Opinião > Não é 'mimimi' de feministas Voltar

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  1. RAFAEL VICENTE FERREIRA

    Sou contra qualquer censura, e também a autocensura. No entanto, considerando o Estado de Exceção em que se encontra o pensamento, o psicológico e a cultura nacional, eu censuro o Chico, e determino e decreto que ele cante a canção "Com Açúcar e com Afeto". Eu escrevi ponto. Claro!... Quando ele bem entender. Por outro lado, a autora do texto - se me permite - ao usar 'mimimi' no título, reduziu muito a possibilidade de seu alcance. Mas pode continuar usando, sem autocensura.

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  2. Ney Fernando

    A autora do texto criticando a música que o Chico fez a pedido da própria Nara Leão escreveu mesmo um funk chamado "Cai de Boca no Meu B*c3t@o"? Credo. Que pelo menos o Chico não resolva cantar essa coisa no lugar da sua bela canção.

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    1. Jorge Alves

      Creio que ela escreveu um livro sobre Fanki e a relação com empoderamento feminino, é objeto de estudo dela.

  3. Hildebrando dos Anjos

    Primeiro: Chico não faça isto pra querer ficar se fazendo pra mulherada, vc nunca precisou disto homi, somos pessoas esclarecidas não nos infantilize, sabemos separar as coisas. Segundo: A autora do texto veio concordar com a autocensura mas o que dizer sobre isto, se ela mesmo é autora do funk "Cai de Boca no Meu B*c3t@o"? É sério!?! Por favor, amiga, ao invés de ficar metendo o dedo numa praia que não é a sua, (MPB) pq vc não vai fazer uma revisão nas letras de funk, não vai sobrar uma.

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  4. Flavio Camilo

    Então vamos destruir todos os quadros pintados sobre guerras pois assim colaboramos para seu fim? Vamos proibir fotos em jornais que nos mostrem a miséria humana para que isso não aconteça mais? Expor as nossas feridas é esfregá-las na cara!! Penso que aí sim, pode-se forçar um questionamento.

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    1. MARIA STELA C MORATO

      Podemos começar com Guernica.

    2. Hildebrando dos Anjos

      Perfeito!

    3. Marisa Coan

      Perfeito seu comentário, parabéns!

  5. Marisa Coan

    Chico Buarque é dono da música, faz o que bem entender com ela. Mas, na minha opinião não deveria ter feito nada. A composição representava uma época, era normal para aquele período. A água que rolou por baixo da ponte desde quando a música foi composta se encarregou de muitas mudanças, e o mundo mudou tanto que produziu naquela época a música açucarada aqui discutida, e a que autora escreveu e fui conferir, sem creditar no que li e ouvi.

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    1. Ney Fernando

      Muito bem pensado.

  6. Jorge Ursulino Alves Neto

    O texto que debate com esse artigo no impresso está a anos-luz de argumentação desse. Pouco se diz sobre o essencial e é recheado de pressuposições particulares. Um nada.

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  7. Lucas Alves dos Santos

    Lamentável esse tipo de opinião cerceadora e totalitária ter espaço nesse jornal...

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  8. Raimundo Carvalho

    Achei perfeita a colocação da articulista. Um coisa é debater. Outra é a exposição exaustiva dr ideias fixas. Vamos mudar o disco e discutir a realidade e não só as representações dela.

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  9. João Perles

    No meu último livro de poesia, 'O pó e o tempo', na página destinada à epígrafe, escrevi que 'a arte é a condição humana em metáforas', porque acredito na sua 'sina' de representação de tudo que diz respeito à labuta da existência. A boa arte sempre há de escapar das censuras, porque a prisão do sujeito-artista é sempre uma impossibilidade. A boa arte é aquela que, décadas depois, consegue nos fazer entender os valores morais e éticos de um determinado tempo. Bom café, com ou sem açúcar!

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  10. Jose Carlos de Abreu

    Estas atitudes pasteurizam a história, e acabarão enterrando a memória de centenas de pessoas que lutaram contra a tirania dos tempos. A arte e a cultura que representam os modos da vida não podem ser vitimas de iconoclastas, é um erro fatal. Enquanto isso no mundo real, a barbárie permanece viva.

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  11. roberto foz filho

    Infelizmente as discussões que poderiam avançar nas pautas feministas, como a autora pontuou, ficam comprometidas por uma caça a fantasmas pouco produtiva. Negar a história e excluir o contexto comprometem as avaliações e atrasam os avanços. Neste caso, se não foi mimimi, é algo muito semelhante.

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  12. Rafael Faria

    Prefiro o "eu lírico"/liberdade artística, desde que não transborde para preconceitos e xenofobia, proscritos por Lei.

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  13. Ivanil Nunes

    Entendo a critica e saúdo o Chico pela sua costumaz grandeza! Mas, não gosto de censura: nem do mal nem do bem! A letra serve como denúncia, logo segue cumprindo o papel de arte!

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  14. Amarildo Caetano

    A letra é uma denuncia da situação da mulher. Mirem-se no exemplo daquelas mulheres de Atenas , uma ironia .É necessário interpretar corretamente o texto.

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  15. José Bernardo

    Análise justa e sensível, Tamiris.

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  16. Ricardo dos Reis Silveira

    Fico pensando se todas as expressões artísticas do mundo, q não caiam no gosto das tias, forem apagadas, varridas; p q em vez de cancelar não criam algo alternativo; achei q a burrice fosse peculiaridade bozomínica!

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    1. Hildebrando dos Anjos

      Ricardo, estamos espremidos por polos ultra autoritários muito parecidos.

  17. Ricardo Luiz

    Eu entendo que se esse tipo de relação tóxica existiu, a canção cumpriu seu papel de registrar um momento histórico, como poderia ser um quadro de uma mulher preparando a comida da família enquanto o marido apenas assiste à TV. Como sabemos que esse tipo de relação ainda existe, a música enquanto arte leva todos a refletirem sobre o tema e continua cumprindo seu papel de arte. Por isso deveria continuar sendo tocada. Mas se o próprio Chico disse que não irá mais cantá-la, discussão encerrada

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  18. Marcos Benassi

    Tamiris, minha cara, que bom lê-la: quando lançou seu livro "prexecudo", achei ótimo o quiprocó. E não sabia que você era você, agora sei. Da mesma forma que a filósofa Quebra-Barraco (salvo engano) dia que faz o que quiser de si porque "a b* é minha", o Chico faz o que bem entende - lembrei do Baden, que não toca mais os afro-sambas. Mas acho uma pena: tá cheio de sertanojo cantando hidiotices ruins, que não geram discussão alguma. O Chico, dá um caldo - oops, até dois, noutros sentidos. Pena.

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