Opinião > Os tempos da saúde Voltar
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Um dos temas é a "importância de ter uma agência forte e independente para a fiscalização". Isso não existe na ANS. Os donos dos planos de saúde e das operadoras fazem o que querem, vide o recente (e infeliz) desfecho para os usuários individuais da AMIL, agora nas mãos de fundos de investimento alheios ao negocio de saúde. Privatizar um serviço não é destruir a sua natureza de bem publico, que se destina ao publico para além dos meros interesses privados. Virou uma carnificina remunerada!
Se tivermos planos de saúde com atendimentos ambulatoriais que possam acompanhará pacientes preventivamente, temos um cenário de contribuição para saúde. Assim, não e o caso de diminuir o rol das doenças cobertas pelos planos (tese já retirada pelo pôlder judiciário), mas de atender no nascedouro das doenças, para evitar que sejam graves. Os postos de saúde, lamentavelmente, não atendem essa realidade. Talvez fosse adequado a iniciava privada atuar preventivamente.
Essa discussão necessita avançar. De fato a regulação dessa atividade precisa melhorar para um convÃvio socialmente saudável entre os SUS e as operadoras. Um outro problema é a heterogeneidade das operadoras, onde convivem, nesse mercado, empresas dos mais variados portes, cooperativas e sociedades civis de autogestão, todas sob um mesmo marco legal. Algo bastante desigual, considerando-se o perfil etário dos associados dessas últimas.
Aos olhos de um leigo, a ANS não cumpre efetivamente seu papel. A leniência com os planos parece muito grande. A impressão que se tem é que são as operadoras de saúde que controlam a agência.
Uma certo deputado federal uma vez falou: - Educação não é para todos, eu sou rico e posso pagar para os meus filhos. Essa lógica perversa vale para tudo. Vamos pensar sobre essas privatizações descontroladas.
Saúde privatizada é achaque desumano ao bolso dos brasileirose ao erário. Saúde é um serviço caro em qualquer parte do mundo, mas é muito mais caro para a classe média brasileira, que não pode contar com o SUS e muito mais caro ainda para os pobres, submetidos a uma loteria desumana contra a doença e a morte, quando buscam o SUS. Precisamos de um estado nem grande nem pequeno, mas suficiente para garantir dignidade aos cidadãos.
Conheço casos de pessoas quê pagavam planos de saúde no valor mensal de r$ 2 mil, mas, nunca utilizaram o serviço. Mas, bastou a pessoa precisar de uma internação para tudo virar um pesadelo. Plano de saúde no Brasil somente querem oferecer médicos recém formado, fazer inalação e raio x.
Visão mÃope e parcial, quase ignorante. O que falta no Brasil é respeito ao que está escrito no contrato. Com isso, haveria muita concorrência e os preços justos. A controladora da Amil está deixando o negócio por falta desta premissa básica: segurança jurÃdica! Agora porque vc não pode ter com o plano de saúde, o que pode ter ao comprar um carro, uma roupa ou matricular um filho na escola? Porque tudo ou nada na saúde? Haveria 80% de redução na demanda do SUS com planos acessÃveis. Esta econom
É difÃcil a vida de companhias privadas e estatais, no Brasil. A Vasp que começou como privada, logo enfrentou a não cooperação do governo federal; passou a estatal na maior parte da vida e foi prejudicada por influência polÃtica. Os planos de saúde individuais sumiram, o governo não consegue fazer reajustes razoáveis dos planos coletivos. Os partidos polÃticos não cooperam para financiar o SUS; qual é a solução? Por que os polÃticos usam o Einstein e o SÃrio-Libanês? E o povo só tem o SUS?
Um plano de saúde é como um seguro de carro: só é útil nos momentos de grandes perdas. Essa ideia de vender planos que cobrem consultas, mas não atendem com qualidade na hora de um enfarte, ou um câncer, é como pagar por um seguro que paga a troca de bateria, mas te deixa na mão numa batida de frente.
Plano de saúde e escolas particulares não deveriam existir, uma vez que, saúde e educação é direito do cidadão e dever do Estado, portanto, deveria ser de qualidade para todos, porém, as empresas de saúde e educação, só se Interessam por aquela camada da sociedade que pode bancar com seus próprio recursos educação e saúde de qualidade, além de pagar os impostos altÃssimos. Está tudo errado!
Dona Carlota, não se preocupe quando disserem que a senhora e seu Gonzalo são malucos: sabemos que "Aquino" não é "Joaquina" e que seu Gozalo é Vacina - contra burrrrice e safanagem. Vocês falam o vertebral, com clareza e concisão, sem enrolol. Não foi dito, por óbvio e mandatório, mas digo-o eu: a agência tem que proteger o cidadão porque está na constituição, como *dever* do Estado, pactuado e alimentado com impostos. Oferece no sistema público e regula/garante no privado. Liberalmente.
O SUS é financiado pelos tributos e um direito de "toda" população,no entanto, é incapaz de de assistir a todos,quer seja por insuficiência recursos financeiros e,principalmente, por má gestão ( incluindo a corrupção).Assim, aquele que pode, procura uma alternativa, de acordo com sua capacidade financeira para ter assistência médica gastando em dobro.
, 55% da verba pública da saúde vai para o setor privado, que atende 25% de uma população com escolaridade alta e boa condição sanitária. E 45% vai para o setor público que que atende 75% da população muito doente. Além de dividir esse dinheiro com a Anvisa e outras tantas despesas não exatamente clÃnicas. Quem tem problema de gestão? Qual dos dois é melhor administrado?
Ok, Evandro. Mas essa assistência não pode ser vendida do jeito que quiserem as empresas, porque é mercadoria especial, que a constituição diz ser responsa do Estado. O "mercado" é um certo jeito de jogar o jogo, mas as regras essenciais são as mesmas.
Queriam acabar com o SUS e a pandemia mostrou sua necessidade! Lula irá investir muito na saúde pública em seus dois novos mandados!
Olha, MaurÃcio, seria muito bom que fosse mandado mesmo (de prisão). Muito bom!
Lula irá investir e recuperar o sus de 2023 a 2030!!!
Uma outra estratégia esperta tem sido a burocratização das autorizações para exames. Passaram a exigir na guia o código da doença (CID) e até o código de ocupação do médico (CBO). Alegam que é determinação da ANS. Mas advinhem quem influencia a composição da diretoria da ANS.
Na verdade esses planos populares atendem a uma demanda que o sus não dá conta e está ao alcance econômico do usuário desta forma acaba diminuindo a carga sobre o sus facilitando o acesso aquele sem nenhuma condição.
Perfeito!
O certo é o fortalecimento do SUS. As operadoras só visam lucro. Na minha famÃlia já precisei acionar a justiça Por duas vezes para o plano de saúde ter que cumprir com a sua obrigação. E, na minha opinião, o plano de saúde popular é só enganação. Os usuários desses planos vão ter que recorrer ao SUS para atendimentos mais delicados.
O capitalismo no Brasil é extremamente atrasado. O empresário não quer ter nenhum compromisso de qualidade no atendimento contratado, só quer saber do lucro. O cliente é que morra. Para conseguir seus objetivos, corrompem as agências reguladoras para obter reajustes elevadÃssimos, muito acima da inflação.
Deveria o SUS criar um plano de saúde particular a preço justo, estabelecer porcentagem única sobre a renda lÃquida do participante, e assim gerar concorrência com o suplementar.
Não podemos e não seria justo desqualificar em um curto comentário 700 operadoras que atendem mais de 48 milhões de brasileiros. Não é justo, correto é honesto omitir um único ponto a ser valorizado do Sistema de Saúde suplementar. Então que o governo faça melhor assim esvaziaria este sistema e o autor não teria o que criticar. A fragmentação de uma cobertura é algo no mÃnimo racional permitindo que com valores acessÃveis um número maior de brasileiros pudessem ter acesso ao sistema.
Precisa que a população conscientize e cobre mais dos seus governantes a melhoria do SUS.
O justo mesmo seria ninguém precisar pagar plano de saúde e o SUS receber recursos necessários pra atender toda a população. E os planos de saúde, além de atender todo tipo de doença, jamais ser permitido reajustes acima da inflação... Capitalismo selvagem: as operadoras de saúde só pensam no lucro e quem precisa de tratamento, fica sem assistência, principalmente quando a idade chega, os planos de saúde ficam mais caros e a aposentadoria, insuficiente para arcar com os custos.
Não sei se é verdade, mas parece que na Itália é assim, praticamente não existe saúde privada.
Enquanto a agência nacional de saúde for área dos apadrinhados dos planos de saúde não haverá fiscalização. Para uma empresa que lucra com a doença , o filé é ficar com o que é barato e empurrar para o SUS tudo que é caro . Pagar o SUS em 5 anos sem correção, isso aumenta o lucro. Muito estranho ver o grande lucro dos planos de saúde na pandemia. Muitos procedimentos negados, acesso à UTI negado etc.
Uma boa alternativa é permitir ao pagador do plano saúde de uma familiar, que não é seu dependente direto abata este valor no IR. Hoje um plano para um idoso chega fácil aos 3 mil reais, ele tem uma aposentadoria de 4 mil que mal cobre o plano, eu como filho pago o plano r não posso abater no IR Isto para mim sim deveria ser assunto nesta area nebulosa de planos de saude e poderiam agregar mais clientes e quem sabe baixar o preço
O ideal que teus pais tivessem atendimento decente na rede pública e não precisassem desembolsar quase 80% da aposentadoria, afinal, pagaram e pagam impostos durante a vida toda.
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