Joel Pinheiro da Fonseca > Reações à ironia revelam pontos sensíveis no debate da liberdade de expressão Voltar
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A escrita é uma arte. Nem sempre a culpa de não entender ironia é do leitor.
Pelo jeito é muito complicado abordar alguns temas de forma direta, muita gente usando a ironia para depois dizer que ninguém entende o que quis dizer pois todos são ignorantes e não entendem o conteúdo não explÃcito. Isso cansa, irrita, dá a impressão de soberba e falta de coragem de dar nome aos bois e encarar as consequências.
O problema da ironia é que a coluna está mal escrita. A réplica do autor foi nada mais que se elogiar como dotado de grande inteligência e desqualificar todas as crÃticas como vindas de pessoas sem capacidade de entender uma ironia.
A ironia de Joel a conquistar novos leitores: Monark, Kim, Adrilles, Narloch.
Aquele texto do Joel deveria ter sido submetido a uma comissão de notáveis antes de ser publicado. ISSO é ironia.
Bárbara má ideia a desse jornalista-macunaÃna: Eu menti!
É grande a confusão em torno desse tema e muitos não conseguem separar a liberdade de expressão dos crimes devidamente tipificados nas leis. Todo o nosso sistema penal, como acontece nos paÃses verdadeiramente democráticos, pune atos praticados. Mesmo ameaças que é a expressão de alguma intenção criminosa, está claramente tipificada como crime. É preciso que o sistema se aprimore para punir os atos que vão além da liberdade de expressão com maior rigor e eficácia. Punição eficaz é o remédio.
Duplipensamento fascistóide: guerra é paz; escravidão é liberdade; ignorância é força; defesa da democracia "parece discurso de Goebbels".
Perfeito, Vince. Dos mesmo criadores do racismo reverso, vem aà o nazismo reverso.
Vince, claro que Bolsonaro é tudo isso e muito, muito mais. O assunto é a visão intolerante e suas formas clandestinas de cunho controlador, doutrinário e tirânico. Falsa simetria é esquecer o argumento e entrar de cabeça nas facilidades da afronta. Claudia.
A esquerda brasileira, salvo uma minoria Ãnfima (PCO, PSTU), não é extremista. Essa descrição aà se encaixa ao bolsolavismo. Extremistas fanáticos que se definem como cidadãos de bem, estão no poder, tentaram dar o golpe mas não conseguiram. Um presidente que sempre defendeu a ditadura, a tortura, o fuzilamento. Esses são um perigo real, a única ameaça de totalitarismo que temos. O resto é falsa simetria ridÃcula.
Palavras do Wilson Gomes: Tem uma gente sombria da esquerda que me dá medo. As suas certezas gigantes, mas sem reflexão, a sua cristalina convicção de que tem o direito de mandar calar os divergentes - com policia, lei ou porrada - torna essa gente + próxima do fanatismo que da democracia. Claudia F.
Limites legais democráticos desde que sejam os meus limites, minhas regras e minhas crenças ideológicas. Tenho o monopólio e a superioridade da moral e vou assediar, cancelar e ofender todos os bocós que não seguem minhas diretrizes. Parece discurso do Goebbels.(Claudia F)
A expressão é autoexplicativa, mas dado o analfabetismo funcional endêmico, melhor explicar. Limite legal democrático. É limite porque estabelece restrição (não proibição). É legal porque (óbvio) está na Lei, não provém de achismos nem pode ir além dela. E democrático porque somente estabelecido após profunda discussão na sociedade e aprovado por seus representantes eleitos. Por fim, se a carapuça serviu, bem, era essa a intenção mesmo.
A quem interessa a liberdade de expressão irrestrita? A extremo-direitistas como o tal de Monark, que defende a existência de um partido nazista no Brasil. E a liberalóides bocós, que não entendem que absolutamente nenhum direito deve existir sem limites legais democráticos, nem mesmo a liberdade de expressão.
Pelo jeito o que escrevi serviu também para vc. Mas dispenso suas grosserias e ofensas. Gosto de manter os fanáticos longe de mim. Claudia
Reações à ironia indica o confronto dos incompatÃveis, a inércia das visões ideológicas e da circulação das ideias, as linhas divisórias dos fundamentos da liberdade de expressão, o comportamento das sentinelas do patrulhamento, os signos do discurso de ódio, as certezas absolutas de cada tribo e a sempre presente pancadaria condenatória.(Claudia F.)
Corrigindo: indicam...
Ironias do grupo "Baderna Mental" de colunistas da FSP. Saudades da Catarina.
Só pra me certificar, a segunda frase foi irônica, né?!
Ironia exige um refinamento de construção que infelizmente não alcanças no texto referido, deixando um flanco desprotegido onde pareces mais incomodado com os gritos de racista que, por vezes, mereces do que com uma discussão verdadeira sobre soluções para os problemas qua aponta ironicamente (já sabemos que na tua concepção o principal problemas são os sjw)
Não acho que foi ironia, achei simplesmente uma bobagem...
Não li a crônica do Joel, mas sobre a ironia posso dizer que; 1) Sócrates foi inventor da ironia como forma de fazer o interlocutor reconhecer sua burrice ou arrogância de saber. Jesus Cristo foi morto, e usava muitas parábolas e metáforas, que os ignorantes e estúpidos não entendiam. Ambos foram mortos. Usar ironia hoje nas redes sociais é ser incomprendido ou ser odiado, pois o grau de analfabetismo funcional é muito alto no Brasil. Também, o danado do "viés". Antes de ler Joel já sei...
Se bem entendi, toda culpa à ironia.
Em tempos de desinformação e dificuldade de interpretação de texto, a ironia é um desserviço. Abaixa a bola aÃ, amigo.
A julgar pela satisfação do Narlóki com a confusão gerada, fico com a impressão de que o Joel só conseguiu contribuir com a degeneração da linguagem, ou seja, botou mais lenha na fogueira do fascismo. Fez a alegria de quem não viu problema em votar no bozo e agora se diz preocupado com totalitarismos imaginários.
Ai, quanta chorumela!
É cada vez mais usada essa manobra: falo um monte de bobagens, que agrada um parcela do pública, mas se pegar mal, depois digo que foi ironia. Vejo que é mais do que isso, é também uma estratégia de marketing: amplio minha presença nas redes! A ironia é uma figura de linguagem, existe para comunicar algo, e não para chamar o leitor de obtuso. O jovem especialista em marketing nas redes de vangloria de ter enganado quase todo mundo, até o ombusman do jornal.
Não costumo dar importância a subjetivismos, se o sujeito está sendo sincero no que escreve ou se tem outras motivações, mas vou abrir uma exceção: a coluna atual é de fato a irônica: o verdadeiro Joel está mais próximo da coluna anterior.
A despeito do próprio articulista ressaltar a ironia como apanágio de sua coluna, penso que é incorreto exigir que ele parecesse irônico, por meio de recursos estilÃsticos e/ou emprego do humor, para permitir facilmente ao leitor reconhecer o discurso absurdo. O Joel não quis emular o Machado. Seu experimento foi mais sério e inovador, procurando traçar um sofisma ou silogismo erÃstico, imitando um discurso de propaganda totalitária para observar a reação dos leitores. Parabéns Joel!
Arrã. É nóis lendo o *experimentador", achando que é jornalismo? Sem ter sequer assinado um termo de consentimento? Tá parecendo médico Bozofrênico experimentando tratamento loki sem aval de comitê de ética...
Estamos de acordo que não foi ironia, foi um tipo de trapaça. Mas não cabe os parabéns, porque as reações não confirmaram os preconceitos do colunista, muito pelo contrário...
'...como colar um aviso de conteúdo duvidoso, indicar links para informação confiável...' pode ser uma boa ideia. O cigarro por exemplo não é proibido, mas seu uso caiu bastante com restrições diversas, pelas beiradas. Quanto ao artigo, a ironia só não foi evidente para quem não lê habitualmente o colunista.
Veja só, depois desse exercÃcio de ironia bocô não há como dizer que o jovem marketeiro de si mesmo de fato pensa... mas seu objetivo era esse mesmo¹
A Folha foi pioneira - entre os grande jornais - em derrubar a exigência de diploma de jornalistas. Nem internet havia. O Jogado no lixo o bacharelado em Jornalismo, hoje todo mundo é "jornalista". Escreveu qualquer merda nas redes sociais é "jornalista". DaÃ, a banalização de tudo: jornalismo sério, misturado com fake news, boatos, fofocas, difamações. E todo mundo é "jornalista". A Folha deve estar feliz em contribuir com banalização dos profissionais de Imprensa. Poucos sobreviventes, diga-se
Se a ironia não foi entendida é sinal que foi mal feita, caro Joel. Ri quando li sua coluna e nada comentei, porque do jeito que a Folha anda publicando uns negócios estranhos, só me cabou rir.
* só me coube
Por isso, da próxima vez, precisamos ter mais cuidado quando tratar da corrupção. Não adianta colocá-la na esquerda e ir embora. A idiotice toma conta quando somos superficiais. Tratemos o mundo de forma complexa. Viva a ironia.
O cara tava até outro dia na jovem klan? Não passa de um dos sete anões de narrativas, escalado pelos editores, pra tentar contrabalançar com jornalistas de fatos e dados. Devia escrever em jornal de bairro, tenta um na Mooca.
Logo, logo vão atacar nas redes a obra "O Alienista", daquele que é considerado o maior escritor brasileiro. Pura ironia, da mais fina qualidade. Mas, é preciso ser inteligente para percebe-la e entende-la. A reação ilustra um fenômeno descrito pelo sociologo ingles Frank Furedi - a im bec i l iza ção da sociedade.
O Machadão é o Machadão, né, Roberto? Comparar a "ironia de resultados" do artigo do Joel com o alienista é dar uma dianteira cavalar pro rapaz. Aliás, não precisa de handicap nenhum: sendo cria do Gianetti - é uma beleza ter um pai com esses miolos - a educação deve ter sido excelente. Dá pra fazer melhor que isso.
Devia suscitar reflexão ao autor o fato de que a barbaridade pareceu plausÃvel. Se um monte de gente não entende, mmmmm..., a ironia foi mal feita ou cabe na buraqueta da chave. Eu mesmo, por delicadeza - com a qual, obviamente, o autor não mais contará - fiz sutil observação sobre motivações e métodos de tal virada olÃmpica. Mas colunista que se dá a essas liberdades e ironias com seu sério público, não tem porque merecer delicadezas; eventualmente, a continuidade da leitura, a conferir.
Perfeito! Vou continuar lendo: se o autor quer ampliar sua popularidade, tanto junto aos lacradores politicamente corretos quanto com os liberais conservadores, serve como bússola para saber para onde vai esse BBB aberto, transmitido pela mÃdia profissional.
Quem falou em explicar? Mencionei sê-la bem feita.
Discordo, Marcos. Ironia não deve ser explicada. Mas, é preciso ser inteligente para percebe-la e entende-la.
Bela ocasião para a leitura de Richard Rorty, "Contingência, Ironia e Solidariedade". Há limites para o uso da ironia, e creio que já passamos desses limites faz alguns anos. Não há nada de irônico na vida de milhões de desempregados e dos precarizados que trabalham via aplicativos. Talvez o cinismo seja o fato a ser observado aqui no Brasil.
Opa, dedo no'zóio, seu Mathias, boa! Subscrevo sua clara e bem-educada análise, se me permite.
Felizmente era ironia. Não fosse, eu teria que dar um jeito de conseguir um órgão de algum ancap para pagar a aposta. Aliás, quer vender uma parte do fÃgado, Joel?
Parte não entende ironia mesmo, mas muitos que leem um texto seu pela primeira vez pode não ter os elementos pra saber que é ironia...
Eu caà no "golpe" da sua ironia por uma leitura apressada. Ainda não me perdoei, rssss.
Ah, nao se preocupe, VinÃcius: da forma como foi feito e discutido, tende a botar a culpa na vÃtima. É truque rasteiro, mas ficou muito comum na era Bozozóica. Não carece de perdão, não, o pecador não é você.
A diversidade da folha, no momento, se expressa em dar espaço a bons jornalistas e colunistas, de um lado, e tolos insignificantes, de outro. Joel obviamente está na categoria dos tolos e insignificantes, desvalorizando a Folha e seus assinantes.
Putz! Esse texto também é ironia, né, Joel?! Fala a verdade... Não conto pra ninguém!
Hahahahah, ótema! Haha!
Joel ainda é jovem e, com certeza, terá tempo pra descobrir que ironia não é pra qualquer um. Ironia é uma arte que não se aprende; ou se sabe, ou não. Ele acha que a repercussão se deve às virtudes do texto. Está enganado.
Uia, e esse foi o primeiro comentário. Tivera eu o lido antes, nem precisava do meu...
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