Conrado Hübner Mendes > A arte de desobedecer ao STF Voltar
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quando decisoes do Supremo ja nao sao mais acatadas pelas 'autoridades' significa tristemente que a democracia acabou; resta aguardar qual general vai dar a ordem para esvaziarem o recinto para a devida ocupaçao pelas patriotas milicias vitoriosas...
Com a criação da primeira e segunda turmas o STF completou sua desfiguração constitucional e contribuiu decisivamente para sua desmoralização. As decisões de qualquer das duas turmas não podem ter o valor de um tribunal superior. O STF é uno ou não é STF.
Mergulhamos no reino da anomia e o STF faz cara de paisagem. De vez em quando faz pose de brabo e ninguém dá atenção. Enquanto isso, um mantra repete-se sem parar: as instituições estão funcionando. Estão de fato?
Uma alma boa e justa sopraria nos devidos ouvidos sobre a coluna de hoje.
Se é o guardião da constituição de verdade,precisa puxar o freio da justiça para conter a velocidade avassaladora com que o desgoverno do mito atropela as instituições democráticas.
E tem também o André do Rap, que prometeu se reapresentar ao "guardião da constituição" e escafedeu-se.
Perfeito. Pesa ainda contra a corte o fato de ter apoiado de forma irrestrita a operação lava jato por um tempo, para depois, sem maiores explicações, passar a condená-la.
Realmente, a situação está feia.
Ou seja, aquela frase de que no Brasil a justiça é só para P, P e P nunca foi tão atual.
A complacência de Barroso diante da desobediência das Forças Armadas é de fato um escândalo. Quanto ao Toffoli, bem, o que esperar desse sujeito?
Análise perfeita deste momento desastroso de nossas instituições.
Não existe sociedade civilizada sem respeito à "norma jurÃdica fundamental"; seu conceito é deveras simples: é necessário que, numa democracia, os atores sociais respeitem as normas jurÃdicas. Sem isto, resta apenas a barbárie. Também podemos chamar de Brasil.
Cássio com k
Mestre Conrado arrasando como sempre! Justiça no Brasil só para pretos, pardos e pobres, os Supremos são ajuntamentos polÃticos, de conveniência, recheados de cassios com o, gilmares e por aà se vai!
Perfeito! Triste. Constrangedor. Pelo menos o golpe de 2o plano está denunciado agora .
Ilustre Professor Mendes; mano Hübner, carÃssimo; Conradão, mermão: mais uma dessas e eu ajoelho na sua frente e vou passar vergonha na tietagem. Sem tirar nem pôr. Melhor conjugando, "pusestes, tirastes e ardestes", porque foi a seco, e com justiça. "Instituições funcionando" é hipnotismo bovino. Mas reconheçamos que os Supremos, em seu comportamento ciclotÃmico, vêm e vão; já o PGR e Presidas legislabósticos, só vão. Isso foi muito esperto, nem parece jogada do Bozo. Broqueou tudo.
A anestesia das instituições é reflexo da anestesia do povo. Falavam que quando a pandemia desse uma melhorada, os reis do twittaço tomariam medidas concretas contra os abusos. Quando a pandemia deu uma arrefecida, lotaram os bares, restaurantes, shows, estádios, mas o repúdio continua restrito ao Twitter.
Lá isso contém verdade, há carapuça para todos. Mas também temos que considerar o contexto: há muita barbárie simultânea, toda ela digital, sem movimento Bozofrênico na rua. Parece ser um perÃodo intermediário, que terminará com a concretude da corrida eleitoral. Aà neguinho do bozó vai ver o tamanho da discrepância na vida real.
Está havendo omissão do TSE (e PGR) no que tange à escancarada propaganda eleitoral antecipada. Quase todo dia tem "pronunciamento" de ministros celebrando os "feitos" do governo, rádios evangélicas propagandeiam lemas bolsonaristas, inaugurações fajutas transformam-se em circos eleitorais, etc.
Opa, é esse o ponto, carro Rodrigo. Eu incluo também as presidências da câmara e senado, cooptadas, umbilicais e covardes. Por óbvio, todo o corpo legislabóstico (que não é a totalidade legislativa, por óbvio; só a normal, como já disse o Nelson Rodrigues) segue as orientações dessas presidências deploráveis.
O TSE sempre foi omisso, com suas multinhas de 5 mil e suas ações de cassação de chapa 3 anos depois da eleição. Um TSE amedrontado então, nem se fala. Eles já conseguiram o que queriam, que era liberdade para desrespeitar a lei eleitoral e não sofrer nenhuma sanção.
A resposta para esse artigo é simples. Todos (os juristas e o STF) acreditam nas juras do bozo quando fala de respeitar o resultado das urnas nas eleições, acredite se quizer, eu pago para ver o que ele vai aprontar.
Pois é, de risco-zero nem os EUA podem mais se gabar.
Hahahahah, o único risco zero lá é de todo mundo se vacinar sem encher o saco! Hahahahah!
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