Sim, o mundo já presenciou e ainda presencia diferentes formas de racismo e supremacismo. Agora, que insistência chata em atacar o movimento negro..... haja paciência.

Gostei do "absurdo exagero" no final do texto, o politicamente correto cancela tudo que vê pela frente. O que também faz o mundo ficar mais preto e branco.

Ah, seu Jão, nóis num aprende pruquê num dá nádegas, né? Aqui no Bozofrenistão, Soda-fe: o presida é um jgjjuumento, o principal auxiliar, chama-se Jjjeegues, e se comporta como tal; a arraia-miúda, "Bozofrênicos", uns 7O% é servage. O resto, que é maioria, aliás, também é afins de uma privilégio gordo. Que nem dizia um tar de um sambista, "é devagar, devagarinho" que vai rolar a civilização por aqui. E pode ser que não tenha jeito. Ai, sorta a tar da bomba!

Excelente texto. Infelizmente muitos têm criticado o debate amplo sobre diversos assuntos importantes- dentre eles o racismo. Inclusive, com tentativas de censura e desqualificação comparativa ou acusação de mudar a história. A famosa carta dos jornalistas da folha é um exemplo de arrogância e prepotência, bem como diversos outros artigos que incluem como racista unicamente a triste e lamentável discriminação contra os negros. Espero que o debate continue .

A perseguição aos judeus não se restringe aos tempos romanos e pós-romanos. A própria Bíblia Hebraica está cheia de relatos nesse sentido: vide os livros de Judite, Ester, Macabeus, etc. O relato de Ester, por exemplo, é muito semelhante ao episódio da solução final. Quero dizer apenas que a questão não é tão nova como quer fazer crer o articulista.

Como sempre, texto impecável. Apenas uma ressalva quanto à afirmação que vê exagero na suspensão da apresentadora americana, W. Goldberg. Penso que a decisão foi didática e necessária no sentido de mostrar que não há mais espaço para afirmações desse quilate. Tolerância zero!

As afirmações do Hitler sobre as diferenças da América do norte e do sul mostram bem uma visão da época, mas que reverbera até hoje. Algo como a superioridade de uma sociedade igualitária sobre uma hierárquica. O problema das sociedades baseadas na igualdade (EUA, Japão, Alemanha) é como lidar com os diferentes: no limite guetos e campos de extermínio. Já nas hierárquicas como a nossa ou a hindu há lugar para todos, mas os lugares não são iguais...

O colunista sempre alertando que essa visão binária de mundo não faz o menor sentido. Pode até estar pregando no deserto, mas quem se importa?

Ver o mundo em preto e branco é porque o indivíduo tem algum defeito ocular (talvez cerebral), porque enquanto existir luz, tudo é colorido.

Existem lentes pelas quais as pessoas e grupos enxergam o mundo. Para alguém negro, pode-se ver o genocídio judeu como algo do tipo: brancos (nazistas) matando brancos (judeus). Para um negro afeto à negritude, talvez a melhor visão seja essa: preto e branco. E talvez o nariz torcido ao identitarismo esteja justamente nessa visão preto e branco, que ajuda os negros a resistirem ao racismo contra si; por outro lado, parece limitada ou reducionista para quem está fora da pele negra.

A diferença de um judeu branco e de um negro em relação ao racismo é que o branco sempre pensa: eu não deveria estar nesta situação (parafraseando Chappelle). A vida não é fácil amigo. Diferenças sutis fazem toda diferença.

Os judeus são muito negros. Por isso jesus era negro.

Os casos de racismo contra negros são tão numerosos e tão violentos que ofuscam as outras agressões. Um fator que não foi mencionado é que o Estado de Israel trata os palestinos como raça inferior. Quando o Ocidente olha para o sofrimento dos palestinos sente menos comoção pelo holocausto.

Era povo escolhido de um lado, era raça superior de outro, era africano que cassava africano para vender em troca artigo de luxo na Europa. Os reis de Daomé eram negros. O exército de Daomé era formado por negros. A humanidade é doente, não existem santos por aqui.

Não incluir os judeus entre as vítimas de racismo é absurdo, apesar de não ser tanto a ver com raça e sim com religião, são sim. Só é preciso parar de fingir que não houveram outras vítimas do nazismo além dos judeus, deficientes, homossexuais, ciganos. E claro, tudo começou contra sindicalistas e comunistas, os que podiam resistir.

Puxa vida, tomara este artigo do Coutinho não vire caso de linchamento virtual com críticas ferozes! Espero não haja leitores interpretando radicalmente que o autor estaria "minimizando" a pauta negra do racismo ao citar que outros grupos são também discriminados. Está difícil ampliar os debates se não se consegue ampliar os matizes!