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Vinícius de Oliveira
Oswald queria ser o "poeta federal" (expressão de Drummond, o primeiro autêntico poeta moderno no Brasil), mas na verdade era para a literatura nacional o que o jogador Kaiser fora para o futebol.
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Marcelo Magalhães
Achei o texto fantástico e o roda viva estava indo muito bem, até que colocaram o Chico Buarque e a sua revisão das letras. Ruy teve a infeliz ideia de proteger o politicamente incorreto, com um comentário de Danuza Leão sobre o que pensaria Nara da letra imprópria. Esse comentário dizia que Nara optaria pela noite quente de amor com o machista. A falácia da virilidade ignorante, que garantiu o voto feminino em Bolsonaro. Que decepção!
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PAULO ROBERTO SCHLICHTING
Muitos dos reparos ao texto nos comentários abaixo foram respondidos categoricamente por Ruy no Roda Viva desta segunda. O texto e a participação de Ruy no programa deveriam compor um só documento. Um manancial! Parabéns, Ruy.
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Antonio Carlos Gomes
Admirador e leitor dos livros e colunas do Ruy Castro, há algum tempo noto um certo bairrismo, um provincianismo típico de mineiro que comprou o Pão de Açúcar. E que acredita ser o legítimo dono.
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Antonio Carlos Gomes
Para sustentar sua tese de que a Semana de 22 só ganhou importância após a comemoração do Sesquicentenário da Independência em 1972, promovida pela ditadura militar, Ruy Castro ignora o Rei da Vela, o teatro Oficina, os poetas concretos e o Tropicalismo, tudo e todos ainda nos anos 60 e 50, vide Ferreira Gullar versus Augusto de Campos-, movidos e comovidos pelos dândis paulistas.
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ALOISIO T MIRANDA
Já é consagrada a história de que os "cariocas" Di Cavalcanti e Graça Aranha, este amigo de Paulo Prado partiram para São Paulo e com os apoios devidos consagraram a Semana de 22. O que restava do movimento estudantil em 72 tendo a cultura como seu último modo de manifestação democrática, marcou presença e apesar da repressão que se abateu fez a sua comemoração. Independente e contra o oficialismo da ditadura. Memoravel jornada.
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Marisa Coan
Ruy, acho que vc está esquecendo do que teve de bom na semana. Ou melhor do que teve de excelência neste movimento que não se restringiu apenas aos nomes citados, mas a muito outros artistas, entre eles pintores renomados e penso que é disso que se trata. Focar apenas em quem disse isso ou aquilo, no q os militares fizeram nos 50 anos da semana, q coincidiu c/ os 150 anos da independência, ou quem falou o que de quem, é minimizar o evento, que com certeza teve muita importância p/ nossa cultura
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Rafael Puertas de Miranda
O mais interessante nisso tudo é que os detratores da Semana de Arte Moderna (as novas "Araras castradoras") não mencionam o papel do carioca Ronald Carvalho, no evento. Será que o estrabismo de Bilac contaminou até a blague redentora, disfarçada de pesquisa histórica? A Semana de Arte Moderna anda rediviva, dando IBOPE, quem diria, até ao jornal concorrente e atropelando argumentos desencontrados que não se aprumam de forma alguma. Ruy Castro, quem sabe, um dia entenderá a Tropicália.
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Pedro Gama
É recalque?
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Raimundo Carvalho
Pelo menos dessa vez, Ruy Castro gastou tinta e papel para discorrer sobre o processo de canonização da Semana de Arte Moderna. Ruy se ressente por não ser um acadêmico. Se fosse, estaria alinhado com Bourdier ou Sérgio Miceli, sucursal brasileira do pensador francês. Esse pessoal é incapaz de tratar o fato literário em si mesmo, mas a ligação de seus de autores com as estruturas de poder, o que não deixa de ser interessante, quando não descamba para a mera desqualificação.
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José Cardoso
Tem sentido. Muitos generais do período revolucionário foram crias do movimento tenentista de contestação à velha república. Uma leitura ligando a semana de 1922 a 1930 dá um charme cultural mais amplo a essa coisa de escolas militares e quartéis.
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Rafael Gallina Delatorre
Muito importante conhecer a História para além do que aprendemos. Entender os nossos mitos.
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Andre Rypl
A riqueza de informações deste texto justifica minha assinatura da Folha. Que bela coluna do Ruy Castro.
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eli moura
depois dos esforços deste cara em desmerecer a semana de 22, dizendo que a origem do modernismo foi no RJ, porque lá está a academia brasileira de letras (aquela do zé bigode da cbn, sarney, fhc, ziraldo gilberto gil, fernanda montenegro e logo terá o romário), aquela que não faz o machado parar de dar voltas no caixão. Daria para imaginar que ele irá argumentar que as fronteiras brasileiras não foram expandidas pelos bandeirantes mas pela torcida do flamengo.
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Alberto Henrique
O bairrismo aisxxxtravanca o pogreçio.
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Elisabeth Dib Zambon da Silva
Texto instigante, interessante e fundamentado! Deve ser contestado com argumentos sólidos e não com argumentos superficiais, "ad hominem".
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Rafael Gallina Delatorre
Concordo em gênero, número e grau.
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Fabrizio Gambassi
Não sei se é tristeza ou sentimento de raiva quando leio um intelectual como Ruy Castro, grande conhecedor de nossa história, oficializar a semana de 22 como um marco da nossa arte. Enquanto continuarmos contanto essa historia de uma maneira racista, enquanto continuarmos compartilhando essa mentira contada pela academia branca e celebrada no Municipal onde negros nem se quer podiam entrar, continuaremos matando congoleses a pauladas e destruindo terreiros de religiões afro-descendentes.
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Adriana de Souza Melo Franciulli
Muito interessante. É bastante curioso mesmo por que ficou 50 anos esquecida e por que, justamente, na época mais obscura ganhou louvores como algo revolucionário no mundo das artes? Nos coloca pra pensar e investigar mais. Continue!
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WLADIMIR KIREEFF
Mds, acho q não tem ninguém mais bairrista que o Ruy. Que energia. Credo.
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Marisa Coan
Pelo que já li dele por aqui, concordo e muito com vc.
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Carlos Pinheiro
A Bossa-nova foi um movimento de uma juventude privilegiada da zona sul do Rio de Janeiro, capital cultural àquela época. Seus temas distanciavam-se das agruras da maioria dos brasileiros. Barquinhos nunca atingiram a sensibilidade popular nos barracos das periferias, nos casebres dos sertões ou na solidão dos cerrados. Foi um produto amplamente divulgado pela mídia concentrada na ainda capital do país. Não mudou a sensibilidade estética geral mas apenas do grupo que formou a geração posterior.
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Carlos Pinheiro
E pensar que a Folha já teve entre seus colaboradores intelectuais refinados do porte de Antonio Candido, Alfredo Bosi, Roberto Schwarz, Davi Arrigucci Jr, Haroldo e Augusto de Campos, Décio Pignatari, Marilena Chauí, etc.
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Javert Lacerda
Uma viagem no tempo.
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Carlos Pinheiro
Pode-se, e deve-se, contestar o Modernismo mas que tal discussão não se nutra de ressentimentos bairristas e revanchistas. Que seja fundamentada na problematização da centralização do poder cultural no centro mais desenvolvido do país. O fato de a elite modernista se relacionar com figuras da sociedade, como Paulo Prado e Olívia Guedes Penteado, assim como Oswald ser filho de um proprietário de imóveis, obriga-nos a pensar que implicações tiveram essas relações com a criação estética.
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Carlos Pinheiro
O propósito dissimulado é a desqualificação da Semana de Arte Moderna como uma invenção paulista. Há semanas que o morador do Leblon insiste em emplacar sua versão ressentida.
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Míriam Giberti Pattaro
Como o título do artigo já aponta, a proposta é fazer uma revisão histórica sobre a valorização do evento e não uma análise estética das criações modernistas.
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renato leitao
Grande texto.
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Wanderson Marçal
Texto demolidor!
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