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Maravilha de texto! Estamos indo em direção à barbárie, do mal-estar na civilização à paranóia persecutório da barbárie, onde o mundo é uma máquina a produzir sentido único e alertas para um eu em ruÃnas agarrado à s certezas de uma suposta identidade. Do outro lado, isso reproduz o fascismo do Bolsonaro; do lado de cá, o fascismo identitário. Ambos comem da mesma ração, só é diferente o pasto.
Como em Chico Buarque todas as letras são de pro testo, o melhor mesmo é o cancelamento dele.
Hoje Chico é uma divindade decaÃda ao optar pelo PT. Arte e polÃtica não combinam...basta refletir sobre o ressentimento intrÃnseco as polÃticas de lacração e cancelamento.
Na Idade Média havia a Santa Inquisição. Hoje ela foi substituÃda pelo politicamente correto, que não resolve problema algum, espalha intrigas numa velocidade maior que o omicron, e destrói a beleza artÃstica
Por essa e outras "coisitas á más" o Chico não chegará aos pés de um Bob Dylan, Nobel de Literatura em 2016, o qual, mesmo sendo Letrista revolucionário jamais se escondeu ou se protegeu atrás do Marketing PolÃtico Partidário de qualquer Partido PolÃtico e também jamais se beneficiou nos "destaques" na MÃdia com isso. Seu Pai, Chico, deve estar se revirando na Tumba.
Adestrados Wilson?
Dá para perceber que a raiz do seu recalque reside no fato de Chico ser de esquerda. Conforme-se, as melhores cabeças, os mais criativos, inteligentes e bem-informados são de esquerda.
Vou continuar ouvindo!
Ótima reflexão, para pensarmos o que é realmente machismo, e quem são os verdadeiros machistas. Na minha visão a canção não tem nada de machista. O cidadão também é um sofredor. É uma bela canção.
Como é reconfortante ler um excelente texto!
A música é linda, como todas do Chico!!! AMOOOOOO Não vejo porque não cantá-la... deve servir como uma intensa reflexão, uma vez que a mulher de hoje saiu das "barras" dos companheiros e cuida da própria vida com mais leveza, sabedoria e amor próprio. Fica como um sinal de alerta, para que não haja retrocesso nisso também!
Este revisionismo está ficando chato. Ficção é ficção. Se continuar assim, até o "sertanejo sofrência" vai ser censurado. História é para ser contada e nem sempre será agradável, limpa, depurada.
Excelente texto!
O que esperar de radicais? Burrice.
Censurar Chico Buarque de Holanda, que junto com Jobim, são os dois únicos gênios da música popular brasileira, bem revela alguns exageros do movimento feminista, o que é comum nas ideologias de vanguarda.
Completa falta de respeito com o Chico e ignorância sobre sua obra e papel histórico.
'Amélia mulher de verdade', da Ataulfo e Mário Lago, que aguarde. O 'racista' Monteiro Lobato que o diga.
Amei o texto! Literatura não se censura, a literatura faz parte do tempo e do espaço e nos ajuda a compreender a história e a refletir sobre sobre a melhor forma de evoluirmos. Seria muito interessante que gerações futuras pudessem compreender como o machismo é e sempre foi muito cruel com as mulheres, sejam elas puras ou "não".
E o que dizer de "Boemia", a mulher que abre a porta para seu homem sair, recomenda que leve o violão?
Acabei de ouvir de novo a interpretação de Nara Leão. Dá para entender ainda melhor a canção e tudo que de profundo ela nos trás através de suas várias nuances interpretativas. Agora colocá-la numa perspectiva puramente maxista, para mim é forçar a amizade ao extremo. Os olhos das pessoas do século XXI não são os mesmos do XX. A canção é uma visão de época. Não se pode apagar a história ao bel prazer do descontentamento de uma geração de agora. Tudo tem seu tempo e seu lugar.
"Maxista" seria um marxista machista?
Acabei colocando maxista ao invés de machista. Culpa do celular que corrige às vezes sem ter de corrigir o certo.
Excelente texto. Música, cinema, literatura têm a função primeira de bem contar uma história e arrebatar quem vê, lê ou escuta. O autor dá uma passagem. O espectador pega sua mala e escolhe para onde vai viajar
Muito boa análise, mas ao se valer de repetições enfadonhas como 'autor e autora', 'leitor e leitora' e 'leitores e leitoras', a autora mostra que também se rende a exigências vazias que são fruto da histeria coletiva do feminismo da quarta onda. Qual será o próximo passo, usar 'leitor, leitora e leitore', para abarcar os autoproclamados agêneros? Autor, leitor e leitores já englobam todos nós.
Cara Regina Dalcastagné. Que bela e lúcida análise de uma canção, sim, que traz armadilhas de interpretação. A Arte, com A maiúsculo, é democrática, provoca emoções e reflexões. A representação, de fato, está ali. Caberá ao leitor se posicionar face a ela. Um problema, porém, é que leitura crÃtica é rara nos dias de hoje e as pessoas são incapazes de perceber o que está por detrás das palavras, dia enunciados, dos textos e das ações.
Vetar um samba como Mulata de assanhada, de Ataulfo Alves, que proclama: ai, meu Deus que bom seria se voltasse a escravidão, não é um roubo de nossa humanidade, mas o resgate da conscientização histórica de que a tragédia não pode se repetir nem como farsa.
Caro Alexandre, primeiramente, não somos camaradas pois o que nos desune é a consciência histórica de classe, já que não pertenço á sua. Segundo, a prescrição de tratamento é tÃpica do autoritarismo que frente à s discordâncias, impõe a lobotomia como solução final para a doença incurável do consciência crÃtica.
Camarada, você precisa de ajuda.
Apenas um detalhe, Ataulfo Alves era mais negro que a "Mulata Assanhada".
Bacana voce usar um caso extremo pra provar um ponto inexistente. Famosa falácia
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