De meu comentário anterior pode-se ver a alegria do setor bancário para emprestar para o governo sem risco e, mesmo assim, aumentar os juros. Para conter o aumento de gastos da Pol. fiscal do gov. o BC reage com pol. monetária aumentando a tx. de juros (SELIC que remunera aos bancos) Nota-se que não houve nem excesso de demanda nem falta de oferta. Houve apenas aumento da dívida pública, mas aceito com prazer melhores entendimentos.

Assunto muito complicado, mas que se resume no seguinte: o custeio da máquina puplica baseia-se em saúde, educação e folha de pagamento e segurança, que começa com 8 sal. min. e vai a 80 ou mais incluindo os militares. Trata-se portanto, da classe média alta até à elite. Sobre isto constrói-se uma gigantesca div. pública para qual o gov. toma empréstimos do setor privado. Qdo ocorre algo como a pandemia, o gov. aumenta seu endividamento com tranf. de renda à pop. carente. Oferta e dem. se equil

A colunista bem que poderia, na sua condição de economista-chefe do Banco Santander, com formação em políticas e economia públicas, tendo exercido cargos na administração federal e estadual, dissertar sobre qual era a sua visão, na época, sobre o sistema financeiro nacional, coincidente ou não com o que pensa, hoje,. sobre o assunto.

Olha, agradeço aos colegas leitores mais espertos o desmonte bastante consistente do blá da moça - ainda que fragmentado em múltiplos raciocínios e vozes, pelo ganho diminuto das mensagens. Eu leio um treco desses e minha ignorância me impede de compreendê-lo *de verdade*. Então, grato do apoio; pena que quem lê no papel perde essa dimensão interativa.

Blá, blá, blá.

O colunista esquece de mencionar ( o papel dos bancos neste processo), desde as altas taxas de juros cobradas pela cartão de crédito, o dito cheque especial até o empréstimo bancário, e tudo se resolve jogando a culpa na inadimplência ou previsão de perda ou não pagamento ,há de se observar quando é divulgado o balanço dos bancos , lucros recordes, lembrando que está situação ocorre apenas no Brasil, regimes democráticos ou ditaduras , apenas no Brasil.

Independência do BC é isso: raposas ligadas aos bancos tomando conta do galinheiro. Pra todo sintoma, o remédio preconizado por eles é o aumento da taxa de juros. Mais uma falácia do capitalismo financeiro, que concentra a renda nos bancos e nos grandes jogadores da bolsa. Pro povo, trabalho intermitente, quando tem.

Ana Paula é previsível. Nos comentários dos economistas-chefe da Faria Lima não há diferenças. Os saídos pela porta giratória do BC acertam - com exatidão de duas casas decimais após a vírgula -, a curva de juro do BC. Eita coincidência! Ana Paula não dá um pio sobre o percentual da execução orçamentária na rubrica dos "Encargos Financeiros" - onde fica o juro da dívida pública -, deitados no berço esplêndido como principal despesa da União. Dever de casa, Ana: ler art. 153, VII, CF 05/12/88.

Ela não pode dizer que banco tem capital improdutivo e é pra lá que estão indo todos os recursos. Os recursos que os bancos não emprestam é remunerado ao fim do dia pelo governo e a agiotagem está faturando muito. Já tendo precarizado o emprego e confiscado as aposentadorias, é hora de surrupiar os funcionários públicos, poupando o judiciário, os militares e os super salários, claro.

Defender a política Temeraro, a que afundou o país na fome, é difícil até de classificar.

Ela eh outra ilusionista, QQ um que tente explicar política econômica brasileira num artigo de jornal , estará praticando essa arte. Mas o gado adora arte.

Ela praticamente bozanamente descarrega tudo sobre a pandemia. Nem uma palavra sobre o descalabro bozo.vitus todo país tem, Bozo só nos, daí estarmos em pior situação que todos os outros. QQ um que tentar explicar os meandros de política econômica no Br num artigo de jornal, está exercitando ilusionismo.

A partir do título, li o artigo até o final esperando alguma citação à política de preços da Petrobras mas aí seria pedir demais né? Beira o cinismo levantar alguma defesa do "coitadinho" BC, que não conseguirá conter sozinho a inflação semente com o instrumento do Copom na Selic. O BC mais autônomo (de propriedade do mercado) de xororô. A retomada econômica com inflação controlada e menor desemprego virá da política, da mesma origem dessa citação das vultosas reservas internacionais.

O último parágrafo do artigo é um deleite para banqueiros e frentistas.

Seria demasiado pedir que a Folha publique textos, teses, opiniões e comentários de economistas ligados às instituições financeiras, somente em anos bissextos?? JK

Fez diagnóstico mas não respondeu a pergunta!Fraco!

A alta de juros é injusta ,concentra renda e seus efeitos colaterais são terríveis ,mas somente combate os efeitos da inflação,as causas são o estado inchado,gastador e o que é pior, gasta de forma incompetente e corrupta. Pior seria se o BC não fizesse nada e adotasse um discurso Populista ,as consequências lá na frente seriam desastrosas como já sabemos, portanto o BC so está usando as ferramentas que possue para não deixar a inflação desandar como está ocorrendo na Argentina.

Mais espaço para banqueiros fazerem propaganda de seus interesses. Um monte de faço e pouco debate de política econômica de fato.

Certíssimo Daniel…esta política de juros altos não contém efeitos de controle sobre a inflação, ao contrário no médio prazo sancionará o processo inflacionário, com já visto anteriormente. Política que só interessa aos bancos e seus clientes.

Muito bom. As demandas sociais são grandes e os congressistas tentam satisfazê-las, até para garantir suas carreiras. Só que gastando mais que a arrecadação, acabam taxando na prática os assalariados e aposentados, que tendo renda fixa a curto prazo, perdem poder de compra devido à inflação. O papel do BC é secundário frente ao desequilíbrio fiscal, embora seja importante.

E digo mais: até janeiro 2021 não se falava em inflação mas o estado São Paulo (que concentra a produção de quase tudo) aumentou o ICMS indiscriminadamente (imposto eminentemente inflacionário pois apenas aumenta o preço sem um motivo ligado a demanda) sobre quase todos os produtos! A partir daí começou a escalada da inflação e a sobrevalorização do dólar sem controle do BC. Estamos vivendo o resultado disso!

Vou repetir de novo! Política de juros altos só contém inflação de demanda! Mas a nossa inflação não é de demanda! Nossa inflação e decorrente de má gestão do valor da moeda e poderia ter sido facilmente contida com uma política de manutencao do Real forte! Temos reservas mais do que suficientes para mantermos nossa moeda forte mas o BC optou em obedecer os bancos e aumentar os juros após um crescimento exponencial do crédito e isso vai causar gravíssimos problemas nas famílias q se endividaram

E a ganância dos Agentes Econômicos? Por que o bb e a cef não baixam os juros para 0,50% a.m.? Daí a concorrência seria obrigada a acompanhá-los.

Falou, falou e não deu recado algum.

Que leitura maluca da política econômica! Credo!

O que não está claro é por que a politica de juros favorece a concentração de renda em vez de estimular a produção, empregos renda. Quando enfim será olhado para esses aspectos desprezados com a abertura indiscriminada e uso da âncora cambial para combater a inflação com importados mais baratos? Essa é uma questão incompreensível para os brasileiros que percebiam que a indústria era insipida, mas não havia política industrial para o desenvolvimento tecnológico, o BR regrediu, a pobreza aumentou.

Penso que as fragilidades de nossa economia passam direta ou indiretamente pelo caótico e perverso sistema tributário, pelo qual o PEB- Partido das Empreiteiras e dos Banqueiros (nome fantasia PT) nada fez, nos 14 anos de governo, para aperfeiçoar. E agora demagogicamente se diz preocupado com a reformulação da Reforma Trabalhista, quando pelos trabalhadores não moveu uma palha e os prejudicou, obrigando-os a subsidiar os patrões com alta tributação do consumo etc. Namastê!

Considerando as ações reeleitoreiras, em curso, temos comprometido as expectativas e, ao mesmo tempo, forjamos o ciclo perverso de insistir em remar contra a maré: triste, contudo realidade...

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Se o problema é a relação dívida/PIB, porque ela, assim como todo neoliberal, não discutem formas de aumentar o PIB, o que implicaria geração de emprego e renda? Um conselho aos leitores da Folha: desconfiem de economistas que falam em demasia de descontrole fiscal, mas não falam em produção de riqueza através da rolagem da dívida pública. É cilada. Uma representante do Santander, um banco espanhol que só lucra mto aqui no Brasil, justamente por causa dos juros que ela busca justificar.

Óbvio, então vamos privatizar até o útero de nossas mães e cortar fatias generosas da proteção social contributiva (o que a aurora pressupõe como sendo escolhas políticas "corretas" porque assim o Banco Central ficará livre para não ser "obrigado" a elevar os juros, como se o BC fosse realmente a grande vítima. Essas lógica economica às avessas, neoliberal, mente ao obnubilar o fato de o BC ser uma instituição que não só é produto, mas também produtora da realidade econômica do país.