Só ver o que os candidatos à presidência estão anunciando. O marreco, por exemplo, notícia de hoje na folha, está dizendo que vai aumentar a isenção tributária das igrejas. Nenhum comentário, de nenhum candidato, até agora sobre a educação e a ciência.

Há muitas coisas que precisam mudar....

Há muita coisas que precisa mudar, como disse Mayana Zats. A primeira é estancar a Brain Drain (Fuga de Cérebros) brasileiros. A segunda é fazer com que nossos políticos e economistas, façam a compra de reagentes para a ciência chegar no dia seguinte à encomenda. Eu penso que temos que ter um partido político, com membros elegidos de todos os outros, que defendam a ciência e impeçam o corte de recursos: O Partido da Ciência. Um amigo disse-me que quando isso acontecer ele já terá partido!

IDH; PISA; QI. Sossega.

Acredito que nesse caso a demanda gera a oferta. O longo período de juros altos e dólar baixo de FHC, Lula e Dilma minou a competitividade de nossa indústria. E com pouca indústria não adianta formar engenheiros que vão acabar dirigindo Uber. Acho que hoje há um consenso, mesmo entre os lulistas, de que não dá para voltar à essa velha receita.

Nossas elites financeiras , industriais (fiesp) e ogro negócios acham isso tudo um desperdício de tempo e dinheiro. Aqui eh grão, vaca, e montar carro gringo simplificado. O resto entrega comida na moto.

Muitas empresas desistiram de fabricar e se tornaram revendedoras de chineses, mas houve (e não são exatamente poucos) as que encararam e conseguem competir. Quem está no mercado sabe.

Enquanto isso, no Brasil, a educação , dominada pela esquerda caviar, busca formar o "asno bolivariano do século vinte e um" , um pedinte , dependente do estado, facilmente manipulado por qualquer ditadorzinho mequetrefe com uma estrela tatuada na testa.

Aqui sempre se priorizou investir em outras coisas, menos sólidas que conhecimento, ciência e tecnologia. Agora, vacas magras, cortam as migalhas mais uma vez de universidades, ciência e tecnologia. Os salários nessas áreas também vão sendo comidos pela inflação há mais de cinco anos. Os próximos anos serão também amargos? Sim, brasileiro bem formado é muito assediado no mercado internacional. Os bons alunos hoje em dia já trabalham remotamente para empresas no exterior antes de se formarem.

Os dados da China devem impressionar mais. Por aqui corremos atrás, e mais devagar. As prioridades do governo são outras.

Esse gráfico vai para a minha aula de como não se fazer um gráfico. É impressionate como em 2022, a galera das artes gráficas da Folha ainda não leu o livrinho texto da Dona Wong (The Wall Street Journal Guide to Information Graphics: The Dos and Don'ts of Presenting Data, Facts, and Figures)

Adquirir conhecimento e fazer inovação é muito mais fácil do que parece. Basta o governo tratar as universidades como sempre tratou as multinacionais.

Ai, ai, prezada Cecília, você aqui fazendo essa aguda análise comparativa sobre os mercados de trabalho norte-americano e Brazuca, numa área de grande perspectiva futura, necessária a uma nação que se pretenda desenvolvida. Na "página 3" de hoje, o seu Clésio, transportador de grãos, vaticinando nosso futuro como "celeiro do mundo", exportando água, terra e sangue. Quem será que o Bozoverno hidiota ouvirá?

E é justamente nessa área que o desgoverno deita e rola, as asfixiando