Opinião > Combustível eleitoral Voltar
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quantos nao acreditaram e aderiram (burguesias à frente) quando ele prometia obrar 'contra tudo isso que está aÃ' e destruir muita coisa começando pelas normas, contro les e instituiçoes para 'libertar' o povo e o pais?
Acho que foi o Ratinho quem disse "deixa o homem trabalhar". Eu complemento: "deixa o homem trabalhar contra si próprio". Nitidamente, Bolsonaro faz uma campanha eleitoral reversa para não se reeleger. Consigo sentir em Bolsonaro um arrependimento por ter entrado nesta aventura delirante de "vamos dar um golpe de extrema direita" e um desejo de cair fora do Planalto o quanto antes e tentar resolver as pendengas que ficarão com a justiça.
Bolsonero ameaça arruinar as contas públicas... hahaha. Anedota do dia.
Já arruinou....hahahahaha!!!!
Erros estratégicos pagam a conta por vezes para sempre. Em 30 e depois em 50 os governos optaram pelo modal rodoviário em detrimento do hidroviário e das ferrovias. Criou-se uma dependência ao combustÃvel fóssil. O ICMS tem de vir aos Estados para diminuir os impactos que cabem a eles na construção e manutenção de estradas. Talvez um mecanismo para diminuir parte da pressão dada a elevação da cotação do dólar seria ir na contramão e, ao invés de privatizar, fechar o capital da Petrobrás.
É inevitavel não lembrar das pancadas levadas por Dilma, qdo ela reduziu o IPI dos produtos da linha branca. E era só o IPI. Agora alem disso varios outros impostos serao cancelados ou reduzidos, gerando uma renuncia q pode chegar a 250 bilhoes, inviabilizando os investimentos do governo na sociedade. Alem disso, nao abaixará o preco do combustiveis. Ou seja, o povo pagará esta conta e o Brasil empobrecerá mais, enqto o investidor profissional só ganha.
Não vos esqueçais da energia eleitoral, criada por Dilma, que estamos pagando a conta até hoje.
A própria FSP já mostrou como se dá a composição dos preços dos combustÃveis onde ficou demonstrado que, hoje, o peso maior se dá com o preço internacional do petróleo e a maxidesvalorização do real frente ao dólar (em torno de 40%). Portanto, ainda que a carga tributária seja elevada (em alguns estados chega a 33%) ela ocorre sobre um valor de pauta atingindo hoje o valor máximo de 1,20 reais/l, enquanto o preço internacional e a desvalorização do real pesam por volta de 2,50/l.
Mas não venderam Bolsonaro como o candidato mais favorável ao mercado? Os tais analistas falam o que querem, mas ninguém cobra esse pessoal por suas previsões fracassadas. Assim fica fácil.
Neste momento, tudo parece um apelo populista de campanha. Mas de fato, nossa carga tributária sobre combustÃveis e energia sobrecarregam o povo. Em alguns estados, Icms sobre a energia é responsável por metade do que se paga na conta. É importante a discussão, mas de fato lutar para reduzir é o foco. Equilibrar as despesas me parece óbvio e enxugar a máquina. Mais governança, menos estado . Este equilÃbrio de saida pode proporcionar um ambiente econômico artimeticamente mais saudável
Folhao, você tem responsabilidade na vitória de Bolsonaro. Não vai fazer autocrÃtica?
Caçamba Vazia
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