Juliano Spyer > Qual é o custo político do preconceito? Voltar
Comente este texto
Leia Mais
O assistencialismo das igrejas evangélicas faz parte do modelo de negócios. Entra como custo, porém traz lucro - e muito! Além do mais, oferece oportunidades polÃticas. Que essas igrejas crescem onde há abandono pelo Estado já sabemos, mas a pergunta é: esse abandono interessa ou não à s igrejas? Gostaria de ver pesquisas para saber se as regiões que mais elegem polÃticos evangélicos (p.ex., a Baixada Fluminense) melhoraram as condições de vida dos seus cidadãos...
Realmente não existe hierarquia na estruturas evangélicas radicais nas igrejas da atualidade ? quem são os obreiros , as moças uniformizadas que mais parecem comissárias de voo ?
O que Ricardo Mariano ( PUC - SP) escreve sobre as pentecolstais ?
Pra mim nunca foi o caso de qualquer preconceito em relação ao que entendemos como pobreza no Brasil. Confio no meu discernimento para compreender que a pobreza no Brasil é consequência da colonização que nos colocou na periferia do capitalismo. O fato é que a pobreza é um problema colossal que não foi resolvido dando espaço para manipuladores de plantão. É importante dar lugar polÃtico a quem vive seu cotidiano como vive um pobre. Saber o que está faltando e procurar resolver.
Pra mim nunca foi qualquer preconceito em relação ao que entendemos como pobreza no Brasil. Confio no meu discernimento para compreender que a pobreza no Brasil é consequência da colonização que nos colocou na periferia do capitalismo. O que de é fato é que a pobreza é um problema colossal que não foi resolvido o que dá espaço para manipuladores de plantão.
É muito difÃcil entender uma ideologia que só vê o mundo em preto e branco. Que inferniza a vida de homossexuais e pessoas com religião de matriz africana, que perturba o sossego da vizinhança com suas cantorias, que rejeita a ciência, que fanatiza, que faz do fundamentalismo religioso método de conquista de adeptos, que vê o sexo como algo sujo, que, ao contrário de libertar, tira a lucidez das pessoas.
Queria ver se ao invés de falar igrejinha católica ali no começo, ele usasse igrejinha evangélica. Diminuir o catolicismo é menos ofensivo do que diminuir outras concepções religiosas? Essa provocação é só para pontuar,pois mesmo sendo católico atuante não me senti diminuÃdo. Mas de fosse o contrário... Hahaha.
Eu ouvi um pastor dizer que era muito difÃcil evangelizar em lugares mais ricos e que em lugares pobres e abandonados bastava subir num tamborete e chamar os transeuntes de “meus irmãos...”. Outro fato a considerar é a forma dos cultos nas igrejas católicas e nas evangélicas. Nessas os fiéis participam dos cultos, seja nas pregações, seja na organizações e há eventos sociais entre eles. Está forma acaba exigindo maior compromisso dos fiéis e a igreja vira tb um clube social.
Leia-se mais, em vez de menos.
Por outro lado, nas igrejas católicas, há uma hierarquia e, ainda, historicamente está hierarquia era intimamente ligada às classes dominantes e alheia à vida dos menos desfavorecidos.
Eu não sei se devido à crise econômica ou à Covid houve uma estagnação ou queda do crescimento de evangélicos no paÃs. Pelas caracterÃsticas destas igrejas elas precisam de uma mobilização sem tréguas dos fiéis, de engajamento completo nos cultos. O distanciamento social quebrou este engajamento e a crise econômica diminui o faturamento das igrejas. Outro fato que afetou este crescimento foi a doença da Covid em si mesma que desnudou o propalado e falso poder de cura dos pastores.
No meu ponto de vista, as igrejas evangélicas atingiram o teto de crescimento e estancou a queda dos católicos. Penso que pode crescer os agnósticos, espÃritas e outras vertentes religiosas. Com o envolvimento na polÃtica, os evangélicos perderam o apelo do diferente, do integro, do sacro...Com a teoria da prosperidade, a religião passou a ter como meta a ascensão social, Deus funcionando como Coach de busca de produtividade. DaÃ, a ojeriza dos pastores à esquerda....
Induzir pobres a pagar dÃzimo para garantir vaga no céu é, no mÃnimo, uma monstruosidade. É a exploração da miséria cultural de uma população que mal possui recursos para sobreviver. Conheci uma senhora que vende salgadinhos na rua para arrecadar dinheiro para o pastor. Talvez o nobre pesquisador possa esclarecer uma dúvida: para onde irão os um bilhão e meio de chineses que nunca contribuÃram?
'...comparou a separação entre brasileiros das camadas médias e altas e o "Zé Povinho" com o apartheid...' depende do tipo de emprego dessas pessoas de classe média e alta. Em fábricas, no comércio e na construção civil o contato é diário com a classe trabalhadora, inclusive com os crentes. Mas quem trabalha em escritórios, sem contato direto com com o público, realmente pode viver num mundo à parte.
O perfil sócio-religioso de nossa sociedade reflete "la marque de La Trahison des Clercs", de que tratou Julien Benda, no caso da corrupção do PEB-Partido das Empreiteiras e dos Banqueiros (nome fantasia PT). Não compreendem o "Amar a Deus sobre todas as coisas e o próximo como a si mesmo" a que nos exortou Jesus, o Cristo, e amam mais ao partido que a nossa gente. Namastê!
Sou evangélico e de esquerda! Como tenho sofrido com meus pastores pregando ódio! Como a igreja "endireitou"! Meu Deus , tem hora que começo a pensar se estou certo ou errado! Sei que está difÃcil ouvir tanta asneira. Lembro_me do dia em que o Lula foi solto e eu não me contendo de alegria, ver dois pastores subir no púlpito com uma Bandeira do Brasil em sinal de protesto e dizendo que nossa bandeira nunca será vermelha! Quase vomitei! Foi horrÃvel!
Prezado Antônio. Eu me solidarizo com sua angústia. Saiba que partilho do mesmÃssimo dilema.
Lula solto é uma coisa bandeira vermelha é outra coisa. Uma reflete as fragilidades de nossas instituições. Moro não condenou só Lula mas diversos "benfeitores" e suas decisões foram confirmadas por 10 Magistrados de carreira e infirmadas por 03 Ministros polÃticos apenas referendados por seus pares. O PT ( nome fantasia) é PEB-Partido das Empreiteiras e dos Banqueiros. Nomina-lo como de esquerda é estratégia para aglutinar aliados polÃticos a favor de Bolsonaro. Deus nos ilumine! Namastê!
Tenho pena de um grupo que, em troca de migalhas e apoio psicológico, paga dÃzimo e é facilmente manipulado com os mais bizarros argumentos, mentiras e ameaças a votar coletivamente, contra seus próprios interesses, em qualquer um, inclusive um louco desprepado. O brasileiro precisa mesmo é de educação. Vou acompanhar esse colunista por algum tempo, mas sua opinião de que os gdes enganadores não influenciam pastores de esquina não convence ninguém, tanto é que votaram todos na aberração.
Acho natural a esquerda ter esse tipo de preconceito. O que é mais classista, elitista e preconceituoso do que a Esquerda?
* classe dominante
Perfeito! Os que se dizem esquerdistas são os mais preconceituosos, julgam-por uma visão distorcida de si mesmos- inferiores os que não lhe são iguais não só culturalmente, mas também social e economicamente, e aqueles que sob este aspecto lhe são superiores, cuidam de denegrir-lhes a imagem acusando-os de opressores ou pertencentes a 'tal de classe dominte". Nunca os que com impostos lhe dão os empregos! Superiores a si só o Estado. Namastê!
Um grupo tão amplo não pode ser tratado de forma homogênea. Atribuir ao preconceito contra os evangélicos o apoio à Bolsonaro me parece porém um tanto simplista e superficial. Aspecto preocupante da religião é seu exclusivismo, no qual somente aquele que adere a ela é digno de ajuda e salvação. Isso molda um grupo fechado e altamente sensÃvel a manipulações de toda espécie. Não se deve demonizar essa religião, mas não é possÃvel negar o efeito deletério de seus representantes na polÃtica.
As religiões são fontes ( não exclusivas) de sabedoria, esta que é condição "sine que nom" para o bem viver e a felicidade terrena possÃvel Não podem jamais serem confundidas com as estruturas de poder que as colocam em movimento e que refletem mais as imperfeições humanas do que as virtudes por elas proclamadas para a aquisição da verdadeira liberdade. Que Deus nos ilumine a todos a todos e abraços fraternos em agnósticos e ateus! Namastê!
Estudioso que não cita a alienação que essas igrejas promovem nas pessoas, negando suas raÃzes, falsificando eventos históricos, ameaçando as mentes com a "presença" do demônio (satanás, you name it!) no destino do crente... e nos "inimigos" convenientemente criados para o "combate"... enquanto seus bispos e polÃticos rapinam os cofres... eleitoralmente! Cada vez mais, buscam por as mãos nos orçamentos com a desculpa manjada de "combate ao comunismo, à destruição da famÃlia, à mamadeira..."
Isto a que você se refere nada tem a ver com religião, como explico acima. Reflete antes as imperfeições, incoerências e contradições humanas, como as que o ocorrem na polÃtica-partidária, de que é exemplo marcante o PEB-Partido das Empreiteiras e dos Banqueiros (nome fantasia PT) que, além de nada ter feito pelos trabalhadores,nem segundo menos na Jornada de Trabalho, ainda deve 23 milhões de reais a seus empregados entre FGTS e Previdência. Namastê!
Cassio, voce falou tudo, eles trazem dolares dentro de Biblia, chutam santa em programa de TV, atacam centros de culto Afro Brasileiro, ameacam seus seguidores, vendem lote no ceu ( com escritura passada) e se dizem vitimas de preconceito? Vamos agora debater o que foi que a uma certa igreja andou fazendo em Angola que o nosso presidente da republica tentou mandar um emissario para resolver.
Busca
De que você precisa?
Fale com o Agora
Tire suas dúvidas, mande sua reclamação e fale com a redação.
Juliano Spyer > Qual é o custo político do preconceito? Voltar
Comente este texto