso ser velho neste país, mas ser velho-pobre ou sem poder neste país, Brasil. Os sintomas da 'velhofobia' são esses, sim. Por que ninguém chama de velhos "seu" presidente e o Temer, cujas esposas os tornam jovens?

'... porque os velhos não têm lugar de fala, só para gemer e dizer idiotices.' Lembrei de uma cena do pai do Homer Simpson, surpreso porque alguém tinha prestado atenção ao que ele falou.

Ponde, nos dando a cada segunda uma demonstração do que é não ser um filósofo, trabalha o básico de forma barata e desconectada, assumiu o posto de Olavo de Carvalho. Ambos apoiaram Bolsonaro, mas Olavo não fazia cara de paisagem.

A culpa é do YouTube e do Google.

Um aglomerado de frases desconexas, com termos da moda.

O jovem está na fila, e ela anda todo dia.

Tenho 62 anos. O artigo me impactou. Exige reflexão.

Gostei bastante deste texto! Um desabafo perfeito. Um final realista.

Excelente texto em defesa de uma parcela da população que sofre muita discriminação. Só mesmo uma sociedade que despreza a sua história considera idoso sinônimo de ultrapassado. Nas próximas semanas o Pondé poderia escrever também sobre a gordofobia, outra praga que avança sobre a nossa sociedade. Assim como os idosos, os obesos também são vistos com muito preconceito e não têm lugar de fala. E assim caminhamos para o admirável mundo novo, no qual é proibido envelhecer ou engordar.

Não ficarei zangado se alguém me chamar de velho, ou mesmo que diga que eu fedo mofo! Serei vingado de qualquer forma no futuro. Se quem me xinga envelhecer estarei vigado e se morrem cedo, mais vingado ainda. Este último não terá o privilegio de feder mofo, federás carniça.

Sempre achei que vc, Pondé, faz parte do refugo....independente de sua idade!!!

Está difícil comentar. A FSP aceita a argumentação?

Pondé costurando os retalhos da nossa precária condição social, seja pela "a tragédia do contemporâneo, essa época banal e ruidosa", ou ainda "os velhos não têm lugar de fala". Cirúrgico, ao citar que é preciso "disposição para participar na violência do mundo corporativo e do circo produtivo contemporâneo". Viramos, enfim, ao envelhecer, uma "população refugo". Feliz Ano Novo!

Então Luizinho e seus bajuladores acham mesmo que aqueles a quem chamam de inteligentinhos (único filósofo que conheço que debo chá do fato de alguém ter inteligência) ditam quem deve ou não escrever na Folha? Vocês não tem limites para teoria da conspiração. Talvez melhore um pouco tais conspirações e ódios após a morte de um grande “filósofo” que não foi Olavo de Carvalho, tão admirado por Luizinho. Mais uma crônica criticando os jovens e reafirmando sua descrença (fake) com a humanidade.

Idadismo ou etarismo. Os jovens só se dão conta disso quando não são mais jovens.

Muito bom.

Pondé, como sempre em suas crônicas, trazendo à tona a hipocrisia humana. E que bom saber que ele também é partidário do "é proibido proibir". O grande mérito da Folha, independentemente de sua linha editorial ou preferências partidárias, é ser pluralista e democrática.

A não valorização dos mais experiêntes é muito presente na cultura ocidental, é um efeito colateral de vida descartável que o capitalismo gera, catalisado em tempos de redes sociais. Se velho, e próximo do fim de sua vida "útil" é esquecido e descartado, feito um carro velho abandonado. Não tenho como não lembrar do caso da Prevent Sênior, e da questão da privatização da saúde. Se a vida é mercantilizada, pobres idosos são desumanizados e são descartáveis em uma sociedade individualista.

Pondé quando quer arrasar, arrasa. Excelente artigo.

Excelente artigo.

No mercado de trabalho a partir dos 45... só que os Oportunistas Políticos(ampliaram o Fundão para quase 6 bilhões:com apoio do pt), aumentaram a idade para a aposentaria .O quase velho fica na rua da amargura. Lei para incentivar as empresas contratarem os quase idosos, como tem para PCD. Ah, deveria ser proibido político, acima de 65 anos:que provem do mesmo veneno legal. Sou idosinha e aprendi a me defender: que bom que sou velha. Em todos os cemitérios do mundo existem jovens eternos.

Perfeito. Pondé Não suporto identitários, e fora para aqueles que querem ditar quem escreve na Folha democrática! E sim, os idosos são despeitados sempre e sem "lugar de fala" e muitos filósofos de esquerda só escrevendo sobre sofreria da etnia negra. Cansa! Não leio nenhum deles!

Muito bom!

Pondé criou um “não-assunto”. Produziu um texto frágil e eivado de erros e imprecisões. Quis pegar carona na bobagem de outro autor (Risério) e produziu uma bobagem maior e mais frouxa. Há uns sessenta anos os conservadores eram bem mais inteligentes.

Meu pai desenvolveu várias doenças crônicas, e agora está bastante fragilizado. Percebo que ele está ficando cada vez mais calado, talvez um sinal da finitude próxima. Como a medicina ainda não inventou nada que regenere os órgãos vitais, ele vai levando a vida como pode. A respeito do identitarismo, sou favorável, não tenho reservas. A respeito da polarização, isso me incomoda muito e percebo que o pensamento fica obliterado, a sensatez e o equilíbrio vão por água abaixo.

Na segunda frase o autor JÁ ERRA: onde ele diz que “é falta de modos” devia ter dito “é crime”. Depois ainda banaliza a agressão racista ou de gênero comparando-a com soltar um traque à mesa. Até onde ele ainda vai descer, não se sabe. Mas esse artigo já começa péssimo.

Ser velho é sinônimo de não ser subjugado pelos jovens, porque este é sinônimo de cabeça oca!

Opor jovens e idosos é uma boa forma de ser conservador sem citar Olavo de Carvalho poucos dias após sua morte. Parabéns.