Hélio Schwartsman > Putin tem razão Voltar

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  1. Jorge Severo

    "Quem planta ventos colhe tempestades". Nunca foi tão real o ditado, quando a Ucrânia, querendo se tornar uma Dinamarca ou Suécia, aceitou ser incluída na OTAN, desafiou a Rússia, confiou nos EUA e achou que o Putin estava blefando. Deu com os burros n'água, é a única responsável pela tragédia de seu povo. Putin vai vencer, os EUA e a OTAN não intervirão e tudo poderia ter sido feito diplomaticamente. O resto é narrativa de perdedor o que a imprensa ocidental publica.

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  2. Mozart Cabral

    O Governo Putin tem razão ao invadir o país pacífico Ucrânia assassinando a população civil à queima roupa, bombardiando hospitais, escolas etc. causando terrorismo de Estado?! Desrespeitando a sua autonomia e soberania? Será que este autor sabe o que é Direito Internacional? Crimes de Guerra?

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  3. Felipe Vasconcelos

    Os EUA e a OTAN não reconheceram as reivindicações da Rússia simplesmente porque não queriam aceitar a perda de sua hegemonia global, isto é, uma perda de prestígio que significa a concretização de um mundo multipolar.

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  4. Evandro Loes

    Ninguém tem nada contra a Rússia, desde que ela jogue dentro das regras internacionais, às quais ela mesma é signatária na constituição da ONU. A Ucrânia, além de um país soberano e pacífico, entregou suas armas nucleares, no fim da URSS, em troca da paz e boa convivência com a Rússia. Questões geopolíticas devem ser resolvidas com diplomacia. Eu posso até não concordar com um vizinho meu, mas perco totalmente a razão se entrar na casa dele a mão armada para exigir que minha ideia prevaleça.

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  5. ARI VARGAS LEAL

    Ôo comentarista de araque. Você "combinou com os russos". Mas esqueceu de combinar com a Ucrânia. Cuba permitiu o uso do seu território e os EUA bloquearam o mar no entorno. Não invadiram, nem mataram cubanos. Faz a conta de novo.

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    1. Dalton Matzenbacher Chicon

      Ele não se refere ao método nem à consequëncia, mas tão somente à motivação. Faz a leitura e o raciocínio de novo.

  6. FERNANDO SANTOS

    Por que com a Rússia deveria ser diferente? Porque são realidades diferentes, tanto no que diz respeito ao contexto histórico, quanto aos tratados que se seguiram ao episódio de Cuba, com garantias de não proliferação de armas e limitação do uso. Sem falar que não houve invasão dos EUA a Cuba. Tudo foi resolvido por negociações. Então a autodeterminação dos povos valeria para todos, exceto para Ucrânia, senhor Hélio Schwartsman? Embora o considere um bom colunista, esperava mais.

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    1. Ricardo Candido de Araujo

      Como? "Não houve invasão dos EUA a Cuba"? A Baía dos Porcos, um ano antes e principal motor da ideia dos mísseis, foi o que, passeio turístico? Quem está distorcendo a História é você, não o colunista, que apenas cumpre seu papel ao buscar olhar as razões do outro lado.

  7. Manoel Messias Borges de Araujo Filho

    Caro SCHWARTSMAN, concordo com com a segunda parte de sua análise, discordo da primeira que segue a mídia hegemônica, que está funcionado como porta voz da Casa Branca, o que é lamentável. Como lembrado, a acusação do Biden teve uma resposta do Putin onde ele citou todos os crimes e as todas guerras feitas pelo EUA, apenas para defender empresas americanas e interesses geopolíticos, dá uma olhada resposta.

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  8. Ezequias De Lima

    Vejam que diferença do artigo do Helio Schwarsman (mostrando as preocupações da Rússia com o expansionismo da OTAN) e do besteirol do Martin Wolf; esperar o que do “jornalismo” dos EUA em tempos de guerra? Em uma palavra: pavoroso! A FSP poderia prestar um favor a nós leitores e, reproduzir o que o Martin Wolf escreveu sobre a invasão do Iraque (um país inocente de abrigar terroristas da Al Qaeda) pelos EUA, à procura de ‘armas de destruição em massa’. Acharam as tais armas? Thank you.

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  9. Luis Amauri Leprevost

    Acredito que no ocidente ainda somos muito "pobres" de informação sobre essa região do mundo. Ora por distanciamento físico, ora por interesses das linhas predominantemente por aqui.

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  10. Daniel Choma

    Boa análise do conflito e dos atores envolvidos. O desafio agora é impedir uma guerra nuclear.

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  11. ANTONIO CARLOS GOMES DE OLIVEIRA

    Putin , com essa guerra contra Ucrânia, vai libertar a Europa do domínio norte-americano, embora a mídia atlanticista seja reticente aa essa realidade, mas, terá que aceitar os fatos..

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    1. Manoel Messias Borges de Araujo Filho

      Não entendo como a Europa aceita ser bucha de canhão para os interesse dos EUA, as sanções irão prejudicar a Europa e afetará o mundo inteiro, não só a Rússia. A guerra no extremo é entre os EUA e a Rússia, O mundo que iria crescer 4% tentando se recuperar da pandemia não deve mais crescer com as crise de energia, commodities e financeira. Seremos afetados negativamente e aqui estamos comemorando as sanções. Quando a gasolina, a energia e fertilizantes faltarem vamos comemorar?

  12. Miguel Magalhaes

    Perguntinhas ao autor dessa matéria : a Ucrânia é um país soberano? Tem direito à integralidade territorial? Países soberanos podem fazer suas próprias escolhas em política externa? Antes de escrever bobagens e se alinhar à uma kleptocracia autocrata, não seria melhor fingir que estudou melhor o assunto, talvez até sob mais de um ângulo, como deve fazer um bom jornalista?

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    1. Manoel Messias Borges de Araujo Filho

      Tal qual a liberdade individual acaba quando afeta a do outro, um país tem autonomia, mas se sua decisão considerando a geopolítica , torna o país uma ameaça para outro país, ele vai ter que responder pela sua decisão. Se a Ucrânia não desejasse entrar para a OTAN e possibilitar a instalação de bases militares em seu país, não existiria esta guerra, cuja consequência pode provocar uma terceira guerra mundial, não se compara ao Brasil invadir o Uruguai.

    2. Luis Nascentes

      Perfeito Miguel. Autodeterminação dos povos. E o povo ucraniano está mais de determinado a defender sua visão do país que querem para si!!!

  13. jose luiz barcellos

    Não é bem assim. A OTAN não disse que iria receber a Ucrânia. Apenas se reservou ao direito de fazê-lo. Do contrario!!, estaria abrindo mão da soberania em favor da Russia, curvando-se à chantagem. Diante da incerteza, inerente a um mundo de Estados soberanos , Putin resolveu invadir e eliminar a soberania de outro Estado. Invadiu para ter certeza de q a Ucrânia jamais celebrará o tratado. Isso é justo ? É juridico ? Esta de acordo com a ordem internacional?

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  14. Luiz Carlos Silva da Cunha

    E o leão rugiu.

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  15. marenildes silva

    seres humanos: quanto mais conheço, mais estimo os animais ditos irracionais.

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  16. ANTONIO CARLOS GOMES DE OLIVEIRA

    Pífio comentário.O articulista deveria estudar melhor a Rússia e a reivindicação de Putin. Repetir a mídia atlantista e ridiculo, portanto, incongruente em seu mérito. O que está existindo no conflito e a tentativa norte-americana de obstruir o fornecimento do gás russo aa Europa e esconder o roubo que o filho de Biden praticou na Ucrânia.Esse e um dos méritos do conflito.O outro é que os Estados Unidos enganaram a antiga URSS e não cumpriram o acordo protocolo de Minsk.

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    1. Joseberto R Cruz

      A questão ali é de doutrina econômica, que aliás foi superada com a queda do muro de Berlim, e o afastamento da Rússia, do comunismo. Hoje, o ex agente da KGB, revivendo o sabor da Guerra Fria, ameaça o mundo com uma Guerra Quente.

    2. Joseberto R Cruz

      Em Cuba/1962, os EUA apenas bloquearam a Baia para impedir a chegada dos mísseis à Cuba... Americanos não jogaram bombas em Cubanos, e até os acolhe como refugiados políticos.

    3. Joseberto R Cruz

      Ô Antonio Carlos, pare e pense se vc não está sendo ggrotescco junto com o Hélio.

    4. Joseberto R Cruz

      Ô Antonio Carlos, pare e pense se vc não está sendo incauto junto com o articulista. Em Cuba/1962, os EUA apenas bloquearam a Baia para impedir a chegada dos mísseis à Cuba... Americanos não jogaram bombas nos Cubanos, e até os acolhe como refugiados políticos. A questão ali é de doutrina econômica, que aliás foi superada com a queda do muro

    5. Mauro Sergio

      Tá, e isso é motivo para invalidar a soberania de um país, matar pessoas e destruir a estrurura de uma nação? Poupe-nos dessas teorias da conspiração e vá estudar.

  17. Ricardo Villas

    A OTAN é uma organização defensiva. O que o Putin quer é a recriação da União Soviética. Quer escravizar os países vizinhos e impor sua vontade à força. Para isso usa invasão cibernética e todos os tipos de chantagem e terrorismo. O Ocidente deve reagir e impedir sua tentativa de domínio da Ucrânia, país que já sofreu um holocausto (Holomodor) nas mãos dos russos comunistas!

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  18. SERGIO DIAS CANELLA

    Corrigindo: a Polônia foi destroçada como nação independente no século XVIII, quando foi dividia entre a Prússia, Rússia e Império Habsburgo.

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  19. SERGIO DIAS CANELLA

    Em toda essa história está sendo esquecido o desejo dos países do Leste europeu de se defenderem da Rússia. Países que historicamente estiveram sobre a opressão dos impérios Russo e Soviético. Notadamente a Polônia, destroçada como país no século XVII,ressurgindo como nação independente somente após a Primeira Guerra Mundial, para depois padecer por mais de 40 anos da dominação imposta pela URSS. A Ucrânia sabe que a Rússia nunca foi confiável para os vizinhos.

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    1. LUCIANO RUBEMPRE

      Ponto fulcral

    2. Joseberto R Cruz

      Mandou bem!!

  20. José Cardoso

    Acho que as motivações geo-políticas são exageradas. O principal alvo do Putin, é o público interno. Mostrar-se forte ajuda bastante no apoio político, e o czar russo sabe disso desde o conflito na Chechênia que o catapultou para o Kremlin. Por enquanto está faturando até com o aumento do petróleo por conta da crise.

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  21. THYRSO DE CARVALHO JUNIOR

    Concordo com a perspectiva do colunista. Embora o caso de Cuba tenha diferenças fundamentais: ali tratava-se d mísseis d própria URSS, em plena guerra fria; a Ucrânia pretende integrar a OTAN. Nada justifica, porém, OTAN buscar ampliar sua área d influência. Putin usa esse pretexto p dominar militarmente a região. Não é prudente uma corrida armamentista ou conflito armado na Europa. Os movimentos deveriam ser em direção à distensão, pela diplomacia (caso ChinaxTaiwan), não d política pela guerra

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  22. Nilton Silva

    A Ucrânia caiu na conversa de americanos e russos e se desfez das armas nucleares que detinha por conta do fim da união soviética. Se ainda fosse uma potência nuclear a conversa seria em outro nível.

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    1. Peter Janos Wechsler

      Para eles Chernobyl foi o suficiente.

  23. Claudio Belodi

    A inveja mata. Sendo Putin um dirigente tóxico pelo poder, o que dizer do desejo de Lula ds perpetuar-se no pode. Não é muito diferente.

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    1. Ricardo Candido de Araujo

      Essa fixação de vocês pelo PT e por Lula... Nem Freud conseguiria explicar direito. Quando pararão com a baboseira de "Lula querer se perpetuar no poder", de resto intenção de todo grupo político em todo lugar do mundo? E sendo assim, o PSDB em SP há quase três décadas é o que?

    2. José Bueno

      Que conversa fiada, Cláudio!

    3. marenildes silva

      bela constatação! concordo!

    4. Peter Janos Wechsler

      É bem diferente. Um foi oficial de alta patente da temida KGB. O outro é o outro, figura de opereta.

  24. Peter Janos Wechsler

    É uma situação complicada. Os russos dificilmente podem esquecer que durante a segunda guerra mundial as tropas nazistas foram recebidas com aplauso e festas na Ucrânia. Os primeiros grandes massacres do holocausto também ocorreram neste território com o apoio da população local às tropas nazistas. O passado pesa. A desconfiança russa é bem compreensível.

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    1. Peter Janos Wechsler

      Há implicações. Este tratado (Nichtangriffspakt) foi a carta branca para a invasão da Polônia pela Alemanha. Praticamente um salvo-conduto para agressão.

    2. Ricardo Candido de Araujo

      Mauro Sérgio, não houve aliança entre a URSS e a Alemanha nos anos 30, houve Tratado de Não-Agressão, bem diferente de aliança. E se estudasse melhor História saberia que Stálin estava aberto à tratado com quem quer que fosse. França e Inglaterra cochilaram, até meio que desdenharam, em especial por conta da direita francesa, e a Alemanha foi mais rápida, só isso.

    3. Mauro Sergio

      Não se esqueça de que os soviéticos se aliaram primeiramente a Hitler, mudando de posição somente após a facada nas costas da operação Barbarossa. Eles estavam em guerra com a Finlândia e também queriam novamente uma fatia da Polônia. O russos sendo russos.

    4. Peter Janos Wechsler

      Sim, Ricardo/Henrique. É um fato histórico. Quase dois milhões de ucranianos morreram de fome. Mas a colaboração na matança de judeus ucranianos, entusiasticamente apoiada pelos ucranianos, nada tinha a ver com isso.

    5. Ricardo Ferreira

      Os ucranianos receberam bem os nazistas, porque os consideravam uma força de libertação. Libertação da fome, que a então URSS fez com que passassem. Era o objetivo de Stalin fazer com que a Ucrânia passasse fome.

    6. HENRIQUE LEAL VIANNA

      Os nazistas foram recebidos com festa na Ucrânia por um fato: Holodomor. Milhões pereceram de fome por causa do Stalin. É considerado um genocídio. No caso o temor ucraniano é explicado

  25. ANTONIO AUGUSTO GARCIA DE FREITAS

    Perfeito. Putin nem pede a Ucrania "dele". Só pede que seja neutra. Dado que todas as invasões e quebras de tratado que - desde a época dos ksares -passaram por este "corredor" é perfeitamente razoável a demanda do Putin. Seria como a Russia ter bases ( como a Russia citou) em Cuba ou Venezuela. Mas Biden ( tinha gente que acreditava nas imbecilidades do Trump, hehehehe)um Sr da Guerra classico e feroz põe gasolina no incendio, contrariando os Europeus seus aliados.

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    1. Jurema Pimenta

      Ótima análise, sem esquecer que guerra interessa muito aos EUA além das sanções que estão impondo sobre a Rússia para, com certeza, preservar a hegemonia americana. E temos ainda o interesse na venda de gás de xisto ... Horror

  26. Marcos Benassi

    Excelente a discussão levantada pelo texto, até aqui deu gosto. Ruim, mesmo, só a sençura hidiota. Notei que a menção ao nome do seu FFFFrrrrias causou o bloqueio de um post. Ninguém quer que o antepassado seja eventualmente ofendido, mas será que não estamos entrando no território do ridículo? Seu Mariante, reflete aí, por gentileza.

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  27. Marcos Benassi

    Ai, ai, qual termo esse script de sençura terá encontrado em meu post tão educadinho? Muito mais racional do que o Putin e os demais participantes do imbróglio aqui relatado... Acaba logo com isso, folha, tá dando no ssssaaaaco e desmerecendo a herança do seu Frias. [Metasençura: a reclamação foi sençurada! Hahahahah!]

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  28. Marcos Benassi

    Caro Hélio, creio que a questão tenha sido colocada de modo inadequado. Se a afirmativa fosse "a preocupação do russo é legítima", eu não hesitaria em dizer "sim, é". Entretanto, "perfeitamente razoável", não creio: como produto da razão, a movimentação militar que ameaça concretamente toda uma região hiperpopulosa - e, mais abstratamente, o equilíbrio mundial - é a antítese do racional. Até porque, não consta que a adesão à Otan, além de complexa, implicasse em belicismos como mísseis à porta.

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  29. Flavio Colker

    Tampouco a Polonia e a Alemanha querem tropas russas na Ucrania, ora bolas. Essa é a questão: uma Ucrania desmilitarizada. O texto não está errado mas eu diria que faltam uma ou duas laudas.

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  30. Flavio Colker

    Os rebeldes do dumb ass? A piada mais pronta da historia.

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    1. Marcos Benassi

      Céus, é a tragédia engraçada...

  31. Luiz Candido Borges

    A "moderação" da Folha evoluiu... Não trata apenas de palavras, mas de ideias. Um texto escrito em português impecável e sem nenhum termo grosseiro pode ir para a moderação, mas esta não é tudo, depois ainda pode ser retirado por "violar as normas". Quais são estas, só falar coisas agradáveis? Vou traduzir o texto de "Noviça Rebelde", excluindo os problemas da família Von Trapp, é claro. Melhor: vou colocar as falas de um comercial de margarina!

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    1. Marcos Benassi

      Escrevi um desses, meus caros, e empacou. Ai escrevi uma recramação, que empacou idem! Hahahahah! Seu FFFrrrias, vem puxar o dedão do pé de sua descendência, por favor!

    2. Robson Simões

      Exatamente. Está impossível escrever um comentário e este não ser encaminhado para a "moderação" mesmo com palavras corriqueiras do nosso linguajar. Já que existe também uma censura de ideias é melhor acabar com esta opção . Irritante.

  32. Eduardo Giuliani

    Boa análise com visão do contexto internacional de maneira realista.

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  33. Andre Paulino de Lima

    Concordo com o Hélio, em termos gerais, mas eu não ficaria decepcionado se Bolsonaro decidisse não tocar no assunto na próxima visita oficial à Rússia. A relação entre EUA e Rússia é cheio de complicações e fatos pouco conhecidos fora da academia. Eu gosto muito -- e recomendo -- de uma palestra que o jornalista Vladimir Pozner (que tem idadania americana e russa) deu em Yale em 2018. Ele defende a ideia de compromisso entre as partes.

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  34. Hernandez Piras Batista

    O erro primário do colunista é tomar os propósitos de Putin pelo que ele diz. No caso da Ucrânia, ele não quer impedir a expansão da OTAN, mas reduzir a Ucrânia a um Estado vassalo. Ele já chegou a negar que a Ucrânia seja um país: do que o colunista precisa a mais para perceber isso? Fraquíssimo!

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    1. Rafael Pimenta

      Ucrânia, Rússia e Bielorrússia são um mesmo povo. Kiev, inclusive, foi o gérmen do Império Russo (Rússia Kievana). Muitos ucranianos consideram-se russos. O que houve na Criméia foi um referendo, no qual quase 98% da população manifestou sua vontade de união com a Rússia. Quem trata outros povos como vassalo são os americanos. Estude um pouco colega.

  35. Waltovânio Vasconcelos

    É de simples solução. Chame o Lula para intermediar essa conversa. Vai ser rápido. Simples assim...

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    1. José Bueno

      Chame o Lula, de novo! O diplomata do governo Lula acertou um acordo de paz com o Iran, reconhecido no mundo inteiro. Os Estados Unidos, porém, recusaram, mas, logo em seguida, propuseram o mesmo, que foi, então, assinado, agora em nome deles. O diplomata lulista Celso Amorim foi eleito o melhor diplomata daquele ano.

    2. José Bueno

      Chame o Lula, de novo! O diplomata do governo Lula acertou um acordo de paz com o Iran, reconhecido no mundo inteiro. Os Estados Unidos, porém, recusaram, mas, logo em seguida, propuseram o mesmo, que foi, então, assinado, agora em nome deles. O diplomata lulista Celso Amorim foi eleito o melhor diplomata daquele ano.

  36. luiz jose almeida fayad

    Assim não dá para ser feliz.

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  37. luiz jose almeida fayad

    Tenham a santa paciência o que no comentário há para censurar?

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    1. Marcos Benassi

      Hahahahah, hoje tá chato pra Baralho!

  38. luiz jose almeida fayad

    Concordo com você,Hélio.Devido ao imperialismo cultural americano nós temos a tendência de ficar ao lado dos EUA.Mas se analisarmos friamente a questão quem é que vai querer um vizinho de cerca armado até os dentes?

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    1. Dr Flanelinha B

      Nao entendi o raciocinio tortuoso. Querer entrar para a OTAN é estar armado ate os dentes? Ora, quem esta armado ate os dentes e demonstrando que nao hesitaria em atacar é a Russia! Se o presidente atual da Ucrania é verdadeiramente um fantoche da CIA, Como algumas teorias indicam, Basta aguardar a proxima eleicao. Lembremos que o ex da Ucrania era pro Russia.

  39. Matheus de Magalhães Battistoni

    É a nova crise dos mísseis, mesmo. Melhor recuar. Putin vai acabar sendo envenenado.

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  40. Luiz Candido Borges

    Concordo com a tese principal, mas discordo do trecho "...ninguém tem interesse num conflito de verdade". Os EUA têm sim, desde que se mantenha limitado às armas convencionais. Uma Ucrânia separada em "ocidental" ocupada por tropas da OTAN (90% americanas...) e uma "oriental", ocupada pela Rússia, seria perfeita para seus intentos de marginalizar a Rússia tanto ou mais do que a URSS, a Guerra Fria 2.0. Os povos sofrerão? Ora, os negócios prosperarão e a América se sentirá "mais segura"...

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    1. Luiz Candido Borges

      Bruno e Camila, é isso aí, seus posts são complementares e explicam a situação atual da Europa. Os EUA sempre saíram pelo mundo afora fazendo e desfazendo a seu bel-prazer. Quando acabou a Guerra Fria e a OTAN perdeu o sentido, os EUA passou a usá-la como cúmplice em seus desvarios e clientes forçados dos seus armamentos (o F-35 é uma bomba, mas todos têm que comprar!). Mas quando a multidão de refugiados destas guerras têm que procurar um lugar para sobreviver, para onde vão? EUA? Não, Europa!

    2. Luiz Candido Borges

      Hernandez, você faz ideia do peso da indústria bélica e de outras estreitamente associadas na economia americana? Sabe do poder de pressão dos EUA sobre os demais países a partir de conceitos gerais de segurança, chegando ao ponto de considerar "inimigo dos EUA" países que não compram seus produtos ou pior, querem comprar da Rússia ou China. Tudo isso faz parte de um processo de prevalência global. Parafraseando o movimento "Não é só pelos 20 centavos", os EUA diriam "Não é só pelos 20 bilhões".

    3. Robson Simões

      Prezada Amabile , ótima resposta ao tal Hernandez . Intimidador e grosseiro.

    4. Hernandez Piras Batista

      O comentário da Amabile era "achismo", mas o seu é pura erudição, não? Imaginar que os negócios prosperarão em caso de guerra é imaginar que os EUA e a Europa se resumem à indústria bélica. O seu antiamericanismo é que se trata de um raciocínio pedestre. Vá estudar!

    5. Bruno Martins da Costa Silva

      Perfeito Camila... Quem pagou a conta da Síria foi a União Europeia... acho que isso faz parte da estratégia, assim como tentar recuperar popularidade interna. Fora disso, esse conflito é muito burro... com a China mais valente, bom seria ter a Rússia por perto... USA estão errando a década e Biden está errando tudo... se Trump voltar ao poder acho que a Europa sai da Otan e investe em exército próprio. Tabuleiro global caótico e crise ambiental... belo momento para uma onda reacionária...

    6. Camila C

      Luiz, acrescentaria ainda uma outra "vantagem" para os EUA: enfraquecer (e dividir) a União Europeia, mantendo-a sob controle. A UE vem nos últimos anos avançado a passos largos para encostar nos EUA em termos de relevância econômica e tecnológica, e recentemente tem dado passos em direção a maior autonomia militar (apesar de ainda serem muito dependentes dos sistemas americanos).

  41. Said Ahmed

    A OTAN diz que é um pacto defensivo, mas no passado atacou a Yugoslávia e a Líbia sem que estes dois países tivessem atacado qualquer país membro do pacto. Pode confiar?

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