As cotas são o retrocesso. São um absurdo gestado em cabeças canhotas. Como inserir à força pessoas despreparadas direto no último degrau de formação vai resultar em sucesso! Mentem que nem sentem.

Desde a eleição do inominável, ou até um pouco antes, desde o golpe do impeachment, o Brasil foi solapado pela versão mais radical do conservadorismo arcaico na destruição do mais próximo que chegamos de civilização ocidental. Agora, vivemos a destruição de tudo, como o próprio Jair já afirmou. Não é a toa que até a teoria absurda da terra plana renasceu das cinzas da idade média. E ainda faltam 331 dias para esse pesadelo acabar.

Sou contra as cotas raciais pois elas beneficiam os negros ricos em detrimento dos pobres sejam eles brancos, amarelos, vermelhos ou negros.

Ótima leitura e necessária nesses dias tão tristes. O racismo estrutural precisa ser combatido em todas as esferas da sociedade. E sim, a FOLHA tem o seu papel e não pode dar munição aos que pregam "racismo reverso". Se é dever do jornal informar a verdade, que dê voz e destaque aos que trabalham para construir uma sociedade digna para todos.

Ótimo texto! A caminhada é longa, mas não podemos ter retrocessos nessa conquista para a educação brasileira.

Muitos universitários medíocres veem o sistema de cotas como uma oportunidade para fazerem pós-graduação. Na USP eu conheço dois brancos, quase loiros, que se afirmaram indígenas e ingressaram no mestrado, o que não teriam conseguido por vias normais. Recebem bolsas. É dinheiro do povo a financiar gente mal intencionada e esperta.

Eu acho que depois de 10 anos é hora de fazer um balanço e alguns ajustes. Se os dados sobre o desempenho igual ou superior dos alunos cotistas é correto, as vagas poderiam ser preenchidas de outro modo. Metade delas seria de quem tirasse as maiores notas. A outra metade seria preenchida por sorteio, pois não parece haver correlação entre desempenho acadêmico e nota do Enem entre os que tiram notas mais baixas. A representatividade racial seria automaticamente garantida pela estatística.

E as cotas das outras minorias? A senhora não as defende com o mesmo empenho por que??! Oras, conhecimento e preparo não leva em conta a cor da pele. Agora se puder falar de falta de políticas voltadas para oportunidades para todos, eu topo.

Eita, dona Cida, tão firme e delicada em sua exposição... Enxergo isso mais ou menos da mesma forma que percebo as posturas "de mercado" que acabo de comentar em coluna de seu colega Torres Freire: não se admite a perda de 1cm de espaço, 1g de privilégio, 1ml de sangue azul. "Não pode haver avanço algum ou todo o castelo do privilégio ruirá". Ora, o mundo gira, a lusitana roda e a fome ruge; na hora que morder, não poderão achar ruim: foi por burrrrice.